CELEBRAÇÃO DOS 60 ANOS DA ALPINE EM DIEPPE: A CONCENTRAÇÃO DE TODOS OS RECORDES

Report this content

ALPINE AO LADO DAS SUAS RAÍZES
 
Desde 2012 que a Alpine vive um período de efervescência, de paixão e de criatividade. Reavivada pela comemoração dos 50 anos da Berlinette, materializado no espetacular A110-50, a renovação da Alpine começou a tomar forma através do regresso vitorioso à competição com o A450 que foi, em 2013 e 2014, Campeão Europeu de Endurance.
 
Mas o ano de 2015 constitui uma etapa marcante neste período, com as celebrações dos 60 anos da marca fundada por Jean Rédélé.
 
Para Bernard Ollivier, PDG da « Société des Automobiles Alpine », este será um fim-de-semana que ficará gravado nas memórias da saga Alpine: « Organizar, por ocasião dos 60 anos da marca, a maior concentração de apaixonados pela Alpine era uma tarefa de grande envergadura. O trabalho de mobilização de vários clubes Alpine em França, na Europa, mas também de origens mais longínquas toca-me particularmente. Foi preciso resolver inúmeros detalhes e ultrapassar um desafio logístico significativo para podermos viver um fim-de-semana inesquecível sob o signo da paixão. Um fim de semana 100% Alpine! »

HÁ 60 ANOS... NASCIA A ALPINE
 
O destino de Jean Rédélé parecia evidente. O seu universo, desde tenra idade, movimentava-se em torno das palavras automóvel, competição e Renault e, a verdade, é que o francês rapidamente se salientou, graças a uma visão vanguardista da tecnologia e da área comercial.
 
Nascido a 17 de Maio de 1922, Jean é o filho mais velho de Émile Rédélé, concessionário Renault em Dieppe. No final dos seus estudos, Jean chama a atenção da direção geral da Renault pelas suas ideias comerciais inovadoras e, com apenas 24 anos, torna-se o mais jovem concessionário em França, sucedendo ao seu pai.
 
Jean Rédélé considerava que "a competição é o melhor banco de ensaio para os modelos de série e que a vitória é o melhor argumento de venda" e por isso estreou-se nas suas primeiras provas desportivas com 28 anos.
 
Depois de uma primeira tentativa no Rali de Monte Carlo de 1950, venceu a primeira prova, o Rali de Dieppe, ao volante da nova Renault 4CV! Este sucesso, com repercussão nacional, leva a Renault a fornecer-lhe uma 4CV ‘1063’ – a versão especial para a competição – para o resto da temporada. Mas, ao mesmo tempo que ia conseguindo novos sucessos, Jean Rédélé procura melhorar as performances do seu automóvel e esta vontade leva-o até Itália, onde conhece Giovanni Michelotti, a quem encomenda um 4CV Spéciale Sport, com uma carroçaria em alumínio bem mais aerodinâmica que o modelo de origem.
 
Enquanto aguarda a entrega da sua nova "arma", Rédélé continua a carreira ao volante da ‘1063’, tendo como colega de equipa o seu amigo Louis Pons que era, também, concessionário da Renault em Paris e Etampes. Sempre à procura de melhores performances, o duo financia o desenvolvimento de uma caixa de velocidades de cinco relações, concebida por André-Georges Claude. Esta novidade permite-lhes, entre outros sucessos, vencer a respetiva categoria na célebre Mille Miglia, prova que decorre entre Brescia e Roma.
 
Em 1953, Jean Rédélé recebe finalmente a sua 4CV ‘Spéciale’ e, na prova de estreia, vence o rali de Dieppe, na frente de dois Jaguar e de um Porsche! No ano seguinte, a equipa Rédélé/Pons confirma uma terceira vitória na categoria, no Mille Miglia, e vence a Taça dos Alpes.
 
"Foi ao percorrer os Alpes na minha 4CV que mais me diverti. E por isso decidi dar a marca ´Alpine’ aos meus futuros modelos. Para que os meus clientes tivessem o mesmo prazer que eu tive", confessa, mais tarde.
 
A ideia de criar a sua própria marca não sai da cabeça de Jean Rédélé e é o sogro que o ajuda a dar esse passo. Proprietário da Grand Garage na Praça de Clichy, Charles Escoffier é um dos mais importantes concessionários Renault da época. É desta associação que nasce, a 25 de Junho de 1955, a "Société des Automobiles Alpine".

