ACELERADOR DE INVESTIMENTO PORTUGAL 2020

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CONSTRUÇÃO E IMOBILIÁRIO CONGRATULA GOVERNO PELA MEDIDA, E ALERTA PARA NECESSIDADE DE CONCRETIZAR INVESTIMENTOS PLANEADOS
 
A CPCI – Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário, considera que o “Acelerador de Investimento Portugal 2020”, anunciado hoje pelo Governo, vem dar resposta a uma necessidade de intervenção que esta Confederação havia identificado, e que exigia uma atuação efetiva e imediata, esperando que a majoração dos incentivos comunitários, que pode atingir 10% dos montantes a investir, possa constituir um fator determinante para que projetos há muito identificados como necessários, possam arrancar rapidamente e dar um contributo decisivo para a consolidação da atividade económica e do emprego.

Reis Campos, Presidente da CPCI, recorda que “o Plano 100 foi uma das primeiras medidas emblemáticas anunciadas por este Executivo, e fomos os primeiros a dizer que era uma iniciativa positiva, mas que estava orientada, em exclusivo, para determinados programas de incentivos, e deixava de fora, designadamente, os investimentos em infraestruturas e obras de proximidade, ou seja, o tão necessário investimento público que tem que cumprir o seu papel de dinamizador do investimento privado”.

Em particular, no que diz respeito aos incentivos ao arranque imediato de projetos de iniciativa autárquica, no âmbito de Planos Estratégicos de Desenvolvimento Urbano (PEDU) e de Áreas de Reabilitação Urbana (PARU), Reis Campos fala em “planos locais estruturados, que foram objeto de estudo e articulação com as populações locais e os investidores, e cujas intervenções são determinantes para acompanhar e mobilizar os investimentos privados que estão a ser realizados”.

“Estamos a assistir a um renovado interesse no imobiliário e na reabilitação urbana, em especial por parte de estrangeiros e de setores como o comércio e o turismo, e o Estado não pode deixar de dar uma resposta efetiva a esse investimento privado”, acrescenta.

Reis Campos conclui, dizendo que “esperamos que, com esta medida, seja possível atenuar o défice de investimento, por parte das entidades públicas, que veem agora aumentada para 95% a taxa de comparticipação comunitária dos seus projetos, implementando decisões já tomadas, concretizando investimentos amplamente consensualizados, e que permitirá alavancar o crescimento económico e a criação de emprego”.

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