Irmãos Bandeira conquistam títulos nacionais de DHI na Penha (Guimarães)

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Classificações e fotos (mais fotos em breve): aqui
Campeonato Nacional de Downhill na Montanha da Penha - Guimarães
 
Gonçalo Bandeira (Miranda Factory Team) e Margarida Bandeira (Montanha Clube/LouzanPark) conquistaram na Penha, Guimarães, os títulos nacionais de elite de Downhill (DHI). Na mítica e renovada pista de Downhill da Montanha da Penha foram atribuídos os títulos de Campeões Nacionais em todos os escalões etários, numa competição promovido pela Associação de Ciclismo do Minho e pela Federação Portuguesa de Ciclismo com o apoio da Câmara Municipal de Guimarães e da Irmandade da Penha, entre outras entidades.

Na mítica e renovada pista de Downhill da Montanha da Penha foram atribuídos os títulos de Campeões Nacionais em todos os escalões etários, numa competição promovido pela Associação de Ciclismo do Minho e pela Federação Portuguesa de Ciclismo com o apoio da Câmara Municipal de Guimarães e da Irmandade da Penha, entre outras entidades.

Apesar de ainda ser júnior, Gonçalo Bandeira continua a dar cartas no panorama nacional do DHI. Tal como já tinha feito no arranque da Taça de Portugal, conseguiu o melhor registo absoluto, o que lhe garante o título nacional de elite.

O corredor lousanense fez a descida final em 2:07.719, melhor marca do Campeonato Nacional de Downhill disputado na Penha. O elite Francisco Pardal (BlackJack Factory Racing) foi o segundo mais lesto, gastando mais 503 milésimos. A terceira posição absoluta foi conquistada por outro júnior Nuno Reis (Miranda Factory Team), a 2,363s de Bandeira.

Na classificação do escalão de juniores, Gonçalo Bandeira foi o primeiro, seguido de Nuno Reis (Miranda Factory Team) e do vimaranense João Baptista (Bike House DH Team/Guimarães).

Margarida Bandeira revalidou o título de elite feminina, com uma descida completada em 2:52.146. Ana Leite (Axpo/FirstBike Team/Vila do Conde) foi 1,402 segundos mais lenta, quedando-se pelo estatuto de vice-campeã. A terceira classificada, a 26,326 segundos foi Ilda Pereira (Casa Myzé Team).

Marco Pinheiro, do Desportivo Jorge Antunes, sagrou-se Campeão Nacional de cadetes. O ciclista de Vizela desceu o percurso em 02:31.182, deixando na segunda posição Diogo Pereira, da Bike House DH Team/Guimarães, que gastou mais sete segundos. Diogo Cunha (Desportivo Jorge Antunes) completou o pódio ao terminar com o tempo de 02:46.967. Sara Ferreira (Maiatos) foi a atleta feminina presente na prova.

Em masters impuseram-se o master 30 Daniel Pombo, o master 40 José Sousa (Casa do Povo de Abrunheira), o master 50 José Salgueiro (MCF/XDream/Município de S. Brás) e o master 60 Rui Portela.

A Miranda Factory Team conquistou o título coletivo, seguindo-se na classificação MCF / Xdream / Município de São Brás, Desportivo Jorge Antunes e Bike House DH Team/Guimarães.

No balanço da realização do Campeonato Nacional de Downhill na Penha, José Luís Ribeiro, Presidente da Associação de Ciclismo do Minho, expressou a satisfação pelo êxito da iniciativa. “Este Campeonato coincide com o encerramento de um ciclo em que a Associação de Ciclismo do Minho conseguiu organizar os Campeonatos Nacionais em todas as vertentes do ciclismo. Estamos muitos satisfeitos e gratos a todos os que nos ajudaram nesta missão”, concluiu.