A106: O INÍCIO DE UMA FANTÁSTICA EPOPEIA
 
Ao imaginar os seus futuros automóveis, Jean Rédélé apoiava as suas ideias em princípios elementares: uma mecânica simples mas competitiva, utilizando um máximo de peças de série e uma carroçaria leve e atraente.

O primeiro protótipo, desenhado por Jean Gessalin e construído pelos irmãos Chappe, é apresentado por Charles Escoffier aos responsáveis da Renault, em Fevereiro de 1955. Mas apesar do modelo ser validado, Jean Rédélé impõe algumas alterações oriundas do 4CV, desenvolvido em conjunto com Michelotti. Este modelo passa a designar-se A106: “A” de Alpine e 106 devido ao nome de código da 4CV, que serve de "dador de orgãos".
 
Em Julho desse ano, três exemplares do Alpine A106 com as cores francesas – um azul, um branco e outro vermelho – destacam-se no estacionamento da sede da Renault, em Boulogne-Billancourt, nos arredores de Paris. E, mesmo se não morre de amores pelas linhas do primeiro Alpine, Jean Rédélé não deixa de se sentir orgulhoso por ser um construtor de automóveis.
 
Em termos mecânicos, o Alpine A106 mantém o chassis e os eixos da 4CV. O motor de quatro cilindros em linha, com 747 cm3, é proposto em duas variantes de 21 e 38 cavalos. Mas este primeiro Alpine distingue-se, sobretudo, pela carroçaria em poliéster, colada ao chassis de origem da 4CV.
 
Como opção, é possível equipar o A106 com caixa de velocidades com cinco relações, denominada ‘Claude’, ou a suspensão ‘Mille Miles’ composta por quatro amortecedores traseiros.
 
Fiel aos seus princípios de melhoria contínua – numa época em que o termo ainda não tinha entrado no vocabulário da indústria automóvel – Jean Rédélé tenta fazer evoluir o A106 e, agastado com as reticências da Chappe & Gessalin, acaba por abrir a sua própria empresa: a RDL. Esta independência traduz-se no lançamento de uma versão cabriolet, desenhada por Michelotti e apresentada no Salão de Paris em 1956 e de uma terceira variante lançada em 1958: o A106 ‘Coupé Sport’. 
 
Com 251 exemplares produzidos entre 1955 e 1960, o A106 permite a Jean Rédélé consolidar a empresa. Mas esta era apenas a primeira etapa…
 
A108: A PRIMEIRA BERLINETTE
 
Devemos falar de um A108 ou de vários A108? As variantes de carroçaria e de configurações são tantas que é difícil sintetizar a história de um modelo do qual foram produzidos 236 exemplares, entre 1958 e 1965.
 
A designação A108 surge no Salão de Paris em 1957. As carroçarias do A106 – produzido pela Chappe & Gessalin – e do cabriolé RDL foram, numa primeira fase, mantidas, pois era sob o capô que se operava a grande transformação: o motor do 4CV foi substituído pelo 845 cm3 "Ventoux" que equipava o Renault Dauphine e, posteriormente, pelo 998 cm3 do Dauphine Gordini.
 
Mas o estilo vai também evoluir a partir de um A106 desenhado por Philippe Charles, um jovem designer de 17 anos! Tendo por base o cabriolet, as óticas são cobertas com uma bolha em acrílico e a traseira é alongada para obter um perfil mais equilibrado. Este modelo, batizado de ‘berlinette’, é inscrito no Tour de France Automobile de 1960 e o sucesso é tal que esta nova imagem se impõe rapidamente em todos os modelos produzidos pela RDL.

Uma outra alteração importante ocorre em 1961, com a generalização do chassis com trave central em todos os modelos. Esta arquitetura, com uma trave central, na qual são colocadas travessas laterais para suportar os eixos dianteiro e traseiro, melhora a rigidez e a leveza do conjunto e constituirá a chave das qualidades dinâmicas dos modelos Alpine.
 
