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1 em cada 4 jovens na Europa já tiraram uma “selfie” durante a condução, de acordo com os dados sobre a distracção de novos condutores

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 - Um novo estudo efectuado pela Ford sobre a distracção de condutores revela que um em cada quatro jovens já tirou uma “selfie” ao volante, e que metade dos jovens admitiram fazê-lo enquanto conduziam 
 - O estudo efectuado na Europa a 7000 utilizadores de ‘smartphones’ entre os 18 e os 24 anos, também revelou que um em cada quatro consulta as redes sociais ou colocam ‘posts’ enquanto conduzem 
 - A Ford está actualmente a alertar para os riscos da utilização de ‘smartphones’ durante a condução no seu programa gratuito de formação de condutores “Ford Driving Skills for Life” 
 - A maioria dos inquiridos está ciente destes perigos, contudo os jovens tem uma tendência para ignorarem os riscos 
 - A maioria dos condutores do Reino Unido já tirou uma “selfie” no carro; quase todos os jovens condutores romenos afirmam terem tirado uma foto, e mais de um terço dos condutores alemães acedem às redes sociais enquanto estão ao volante 

Desde a selecção de futebol alemã campeã do mundo, a Barack Obama, Papa, e à maioria das pessoas, parece que foram todos apanhados pela crescente tendência “selfie” – auto-retratos fotografados pelos ’smartphones’.
 
O estudo efectuado revela que um em cada quatro jovens na Europa já tiraram uma “selfie” a conduzir - uma conduta muito perigosa - e quase metade dos jovens condutores admitiram ter utilizado o seu ‘smartphone’ para tirar uma fotografia ao volante. *
 
O estudo efectuado em toda a Europa a 7000 jovens utilizadores de ‘smartphones’ entre os 18 e os 24 anos, também revelou que uma em cada quatro pessoas já consultou as redes sociais ao volante e que os jovens condutores do sexo masculino são os que mais ignoraram esses riscos. Quase todos os jovens inquiridos concordaram que esse comportamento é perigoso.
 
Os acidentes de automóvel são a principal causa de morte dos jovens condutores, e a Ford, no ano passado, introduziu na Europa um prémio para o vencedor do programa “Ford Driving Skills for Life”, um programa de formação que abrangeu mais de 5000 condutores entre os 18 e os 24 anos, também disponibilizado online alcançando muitos mais jovens. Agora a Companhia pretende expandir o programa para incluir os perigos de tirar uma “selfie” e de utilizar as redes sociais durante a condução.
 
“Tirar uma “selfie” com o ‘smartphone’ tornou-se para a maioria dos jovens algo que faz parte do seu quotidiano – mas é a última coisa que deveríamos fazer atrás de um volante”, de acordo com Jim Graham, responsável pelo Programa Ford Driving Skills for Life. “ É preocupante que tantos jovens condutores tenham admitido tirar fotos enquanto conduzem, pelo que nós iremos fazer tudo o que pudermos para os alertar dos perigos, através do nosso programa de educação na condução.”
 
Já se registou este ano uma série de acidentes de automóvel, dos quais resultaram feridos e até mesmo mortes, provocados pela distracção do condutor escassos momentos antes de tirar uma “selfie”. A publicação em redes sociais de “selfies” tiradas durante a condução deu origem à criação de ‘hashtags’ que chamam a atenção para publicações, tais como #drivingselfie.
 
De acordo com o estudo, os condutores britânicos são os que mais propensão têm a tirar uma “selfie” quando estão em movimento (33%), à frente dos alemães (28%), franceses (28%), romenos (27%), italianos (26%), espanhóis (18%) e belgas (17%).
 
Os condutores alemães são os que preferem usar as redes sociais ou navegar em websites (35%), seguidos pelos do Reino Unido (32%), Bélgica (26%), Roménia (25%), França (23%), Itália (21%) e Espanha (8%).
 
Quase todos os condutores romenos admitiram ter tirado uma foto ao volante (97%), seguidos pelos alemães (55%), ingleses (43%), belgas (41%), franceses (41%), italianos (40%) e espanhóis (32%).
 
A Ford concluiu que tirar uma “selfie” ao volante pode distrair o condutor durante 14 segundos, navegar nas redes sociais pode distrair 20 segundos - tempo suficiente para que um automóvel que se desloque a 100km/h percorra uma distância equivalente a cinco campos de futebol.
 
De acordo com uma pesquisa realizada na América do Norte, pela National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA), arranjar o cabelo usando o espelho retrovisor pode distrair durante 4 segundos e efectuar uma chamada telefónica utilizando as mãos pode distrair sete segundos. **
 
“A distracção ao tentar tirar uma “selfie” coloca de imediato em risco o condutor, passageiros, peões e quaisquer outras pessoas que circulem na estrada, podendo ter consequências fatais”, disse Giordano Biserni, Presidente da Associação de Apoiantes e Amigos da Polícia de Trânsito italiana. “Conduzir em segurança requere uma concentração constante na estrada e um controlo total do veículo, algo que nos traz satisfação é o facto de estarmos a contribuir para o reforço destes princípios através do programa Ford Driving Skills for Life”.
 
Ford Driving Skills for Life foi criado nos Estados Unidos há 10 anos atrás e já treinou mais de 100 000 jovens condutores em todo o mundo. Até agora na Europa este programa foi levado a efeito na Bélgica, França, Alemanha, Itália, Roménia, Espanha e no Reino Unido.
 
No futuro, integrado no plano de treino, os participantes irão tirar uma “selfie” enquanto realizam manobras a baixa velocidade, em recintos fechados, juntamente com um instrutor.
Sob orientação especializada, irão ser ensinadas técnicas para identificar perigos, conduzir com velocidade razoável e obter noções de espaço.
 
“Os alunos poderão ficar indiferentes no início, mas ao tomarem consciência que derrubam os cones enquanto tiram uma “selfie”, fará com que entendam claramente a mensagem que pretendemos transmitir”, acrescentou Graham. “As consequências de tirar uma “selfie” ao volante são muito graves, por isso é crucial que a mensagem chegue aos jovens condutores da forma mais eficaz possível.”
 
Uma pesquisa efectuada a jovens condutores, realizada pela Ford no ano anterior, mostrou que a maioria conduziu com excesso de velocidade, quase metade comeu ou bebeu ao volante e 40% usaram o telemóvel enquanto conduziam.

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