PANDEMIA NÃO INTERROMPEU ATIVIDADE DA CONSTRUÇÃO

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·       Setor não parou de trabalhar, a exemplo da restante Europa

·       Apoios para a realização de testes e criação de plataforma inovadora são prioridades já apresentadas ao Governo.

As Associações do Setor, AICCOPN|AECOPS, colaboraram, desde o primeiro momento, no esforço coletivo de combate à pandemia e, em concreto no que diz respeito à manutenção da atividade , a exemplo do que se passou na generalidade da Europa e do Mundo, apesar de todos os constrangimentos, o tecido empresarial continuou a laborar e a dar resposta ao repto de reduzir o impacto económico e de assegurar, a todo o tempo, o regular funcionamento das nossas infraestruturas, hospitais, edifícios e equipamentos sociais, a manutenção das redes de água, de eletricidade, de saneamento e de comunicação, bem como a possibilidade de mantermos as nossas casas seguras e saudáveis, em obras grandes e pequenas por todo o País.

Neste âmbito, as Associações procederam à elaboração de um conjunto de recomendações às empresas, por forma a apoiar a implementação de todas as regras e a divulgação das melhores práticas na proteção e segurança dos trabalhadores e de toda a comunidade. Tais práticas e procedimentos foram essenciais para a manutenção da atividade em consonância com os objetivos nacionais de redução de impacto na economia, preservando sempre a saúde dos nossos trabalhadores e por essa via a saúde pública.

De igual modo, apresentaram ao Governo, em março, o projeto “Criar Resiliência na Indústria da Construção”, que visa, precisamente, assegurar a continuidade operacional do Setor, mitigar o impacto do COVID-19 e os riscos de contágio, através da realização de testes e da criação de uma plataforma inovadora, em articulação com a DGS e demais autoridades, como o ACT e o IMPIC, que permita gerir a informação e controlar os todos os fluxos funcionais desta extensa cadeia de valor.

Entendem as Associações que este projeto pode também constituir uma oportunidade crucial para eliminar a persistência de fenómenos potencialmente perigosos e de difícil controlo, que constituem o principal foco de atenção das autoridades de saúde, como é o caso das empresas irregulares, do trabalho informal e da clandestinidade.

 As Associações, AICCOPN|AECOPS, consideram que este é o momento, estando disponíveis para avançar desde já com a plataforma que foi proposta, reafirmando que é indispensável a disponibilidade do Governo, para mobilizar os seus recursos no sentido de podermos implementar todos os mecanismos que garantam, de uma forma efetiva e continua, mais controlo e segurança para todas as empresas e trabalhadores da Construção e do Imobiliário, mitigando os riscos de contágio de todas as pessoas que, direta e indiretamente, se relacionam com esta fileira que abrange mais de 600 mil trabalhadores e, simultaneamente permitam integrar na economia formal uma significativa parte da atividade com ganhos que assegurem a competitividade e produtividade de um Setor que, em toda a Europa, é uma aposta prioritária para a tarefa de reativar a economia e iniciar a construção de um futuro mais inclusivo e sustentável.

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