PRIMEIRA EDIÇÃO DO FESTIVAL CAIXA LUANDA JUNTA O MELHOR DE PORTUGAL E ANGOLA

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Angola recebe no próximo dia 10 de Dezembro a primeira edição do Festival Caixa Luanda. O evento, que surge no âmbito do lançamento da nova identidade do Banco Caixa Angola, contará com os melhores intérpretes desta canção que é Património Imaterial da Humanidade. Raquel Tavares, Maria Ana Bobone, Ana Sofia Varela e Marco Rodrigues são os nomes que ficarão para a história desta primeira edição que terá como palco a magistral Baía de Luanda, e que conta com a participação especial de Yola Semedo.

Para Fernando Marques Pereira, Presidente da Comissão Executiva do Banco Caixa Angola, “o Fado não é só o expoente máximo da música portuguesa, é também património da humanidade sendo um privilégio para o Banco Caixa Angola estar na génese de um festival que celebra e reforça os laços culturais entre Angola e Portugal”.

SOBRE OS ARTISTAS:
 
Yola Semedo
Yola Semedo vai jogar em casa. Nascida em Angola, em Benguela, é uma das vozes Angolanas mais apreciadas em todo o mundo. A sua carreira começou cedo, logo aos 6 anos com o grupo de família IMPACTUS 4, e aos 7 anos já era condecorada no Festival Internacional da UNESCO, realizado na cidade de SÓFIA, com o diploma de “VOZ DE OURO”. Em 1997 ainda com os IMPACTUS 4 e já depois de emigrar para a Namibia, Yola Semedo e os seus irmãos atingem o sucesso com o tema “Magui”. Nessa altura atua um pouco por toda a África em locais como Cidade do Cabo, Joanesburgo, Maputo ou Ilha do Sal e também pela Europa, em Hamburgo, Munique, Frankfurt, Roterdão, Paris e uma presença histórica na EXPO 98 em Lisboa. Yola Semedo, como artista individual, conta neste momento com duas obras discográficas “Yola Semedo” e “Minha Alma” tendo recebido vários prémios com estes dois trabalhos, tornando-se numa das artistas angolanas mais premiadas do momento.
Gaivota: http://bit.ly/1NdxLt1
 
Raquel Tavares
É um dos nomes mais reconhecidos do Fado contemporâneo. Raquel Tavares é Fado, imanando eco dele desde os 5 anos de idade. Aos 12 já participa em concursos de fado, conquistando 14 primeiros lugares, entre eles o da mítica Grande Noite do Fado, no Coliseu de Lisboa em 1997. Com o homónimo (2006), Raquel Tavares vence os prémios Amália Rodrigues e Casa da Imprensa na categoria revelação. Em 2008 sai “Bairro”, registo com 13 faixas, entre originais e versões. Mas porque o palco é o lugar de Raquel Tavares, tem enchido as melhores salas de uma profusão de países do globo. 2015 é ano de disco e digressão novos: bem-vinda, Raquel Tavares.
Rosa da Madragoa: http://bit.ly/1OS9edj
 
Maria Ana Bobone
Tem reconhecimento merecido e é considerada uma das melhores intérpretes dos nossos dias. Com formação “académica” em piano e canto, Maria Ana Bobone sabe harmonizar as duas dimensões, respeitando a tradição mas não deixando de, distintamente, inovar. Tem tocado nas melhores salas do país e também no estrangeiro. Pelos palcos por onde vai tocando/cantando, os elogios chovem torrencialmente. Tem seis discos lançados. No último, de 2012, “Fado & Piano, compôs, escreveu, cantou, tocou ao piano e fez os arranjos de todos os temas que constituem o registo.
Auto Retrato: http://bit.ly/1HZiiKX
 
Ana Sofia Varela
Nasceu em Lisboa em 1977. O contacto com o Fado ocorreu através dos discos da Amália, que ouviu pela primeira vez aos 10 anos. Mais tarde começou a cantá-los em diversas Noites de Fado em Serpa - na Casa do Povo, escolas e colectividades. Estes eventos começaram a acontecer com alguma frequência e foi com os fadistas locais que começou a interiorizar este género musical. O convite para cantar em casas de fado em Lisboa surgiu em 97 pela mão de Carlos Zel que muito a admirava. Entretanto iniciou a colaboração com o guitarrista Mário Pacheco, com quem realizou diversos espectáculos (Macau, Japão, Itália, etc.) e que a convidou, mais tarde, para integrar o elenco fixo do Clube de Fado. Em 1999, aceita o convite de João Braga para a participação em diversos espectáculos que culminaram com a edição do CD "Cem Anos de Fado" que incluía ainda Carlos Zel, António Pinto Basto e Maria Ana Bobone. Durante 2004, esgotou salas na Argélia, Bélgica, Espanha, Grécia, Holanda, Inglaterra, Japão e Noruega. Em 2005, foi distinguida com o Prémio Amália Rodrigues para a Melhor Voz Feminina. Em 2006 inicia uma nova etapa da sua carreira, ao fundar com José Peixoto (Guitarra clássica), Fernando Júdice (Baixo Acústico) e Viki (Percussão) o grupo Sal. Em 2009 mais um galardão: recebeu o Prémio Amália Rodrigues pelo álbum “Fados de Amor e Pecado”.
Fados de Amor e Pecado: http://bit.ly/1MVknYx

Marco Rodrigues
Marco Rodrigues, que já venceu, em 1999, um ano depois da sua chegada à capital, vindo de Amarante, a Grande Noite do Fado, tem, ao longo dos últimos 15 anos, solidificado a sua carreira com muitas actuações – dentro e fora de portas - e discos unanimemente elogiados. Já partilhou o palco com nomes como Mariza e Ana Moura, e há dois anos, depois dos registos “Tantas Lisboas”/2010 e “Fados da Tristeza Alegre”/2006”, regressou às edições com “EntreTanto”. Com o último lançamento, Marco Rodrigues assume de forma sublinhada o seu lado autoral, responsabilizando-se pela maioria das composições e pela execução da viola de fado.
Rosinha dos Limões: http://bit.ly/1S694Ne

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