CP apela à mobilização pública contra aumento de violência em atos de vandalismo

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Todos os anos se somam atos de vandalismo nos comboios a nível nacional, com particular incidência na prática de graffiti, por grupos que não hesitam em exercer atos de violência contra a tripulação dos comboios para conseguir atingir o objetivo de vandalizar determinadas composições.

 

Ultimamente têm-se verificado situações de ataque aos comboios, felizmente ainda em número muito reduzido, que envolvem características de violência que cumpre atalhar e combater com decisão: indivíduos encapuçados, bloqueio de portas do comboio impedindo a sua marcha, arremesso de objetos e ameaças aos revisores, tudo com o fito de imobilizar as composições o tempo suficiente para a referida grafitagem. Esta forma de atuação coloca em sério risco a segurança da operação e de todos os envolvidos.

 

A CP, que regularmente promove expressões artísticas nos seus comboios, encontra-se particularmente à vontade para rejeitar qualquer confusão dessa atividade artística com uma grafitagem praticada com estes contornos, que configuram atos de puro vandalismo e delinquência e podem consubstanciar diversos ilícitos criminais:

- Invasão do domínio público ferroviário;

- Permanência em plena via-férrea a grafitar os comboios;

- Crime de coação, de sequestro e de dano, ofensas à integridade física colocando em risco a segurança das pessoas que se encontram a bordo.

Só este ano mais de 3 milhões de euros são gastos em vigilância e sobretudo em limpeza dos comboios. Mas cada comboio imobilizado para limpeza e / ou reparação é um comboio a menos no transporte dos milhares de clientes que todos os dias dependem dele para as suas vidas. É por isso que a CP entende que o combate a este tipo de vandalismo requer mais do que medidas reativas, e que se impõem ações fortes que inibam a sua repetição.

Nenhuma condescendência pode atenuar a obrigação de combater estas práticas de vandalização de bens públicos e ameaça à segurança das pessoas. Assim, em nome da segurança dos seus clientes e trabalhadores, e na defesa dos bens públicos colocados à sua guarda, a Empresa entende necessário ir mais além do que atualmente é possível fazer nos quadros legislativo, policial e operacional existentes. Para tanto, a CP apela à mobilização da opinião pública para uma maior condenação e intolerância perante estas práticas.

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