“Roy Lichtenstein e a Pop Art” chegam a Lisboa

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Está a chegar mais uma edição de “A Arte chegou ao Colombo”, este ano dedicada à Pop Art. A partir de 19 de junho, vai estar patente uma seleção das obras mais emblemáticas de Roy Lichtenstein, um dos criadores deste movimento artístico, que transformou imagens da cultura popular e de massas provenientes da publicidade, da banda desenhada e do quotidiano. Crying Girl, Whaam! e As I Opened Fire são alguns dos trabalhos mais emblemáticos do espólio do artista, que vão poder ser vistos até setembro no Centro Colombo.

Roy Lichtenstein foi um dos artistas mais influentes e inovadores da segunda metade do século XX. A sua obra é classificada como Pop Art, um movimento artístico que ajudou a criar, e é influenciada pela cultura de massas e pela emergente sociedade de consumo. Atingiu o maior reconhecimento na década de 60 tendo-se tornado um dos mais bem-sucedidos artistas a nível mundial com as suas obras a constarem do top 10 das mais valiosas vendidas em leilões de arte em todo o mundo. O record está nos 165 milhões de dólares, com a obra Masterpiece.

“Roy Lichstentein e a Pop Art” vai estar patente na Praça Central e é composta por 41 obras, que levam o visitante a percorrer as várias etapas criativas da carreira de Lichtenstein, desde o sucesso da sua primeira exposição enquadrada no movimento ao qual viria a ficar associado, na década de 60, até à data da sua morte, em 1997. Dividida em quatro secções organizadas cronologicamente - Pop, Paisagens, Homenagens e Cartazes - esta exposição exibe as diferentes etapas do trabalho do artista.

A 8ª edição de “A Arte chegou ao Colombo” tem como Embaixadora a artista plástica portuguesa Rueffa, cujo trabalho, inserido no universo da Neo Pop Art, tem uma ligação natural ao tema da exposição deste ano. “Sou uma grande fã de Roy Lichtenstein e fiquei muito satisfeita com o convite para ser Embaixadora desta exposição. Para mim, é um dos grandes artistas da segunda metade do século XX e incontornável referência neste campo estético que tanto admiro”, afirma. “Continuo muito empenhada em explicar às pessoas o que é a Pop Art e de que forma ela pode enriquecer as suas vidas. A arte serve para nos emocionar e a Pop Art consegue cumprir esse papel na perfeição. Tenho a certeza que ninguém ficará indiferente à obra de Lichtenstein”, remata.

A iniciativa “A Arte chegou ao Colombo” foi lançada em 2011 e contou, no primeiro ano de arranque, com a parceria do Museu Coleção Berardo na exposição dos trabalhos de quatro artistas nacionais – Joana Vasconcelos, Miguel Palma, Susana Anágua e Isaque Pinheiro. Seguiram-se depois o MNAA – Museu Nacional de Arte Antiga (2012), a Exposição “Andy Warhol – Icons” (2013), a instalação interativa “The Pool” da artista norte-americana Jen Lewin (2014), a “A Divina Comédia de Salvador Dalí” (2015) e a exposição Terry O’Neill – “Faces of the Stars”. No ano passado, a iniciativa recebeu “O Mundo Fantástico de Paula Rego”, um verdadeiro sucesso com 224.500 visitantes em três meses.

Para Paulo Gomes, diretor do Centro Colombo, o projeto “A Arte chegou ao Colombo” já é um cartão de visita deste espaço e uma iniciativa que gera muito interesse por parte do público. “É com enorme satisfação que vemos este projeto crescer, já vai na 8ª edição, e gera cada vez maior interesse por parte das pessoas. Sentimos que estamos a dar um contributo decisivo na democratização do acesso à arte ao proporcionar aos nossos visitantes exposições com esta qualidade”, afirma.

A Exposição “Roy Lichtenstein e a Pop Art” pode ser visitada até ao dia 23 de setembro, na Praça Central do Centro Colombo, todos os dias, das 10H00 às 24H00. A entrada é gratuita.

A curadoria e produção da Exposição é da responsabilidade da State of the Art e o projeto de arquitetura é da autoria da dupla de arquitetos, Diogo Aguiar e João Jesus.

Imagens da Exposição “Roy Lichtenstein e a Pop Art”, no âmbito de A Arte Chegou ao Colombo.

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