Eixo Ibérico para a Comunicação Pública de Ciência em análise entre Coimbra e Granada

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O Exploratório – Centro Ciência Viva de Coimbra e o Parque de las Ciencias de Granada (Espanha) estão a avaliar a possibilidade criar um Eixo Ibérico de Comunicação Pública de Ciência. As Universidades de Coimbra e Granada integram também esta aliança que prevê formar novas gerações de comunicadores de ciência.

O objetivo desta parceria ibérica será o de promover conjuntamente projetos de formação, produção expositiva e desenvolvimento de conteúdos de divulgação de ciência de âmbito internacional, com vista à exportação, sobretudo para países europeus. Para o desenvolvimento deste Eixo Ibérico de Comunicação Pública será fundamental o contributo da Universidade de Coimbra e da Universidade de Granada, instituições nas quais se integram o Exploratório de Coimbra e do Parque de las Ciencias de Granada, respetivamente.

A equipa do Exploratório – Ciência Viva Coimbra – está atualmente em Granada a avaliar possíveis projetos conjuntos a desenvolver com o Parque de las Ciencias. Paulo Trincão, diretor do Exploratório, destacou a capacidade do centro congénere espanhol em divulgar ciência através da utilização de técnicas de museologia clássicas, aliadas a meios inovadores. “Uma parceria ibérica desta natureza favorece a itinerância das produções expositivas desenvolvidas conjuntamente e permite-nos, a ambas as instituições, fortalecer a presença europeia enquanto exportadores de conteúdos científicos. Para o Exploratório é um passo importante no que toca a disseminar conhecimento e cultura científica além das fronteiras nacionais”, referiu Paulo Trincão.

Recebidos pela equipa espanhola liderada por Ernesto Páramo, o diretor do Parque de las Ciencias de Granada vê com bons olhos a parceria com o Exploratório. A constituição do referido Eixo Ibérico de Comunicação Pública de Ciência assentará em três grandes linhas de atuação: o intercâmbio e produção expositiva; o fornecimento de peças plastinadas – peças do corpo humano ou animal destinadas ao estudo científico, preservadas pela técnica de plastinação, onde os líquidos corporais humanos e animais são substituídos por materiais sintéticos, com vista à preservação dos tecidos – por parte do Laboratorio de Plastinación do Parque de las Ciencias para introdução em universidades e centros de ciência portugueses; e o desenvolvimento de ações de formação para as novas gerações de comunicadores de ciência.

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