Maratona BTT Berço do Alvarinho
Última e decisiva etapa do Campeonato do Minho de BTT XCM - Arrecadações da Quintã, a Maratona BTT Berço do Alvarinho realizar-se no dia 15 de novembro em Monção. A iniciativa também se destina a praticantes desportivos informais que participam em atividades numa perspetiva de lazer, estando previstos percursos de Meia-Maratona e de Maratona.
As inscrições podem ser efetuadas online (www.acm.pt)
Organizada pelo Clube de Cicloturismo de Monção (www.ccmoncao.org), em parceria com a Associação de Ciclismo do Minho, a Maratona será disputada em trilhos da vila raiana de Monção, começando e terminando no centro da localidade Berço do Alvarinho.
Aberta à participação de todos os interessados, independentemente de serem ou não atletas federados, a Maratona BTT Berço do Alvarinho prevê a inscrição nas habituais categorias de competição, de lazer e de paraciclismo, estando contemplados percursos de Maratona (60 kms) e Meia-Maratona (42 kms).
A participação na Maratona ou na Meia-Maratona tem o custo de 8 euros para atletas federados e de 10 euros para não federados (inclui seguro). As inscrições podem ser formalizadas através do site da Associação de Ciclismo do Minho (www.acm.pt). Os pagamentos por multibanco deverão ser efetuados até as 19 horas do dia 13 de novembro ou posteriormente no secretariado.
A Maratona BTT Berço do Alvarinho tem o apoio do Município de Monção, Federação Portuguesa de Ciclismo, Cision, Arrecadações da Quintã, Herdmar e Bike Magazine (revista oficial).
No ano passado a vila de Monção consagrou os campeões minhotos de Maratonas ao acolher a derradeira prova do Campeonato do Minho de BTT XCM - Arrecadações da Quintã. A Maratona BTT Berço do Alvarinho foi ganha por David Vaz e Daniela Pereira (elites), Raquel Marques (masters femininas), Pedro Dias (masters 30), Tierri Mendes (masters 40) e Carlos Lima (masters 50). Os Campeões do Minho de XCM 2014 são José Rodrigues e Mónica Santos (elites), Carlos Rocha (master 30), Tierri Mendes (Master 40), Carlos Lima (master 50), Ana Rocha (master - Fem.), Ricardo Gomes (paraciclismo) e a Saertex Portugal / Edaetech (equipas).
Monção: Berço do Alvarinho
A fama histórica de Monção, perpetuada pela tradição, deve-se, essencialmente, ao carácter da heroína Deu-la-Deu Martins, uma personagem lendária da história de Monção a quem é atribuído o feito de ter enganado os castelhanos à época das Guerras fernandinas. Os castelhanos tinham imposto cerco à vila de Monção, que já durava há demasiado tempo e dentro das muralhas não havia já mantimentos. Sabendo que os invasores também já estavam desmoralizados e sem provisões, a heroína terá lançado pães feitos com a pouca farinha que restava em Monção, gritando-lhes a frase "Deus lo deu, Deus lo há dado". Em consequência, os castelhanos levantaram o cerco acreditando que ainda havia muita resistência dentro das muralhas.
Esta vila que recebeu foral em 1261, e na qual foi construído um castelo no reinado de D. Dinis (séc. XIII), destaca-se pelas suas termas que proporcionam tratamentos e momentos de relaxamento a quem as frequenta.
Além das termas destaca-se o Vinho Alvarinho, o qual constitui um dos principais produtos da economia do território.
Monção, berço do Alvarinho e vila termal, é igualmente uma referência pela gastronomia tradicional. Para além do Cordeiro à Moda de Monção, a Lampreia acompanhada pelo arroz malandro apresenta-se como um dos ex-libris gastronómico desta vila raiana.
Falar de Alvarinho é falar de Monção e de Melgaço . Razões naturais de microclima e solo, fizeram da sub-região delimitada por estes dois concelhos, não só o berço, mas o solar do Alvarinho, pois proporcionam a este vinho uma elevada tipicidade.
A casta Alvarinho é considerada, por muitos, a melhor casta branca enxertada nas vinhas portuguesas. A sua raridade, a baixa produção e, principalmente, o facto de dar origem a vinhos únicos em termos de aroma e sabor, leva a que as uvas Alvarinho sejam as mais valiosas e bem pagas de todo o País. Tal facto faz com que o vinho Alvarinho seja um vinho nobre e com grande capacidade de concorrência nos mercados nacionais e internacionais, que talvez poucos vinhos portugueses terão.
Esta casta só se produz até 200 metros de altitude, sendo nesta sub-região (concelhos de Monção e Melgaço) onde existem as condições ideais de microclima e solo para o cultivo e maturação desta uva única e genuína.
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