Inauguração sábado - 10 de julho: Centro de Artes de Sines expõe obras da Coleção António Cachola

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NOTA À IMPRENSA
 

Refletir sobre o tempo em Sines

Centro de Artes de Sines expõe obras da Coleção António Cachola

 
A Câmara Municipal de Sines apresenta no Centro de Artes de Sines, de 10 de julho a 10 de outubro de 2021, a exposição "Linha do Tempo", em parceria com o Museu de Arte Contemporânea de Elvas – Coleção António Cachola, com obras de 35 artistas, entrada livre e pode ser visitada de segunda a sábado, das 12h00 às 18h00.
 
Estão representados na exposição "Linha do Tempo" os seguintes artistas: Ana Mansos, Ana Péres-Quiroga, Ana Rito, Augusto Alves da Silva, Edgar Martins, Fernão Cruz, Gil Amourous, Hugo Guerreiro, Ilda David, Isabel Simões, João Galrão, João Jacinto, João Paulo Serafim, João Queiroz, Jorge Molder, José Loureiro, José Pedro Croft, Luís Campos, Luís Palma, Marcelo Costa, Maria Lusitano, Marta Soares, Miguel Ângelo Rocha, Nuno Sousa Vieira, Paulo Catrica, Pedro Calapez, Pedro Casqueiro, Pedro Gomes, Rui Chafes, Rui Neiva, Rui Serra, Sofia Areal, Susana Guardado, Vasco Araújo e Vhils.
 
Esta mostra permite trazer até Sines 67 obras de arte de uma das mais prestigiadas coleções nacionais: a Coleção António Cachola, fundamental para se compreender a arte portuguesa dos últimos 40 anos e, em particular, a do nosso século, que, ao chegar aos seus 21 anos, atinge uma maturidade que nos permite começar a descortinar os traços de uma identidade própria.

A exposição "Linha do Tempo - Exposição Coleção António Cachola" é uma organização da Câmara Municipal de Sines, com a parceria da Câmara Municipal de Elvas e do Museu de Arte Contemporânea de Elvas / Coleção António Cachola.
 
Sobre a exposição, o curador, Ricardo Estevam Pereira, escreve:
 
"A obra artística não pode fugir ao tempo em que é criada. O autor está fatalmente mergulhado numa realidade que, desde o mundo das ideias ao dos materiais que encontra à sua disposição, lhe molda os gestos e as marcas que eles nos deixam. Mesmo quando se encerra no seu universo interior e recusa os valores do seu tempo, essa mesma recusa é um gesto inequívoco de reação a um momento da História. 
 
Para muitos criadores, esse destino é particularmente consciente, desenvolvendo o seu trabalho como uma reflexão sobre as principais questões do tempo presente, do seu acelerar vertiginoso ou dos momentos em que se suspende no vazio. Das suas sínteses emerge o drama do Homem no seu labirinto, procurando o fio de Ariane que o poderá levar à felicidade, em busca da eternidade, do abrigo, do espaço de encontro e diálogo com o outro, aparentemente impossível na imensidão das cidades de betão.
 
O Nosso Tempo está assim documentado, das mais diversas formas, nas 67 obras que integram esta exposição e que foram todas produzidas nos últimos 30 anos. A esmagadora maioria delas data mesmo já do século XXI, o que torna esta uma ocasião privilegiada para procurar algumas das linhas de força das pesquisas plásticas deste novo século.
 
Ao pô-las em diálogo procuramos mostrar que o Tempo não é apenas o intervalo medido mecanicamente por um relógio, é uma realidade, acima de tudo, sentida e equacionada pelo ser humano, das mais variadas formas."
 
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Sobre a Coleção António Cachola
A Coleção António Cachola começou a ser construída no início da década de 1990 e reflete os últimos 40 anos da criação artística visual realizada por artistas portugueses, que começaram a expor pública e regularmente a partir da década de 1980. A coleção propõe uma cartografia dinâmica do sistema da arte português e resulta de um movimento constante de aproximação do colecionador a artistas e instituições. Desde o início que uma vontade pessoal de colecionar foi acompanhada pela determinação em conferir uma dimensão pública à coleção e, assim, em 2007, nasce em Elvas, cidade património mundial da Unesco, o Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE), instituição com tutela municipal que acolhe em depósito a Coleção António Cachola.
 
Sobre o Centro de Artes de Sines
Vencedor do prémio AICA/MC 2005 e finalista do Prémio Mies van der Rohe 2007, o Centro de Artes de Sines é um edifício marcante da arquitetura portuguesa contemporânea. Um projeto de Francisco e Manuel Mateus, tomou como ideia estruturante a criação de um edifício de exceção que agregasse várias funções, servisse todas as camadas da população e funcionasse ao mesmo tempo como parte da cidade e porta do centro histórico. É, desde 2005, o principal equipamento cultural e de suporte às artes e educação em Sines.
 
 
 
RECURSOS
 
Cartaz da exposição
https://www.sines.pt/cmsines/uploads/document/file/9734/cartaz_linha_do_tempo.jpg
 
Imagem de obra
Legenda: José Loureiro. sem título. 2003. Óleo sobre tela. 190x180cm
https://www.sines.pt/cmsines/uploads/document/file/9735/sem_titulo___jose_loureiro.jpg
 
Fotos da exposição montada
https://www.sines.pt/p/imagensimprensa?folders_list_110_folder_id=620

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