WILLYS-INTERLAGOS: O EXEMPLO DE UMA POLÍTICA DE EXPORTAÇÃO INOVADORA
 
Consciente que um desenvolvimento internacional pode potenciar o seu crescimento, Jean Rédélé propõe a parceiros industriais a construção dos seus automóveis sob licença.
 
Os Alpine são relativamente fáceis de montar, até mesmo por pessoal não qualificado e têm uma reputação de grande fiabilidade, com a mecânica oriunda do banco de órgãos da Renault.
 
Após um desaire na Bélgica – apenas 50 exemplares do A106 foram fabricadas pela empresa Small –, foi no Brasil que Rédélé encontrou uma saída. A sociedade Willys-Overland, que já fabricava o Dauphine sob licença da Renault inicia, em 1960, a fabricação do “Interlagos”, em homenagem ao circuito de velocidade. Com uma qualidade de construção sem reparos, apenas um olho treinado consegue distinguir um Interlagos de um Alpine A108, esta parceria é reeditada com o A110. No total, 1.500 coupés, berlinettes e cabriolets foram produzidos até 1966.
 
E, tal como em França, estes Alpine do outro lado do Atlântico estão à vontade na competição, nomeadamente em provas de resistência como as Mil Milhas. Pilotos como Carlos Pace, Emerson e Wilson Fittipaldi iniciaram as suas carreiras com um Alpine Interlagos, antes de virem para a Europa tentar a sua sorte na Fórmula 1.
 
Esta colaboração serviu de modelo a outros acordos: no México (Dinalpine), em Espanha (Fasa) e na Bulgária (Bulgaralpine). Desta forma, cerca de 15% de todos os Alpine foram fabricados, sob licença, no estrangeiro.

A110: SIMPLESMENTE MÍTICO
 
Ao aliar a identidade visual de Philippe Charles, à arquitetura do chassis-travessa, o A108 apresenta as bases para o A110 que surge em 1962. Depois do 4CV para o A106 e do Dauphine para o A108, desta vez é o Renault 8 que serve de banco de órgãos para a mais recente criação de Jean Rédélé.
 
As estreitas relações com a Renault ficam ainda mais reforçadas quando esta última encarrega a Alpine de representar os seus interesses na competição. Por isso, a partir de 1967, todos os automóveis produzidos ostentam a denominação oficial Alpine-Renault.
 
Com um grande sucesso nos ralis, a Berlinette torna-se um grande sucesso comercial e para poder responder à crescente procura, a Alpine é forçada a adaptar a sua ferramenta industrial, com a produção dividida entre a garagem de Paris, a histórica fábrica de Dieppe e a nova fábrica em Thiron-Gardais.

Ao longo dos anos, o A110 vai evoluindo de forma regular. O motor de 1108 cm3 passa sucessivamente para 1255, 1565 e 1605 cm3. As modificações estéticas são menos significativas, mas em maior número: grelha com quatro faróis, abas mais largas, radiador dianteiro, saia traseira removível… Em 1977, a produção do A110 chega ao fim com o 1600SX, equipado com um motor de 1647 cm3.
 
DA BERLINETTE AO GRANDE TURISMO
 
Desenhado pelo próprio Jean Rédélé, o Alpine A310 é pensado para tirar o máximo partido do sucesso da Berlinette. Infelizmente, a crise petrolífera de 1973 trava a ascensão da marca e as vendas diminuem de forma sensível. Mas, pouco a pouco, a Alpine recupera um trajeto positivo, fazendo sempre evoluir o seu modelo: injecção em 1974, motor V6 PRV em 1976, eixo traseiro do R5 Turbo em 1981…
 
Em 1985, o novo GTA entra em cena. Com este modelo, a Alpine afasta-se um pouco do conceito mais espartano da berlinette, para entrar no mundo do Grande Turismo. Na sua derradeira versão com o motor V6 Turbo, o GTA debita 200 cv, o que lhe vale a alcunha de avião de caça da estrada!
 
Em 1990, o A610 faz a sua aparição no catálogo com um V6 Turbo com 2963 cm3. Apesar das qualidades dinâmicas destacadas pela Imprensa, este modelo demora a encontrar o seu público e deixa de ser produzido em 1995.
 
Após a paragem da produção do A610, a fábrica de Dieppe concentra a sua atividade na produção de modelos desportivos da Renault Sport: do R5 Turbo ao Clio RS, do Spider Renault Sport ao Clio V6 passando, claro, pelo Renault 5 Alpine.
 
