O mar não dá só Peixe

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Em 2050 seremos 9.800 mil milhões de pessoas no planeta Terra, o que coloca uma pressão crescente sobre os recursos e, em particular, a alimentação. A procura de carne e peixe está a aumentar, obrigando a encontrar alternativas para satisfazer o consumo de forma sustentável.

No 4.º Festival Internacional Ouriço-do-Mar da Ericeira não queremos apenas abrir o apetite para esta iguaria gastronómica. Pretendemos também refletir sobre os desafios da alimentação do futuro, para que possamos continuar a apreciar as riquezas naturais do nosso país sem comprometer a sua sustentabilidade. Os ouriços-do-mar (e não só) estão a dar os primeiros passos na reprodução em cativeiro em Portugal. Mas há outros produtos, que ainda não marcam presença habitual à mesa dos portugueses, e podem no futuro integrar a nossa dieta.

Queremos convidá-lo a descobrir, no dia 23 de março às 09h30, como é que os investigadores portugueses estão a preparar estas mudanças nos hábitos de consumo nas Jornadas Técnicas que se realizam no Auditório da Casa de Cultura Jaime Lobo e Silva na Ericeira.

Ana Pombo, que lidera o projeto de aquacultura Ouriceira Aqua, vai colocar-nos a par das últimas novidades deste projeto que visa criar as bases para o cultivo de ouriços-do-mar na região da Ericeira e em Portugal. Helena Abreu, administradora da Algaplus, e Paulo Serra Lopes, presidente da Appaqua e Algae4us vão explicar porque é que as algas são uma forte aposta da produção de aquacultura em Portugal e qual a sua importância em áreas tão diferentes como a alimentação ou a cosmética. Mercedes González-Wangermert, investigadora do CCMAR, vai dar- nos a conhecer o potencial do pepino do mar e os benefícios da produção em aquicultura face à diminuição da espécie no seu meio natural. Nuno Mendonça, diretor executivo da IEFF, apresenta- nos o projeto PlaticeMar e lança-nos o desafio do empreendedorismo na Economia do Mar.

A sessão vai ser aberta pela vereadora da câmara municipal de Mafra, Célia Batalha Fernandes, que irá abordar a mais-valia do ouriço como valor gastronómico e territorial da região, mais especificamente da vila da Ericeira, cujo nome deriva precisamente da grande abundância de ouriços-do-mar existente na costa desta região.

A participação é gratuita e as inscrições devem ser efetuadas para o email: nnc@nunonobre.com  

Programa:
https://www.cm-mafra.pt/sites/default/files/folhetotriptico_festivaldoourico2018.pdf