Roriz Mendes: “A Penha é um palco natural e com tradições no ciclismo”

Roriz Mendes, Juiz da Irmandade da Penha, comentando a escolha da Penha para o Campeonato Nacional de DownHill, disse ser “com enorme prazer e orgulho que recebemos esta iniciativa”. “A Penha é um palco natural para vários tipos de evento - com fortes tradições na área do ciclismo - e a ACM escolheu um excelente local para realizar esta prova”, referiu Roriz Mendes destacando a satisfação por tudo ter corrido bem e pelo facto dos atletas terem gostado do percurso e saírem da Penha satisfeitos”.

Aquele responsável referiu ainda que “estamos sempre recetivos a receber provas desportivas ligadas à natureza e o Downhill é um desses desportos. Temos aqui excelentes condições e uma pista muito boa para a prática desta vertente do ciclismo”.

Roriz Mendes salientou que “a realização desta importante prova mostra-nos que é possível regressar a uma nova ‘normalidade’. Temos de ter respeito e muito cuidado porque não se sabe onde está o Covid, mas também não devemos deixar de fazer as coisas. Na Penha respira-se ar puro, é um pulmão verde que em breve, esperemos, será classificado como paisagem protegida”.

Irmãos Bandeira duplamente satisfeitos

Gonçalo Bandeira (Miranda Factory Team) registou o melhor tempo da geral e conquistou a camisola de Campeão Nacional de Elites, apesar de pertencer ao escalão de juniores. “Sabia que tinha uma forte concorrência, principalmente, do Francisco Pardal, meu amigo e colega de treino. Fiquei muito satisfeito por ter alcançado o meu objetivo, vencendo na minha categoria e obtendo o melhor tempo da prova o que me permitiu conquistar a camisola de Campeão Nacional”, afirmou Bandeira. O atleta da Lousã reconheceu que a pista de Downhill da Penha não é muito ao seu estilo mas que partiu determinado em conquistar a vitória”. “É uma pista curta em que qualquer pequeno erro nos rouba logo dois, três segundos. De resto, é uma pista muito divertida e muito boa”, salientou o atleta.

Margarida Bandeira (Montanha Clube/LouzanPark) venceu a competição de Elites femininas, descendo a montanha da Penha cerca de um segundo mais rápido do que Ana Catarina Leite (AXPO/FirstBike Team/Vila do Conde). “Não estava à espera de vencer na Penha. A Ana Leite anda muito e sabia que a luta seria renhida, mas claro que estou muito contente com este”, explicou Margarida Bandeira.

Margarida Bandeira referiu ainda que “a pista da Penha é bastante bonita, um pouco curta para mim, mas muito física, de pedal e com algumas zonas técnicas. Gostei bastante. É uma boa pista para vir cá fazer uns treinos”.

Francisco Pardal: “Sentimento agridoce”

Francisco Pardal (Blackjack FactoryRacing) venceu a categoria de Elites, mas perdeu a camisola de Campeão Nacional para Gonçalo Bandeira e confessa que “o sentimento é agridoce. Estou feliz por ter vencido em Elites, mas frustrado porque não conseguiu segurar a camisola de Campeão Nacional, que foi para o Gonçalo”. “Na primeira manga sofri uma queda. A segunda descida foi muito boa, mas foi controlada para não cair. Penso que fiz uma boa descida, mas a verdade é que não foi suficiente para sair daqui coma camisola de Campeão Nacional”.

Marco Pinheiro: “Não esperava ganhar”

O vizelense Marco Pinheiro (Desportivo Jorge Antunes) confessou que “não estava à espera de ganhar e conquistar a camisola de Campeão Nacional”. “Estou bastante contente. Como sou de perto venho muitas vezes treinar. Conheço bem o terreno e sabia onde podia acelerar, apesar da pista estar diferente depois de terem feito a remodelação”, referiu o atleta concluindo que, quanto ao futuro, vai “trabalhar para evoluir ainda mais. Esta camisola serve de incentivo para não baixar os braços”.

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