E, hoje, esta fábrica histórica – que manteve sempre o logótipo da Alpine na sua fachada – está no centro do renascer da marca.

 
A RENOVAÇÃO DA ALPINE
 
Muitas vezes evocada e desejada pelos apaixonados, o relançamento da Alpine teve de encontrar um contexto favorável. A revelação do concept car Alpine A110-50, por ocasião do 50º aniversário da Berlinette, em 2012, foi uma etapa importante para verificar se a “chama ainda estava acesa”.
 
Como resultado, a 5 de Novembro de 2012, Carlos Ghosn anuncia, oficialmente, o renascer da Alpine e o início da conceção de uma "Berlinette do século XXI para 2016".
 
E, quando uma equipa de cinco A110 é inscrita no Rali de Monte Carlo Histórico, em 2013, 40 anos depois do histórico "1-2-3", o entusiasmo suscitado foi tal que já não era possível recuar!
 
Sob a chancela de Bernard Ollivier, a Société des Automobiles Alpine trabalha, neste momento, na "Berlinette do século XXI". O conceito geral e o estilo estão já definidos. A fábrica de Dieppe recebe importantes investimentos e os protótipos “anónimos” já circulam para testar as diferentes soluções tecnológicas.
 
Mas enquanto não chega o novo modelo da marca, a Alpine honra o seu passado na competição automóvel, com uma participação coroada de sucesso: em 2013 e 2014 no Campeonato Europeu de Resistência e, na presente temporada de 2015, no Campeonato do Mundo de resistência WEC (World Endurance Championship).
 
Em 2015, e para além da presença na competição, a Alpine apresentou dois shows-cars.
 
 

  • Alpine Vision Gran Turismo: presente no jogo de vídeo com o mesmo nome, este concept exprime a paixão da Alpine, que mistura modernidade e dinamismo. O Alpine Vision Gran Turismo projecta, de forma original, o « A » em forma de seta numa nova dimensão.

  • Alpine Célébration: o nome deste show-car não deixa dúvidas, já que foi especialmente concebido para festejar o 60º aniversário da marca fundada por Jean Rédélé. Ao recuperar os códigos estilísticos dos modelos mais emblemáticos da história da marca, o Alpine Célébration foi apresentado nas 24 Horas de Le Mans e, posteriormente, no Festival de Goodwood.

SHOW-CAR ALPINE CÉLÉBRATION DIEPPE
O show-car Alpine Célébration, que vai ser apresentado na concentração deste fim-de-semana com uma nova decoração « Dieppe », é um coupé de 2 lugares de linhas fluídas e simples. O azul da carroçaria evoca a cor do protótipo Alpine vitorioso em 2013 e 2014 nas competições de Resistência, enquanto a inédita decoração, criada especialmente para esta concentração em Dieppe, evoca a campanha do A110 nos ralis, coroada com o título de Campeão do Mundo em 1973.
Com um estilo moderno, o Alpine Célébration Dieppe faz reviver os atributos intemporais do estilo Alpine: silhueta baixa, capô mergulhante e nervurado, flancos cavados e numerosos outros detalhes que lembram o A110 e outros modelos que fizeram a gloriosa história da Alpine.
Sem necessidade de artifícios para afirmar a sua presença, a beleza do Alpine Célébration Dieppe reside na sua descrição e na sua elegância. Ao mesmo tempo, a sua simplicidade, ditada pela procura da máxima eficácia dinâmica, diz muito sobre a história da marca Alpine.
 
A COMPETIÇÃO, FIO CONDUTOR DA HISTÓRIA DA ALPINE
 
Criada por um piloto de renome, a Alpine é uma marca cuja história está pejada de sucessos em competição, dos Ralis às 24 horas de Le Mans!
 
Mesmo se o temperamento do modelo A106 não era, verdadeiramente, o de um automóvel de competição, pilotos do calibre de Jacques Féret ou Jean Vinatier encarregaram-se de lhe oferecer um palmarés de honra. Foi também graças à competição que o A108 evoluiu, lançando as bases do A110.
 
