INVESTIMENTO EM CONSTRUÇÃO COM CONTRIBUTO DECISIVO - CRESCE 8,5% - MAIOR AUMENTO DESDE 2002
· variação positiva é a maior dos últimos 15 anos e a segunda maior desde o ano 2000
· CRESCIMENTO É ACOMPANHADO PELA CRIAÇÃO, em termos homólogos, DE 23.045 postos de trabalho NA CONSTRUÇÃO E IMOBILIÁRIO
A CPCI – Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário, evidencia o forte contributo do Investimento em Construção para o crescimento de 2,8% registado no PIB, no 1º trimestre de 2017. De acordo com as Contas Nacionais Trimestrais do INE, o Investimento em Construção registou uma variação positiva de 8,5% face ao período homólogo do ano passado, em resultado de um crescimento de 5%, face ao trimestre anterior, valor que compara com crescimentos de 0,6% no Consumo Privado e de 3,1% das Exportações.
A Confederação destaca o papel decisivo do Investimento em Construção – que representa 50,5% do investimento total da economia – para os resultados obtidos, os quais também se estão a traduzir numa evolução bastante positiva ao nível do emprego assegurado pelo setor, verificando-se, também neste primeiro trimestre do ano e em termos homólogos, a criação líquida de 23.045 postos de trabalho.
A CPCI considera que estes indicadores são o reflexo da estabilização da atividade e, em grande medida, da capacidade de atração de investimento privado, sobretudo para o mercado imobiliário nacional. Para Reis Campos, Presidente da Confederação, “este é um momento que tem de ser aproveitado para consolidar o tecido empresarial e a criação de emprego e dinamizar os domínios estratégicos que estão identificados como fundamentais para garantir os níveis de crescimento sustentado que o País necessita. À Reabilitação Urbana, ao investimento estrangeiro em imobiliário nacional e ao investimento empresarial, deve juntar-se o necessário investimento público, que continua a níveis historicamente reduzidos e é essencial para dinamizar o investimento privado”.
A criação dos mecanismos de apoio ao financiamento, com destaque para o Programa “Casa Eficiente”, que tem como parceiro a Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário, o correto aproveitamento do Portugal 2020 e dos restantes fundos europeus, como o Plano Juncker e o Mecanismo Interligar Europa, garantir a eficácia dos nossos instrumentos de captação de investimento estrangeiro, como o Programa dos Vistos Gold e o Regime de Tributação de Residentes Não Habituais, são passos decisivos que, de acordo com a CPCI, têm agora de ser concretizados e implementados no terreno. “A exemplo do que se está a passar na generalidade das economias, o setor da Construção e Imobiliário é fundamental para a manutenção dos resultados obtidos, traduzindo-se em efetivas melhorias da competitividade e da coesão social e territorial do nosso País”, conclui Reis Campos.Tags: