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Como se reinventam as empresas tradicionais portuguesas perante os desafios da digitalização?

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Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Secretária de Estado da Indústria, empresários de vários setores, órgãos de comunicação social e instituições de investigação debatem o tema no dia 23 de outubro, no Porto
 
“As empresas que fazem o digital. As empresas que o digital refaz” – é este o tema que vai juntar cerca de duas centenas de pessoas na Biblioteca Almeida Garrett, no Porto, no próximo dia 23 de outubro, a partir das 10h30. Os desafios impostos pelo digital revolucionaram várias indústrias a nível mundial, nomeadamente a dos media, fizeram aparecer novas tipologias de consumidores e novos modelos de negócio para gerar receitas. As questões que se colocam perante todas estas alterações são várias: como se reinventam as empresas tradicionais portuguesas perante os desafios da digitalização? Qual é a estratégia de Portugal para a digitalização na indústria portuguesa?

A discussão vai dividir-se em duas perspetivas, por um lado as empresas que nasceram no digital representadas no debate pela Veniam, Unbabel, Feedzai, Critical Software e Farfetch, e por outro, as empresas que o digital refaz, onde vão estar presentes o jornal Público, INCM, RTP, Ikea Industry e Sonae MC.

“A revolução do digital no caso dos media, por exemplo, não é um desafio exclusivo de Portugal, mas do mundo inteiro. No debate vamos juntar várias empresas de tipologias diferentes, mas duas delas pertencentes à indústria dos media, o jornal Público e a RTP, onde as alterações provocadas pela digitalização foram imensas. Vejamos o caso dos jornais que antigamente tinham a receita assegurada pelas vendas em papel e pela publicidade que incluíam. Hoje em dia, com a internet, as novas gerações, em particular, têm muito mais interesse em aceder a informação online, de forma gratuita, o que fez com que tivesse que haver uma adaptação do modelo de negócio para garantir as receitas. O mesmo aconteceu com a RTP, que para assegurar receitas teve que se reinventar, garantindo na mesma que a missão de serviço público de televisão fosse cumprida. Mas como é que isto se faz? E quais as consequências que tem? É este o debate que queremos ter, juntando pessoas com perfis completamente diferentes, de membros do governo, a empresários e a académicos”, explica Artur Pimenta Alves, um dos organizadores do Fórum do Outono, organizado anualmente pelo Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC), e Professor Emérito da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP).

O objetivo do Fórum do Outono é o de ser um espaço de discussão pública de temas com atualidade nacional, quer do ponto de vista da economia quer das políticas públicas, em particular aqueles que são largamente influenciados pela ciência e tecnologia. No dia 23 de outubro, o debate vai contar ainda com a presença do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, na abertura, juntamente com o presidente do INESC TEC José Manuel Mendonça e do vice-reitor da Universidade do Porto Pedro Rodrigues, e da Secretária de Estado da Indústria, Ana Teresa Lehmann, no encerramento, juntamente com Pedro Guedes Oliveira, organizador principal do Fórum do INESC TEC e Professor Emérito da FEUP e João Claro, Presidente da Comissão Executiva do INESC TEC e Professor Associado da FEUP.

As intervenções convidadas vão estar a cargo de António Murta, managing partner, cofundador e CEO da Pathena, e Yike Guo, professor de Ciência da Computação no Departamento de Computação do Imperial College London e diretor fundador do Instituto de Data Science da mesma instituição.

O programa pode ser consultado em detalhe aqui: http://forumdooutono.inesctec.pt/index.php/programa/?lang=pt
As inscrições no debate, que é gratuito, podem ser feitas aqui: http://forumdooutono.inesctec.pt/index.php/inscricoes/?lang=pt
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Sobre o INESC TEC: O INESC TEC conta com mais de 30 anos de experiência em I&D e transferência de tecnologia. Com 300 doutorados, entre 700 investigadores, o INESC TEC agrega 13 centros com competências complementares e vocacionadas para o mercado internacional. No INESC TEC o saber e os resultados gerados na investigação fundamental são tipicamente aplicados em projetos de transferência de tecnologia, garantindo relevância social acrescentada e imediata. Mais informações em: http://www.inesctec.pt/

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