A partir de 1963, a Alpine inscreve-se nas 24 Horas de Le Mans, apontando para competição de “índices de performance” ou “índices de rendimento energético”, em vez de visar uma vitória absoluta. Com os seus pequenos motores Gordini, os Alpine brilham graças à eficácia aerodinâmica. Duas vitórias confirmam esta aposta: em 1964, com o M64 de Morrogh/Delageneste e, em 1966, com o A210 de Cheinisse/Delageneste.
 
O nome Alpine está também inscrito no palmarés dos monolugares, com um título de Campeão de França de F3 para Henri Grandsire, em 1964 e, alguns anos mais tarde, Patrick Depailler (1971) e Michel Leclère (1972) conseguem o mesmo resultado.
 
Nos ralis, a Berlinette A110 não demorou a torna-se uma “arma” temível. Em 1968, Gérard Larousse fica muito perto de uma vitória em Monte Carlo. Mas é a equipa de "mosqueteiros" composta por Jean-Pierre Nicolas, Jean-Claude Andruet, Bernard Darniche e Jean-Luc Thérier que elevam ao estatuto de lenda a presença da Alpine nos ralis.
 
Em 1973, a equipa Alpine-Renault procura o primeiro título de Campeão do Mundo da história! A temporada inicia-se da melhor forma, com um "1-2-3" de Andruet/Andersson/Nicolas no rali de Monte Carlo. Em 13 provas, a Berlinette vence por seis vezes e em todos os terrenos: Monte Carlo (Andruet), Portugal (Thérier), Marrocos (Darniche), Acrópole (Thérier), Sanremo (Thérier) e Volta à Córsega (Nicolas). Este último rali termina em apoteose, com um novo "1-2-3"! A Alpine-Renault torna-se Campeã do Mundo, na frente da Fiat Abarth e Ford.
 
A temporada de 1973 marca também o renascer do programa de Resistência, adormecido depois do final da década de 60. E, desta vez, o objetivo é o degrau mais alto do pódio. Ano após ano, a marca aproxima-se do objetivo, que atinge em 1978, quando Jean-Pierre Jaussaud e Didier Pironi se impõem no Alpine Renault A442-B nas 24 Horas de Le Mans, enquanto o A442 de Guy Fréquelin e Jean Ragnotti termina em quarto!
 
O Alpine A310 conhece também horas de glória, com os sucessos de Jean Ragnotti, Bruno Saby, Jean-Pierre Beltoise (todos Campeões de França de Ralicross entre 1977 e 1979) e Guy Fréquelin (Campeão de França de Ralis em 1977).
 
No final de 2012, quando é anunciado o renascer da marca, o regresso à competição é imediatamente colocado em cima da mesa.
 
Através de uma parceria com a equipa Signatech, a Alpine inscreve-se no Campeonato Europeu de Resistência (ELMS) e nas 24 Horas de Le Mans. Logo na época de estreia, em 2013, o A450 vence o título Europeu. A equipa Signatech-Alpine confirma de novo o título no ano seguinte, e obtém um lugar no pódio da categoria LMP2 em Le Mans. Este resultado é acompanhado por um 7º lugar à geral, ou seja, o segundo melhor resultado da marca depois da vitória em 1978!
 
A história tem continuação em 2015, com a presença no Campeonato Mundial de Resistência…
 
ALPINE A450B
O seu nome evoca a herança dos A441, A442, A442B e A443 que correram, e ganharam, as 24 horas de Le Mans nos anos 70. Ao mesmo tempo, o A450 revisita o património da marca, uma vez que o retorno à competição, em 2013, assinala os 50 anos da primeira presença oficial de um Alpine nas 24 horas de Le Mans em 1963.
Depois de ter conquistado, por duas vezes consecutivas, o campeonato ELMS LMP2 e um lugar no pódio da categoria nas 24 horas de Le Mans de 2014, a equipa Signatech-Alpine compete, este ano, no WEC (FIA World Endurance Championship).
Chassis: Alpine A450B
Motor: V8 Nissan VK45 550 cv.
Caixa velocidades: XTrac 6 relações
Velocidade máxima: 330 km/h
Comprimento: 4,61 m
Largura: 1,95 m
Distância entre eixos: 2,87 m
Peso: 900 kg
Direcção: Assistida hidráulica
Pneumátcos: Dunlop
Travões: Carbono – Brembo
 

Tags:

Subscrever

Media

Media