PALCO JOGOS SANTA CASA// MEO MARÉS VIVAS
Os Jogos Santa Casa associam-se ao Festival Meo Marés Vivas e apoiam, a cultura e os músicos nacionais. A aposta dos Jogos Santa Casa na música e talento nacional tem mais um momento alto: o PALCO JOGOS SANTA CASA, do MEO MARÉS VIVAS, com um cartaz 100% nacional.
Aos artistas como Richie Campbell, Blind Zero, Buraka Som Sistema, Kika, Miguel Araújo, The Black Mamba e Ana Moura já anunciados para a edição deste ano no palco MEO, juntam-se também os restantes nomes que irão compor a participação nacional no Meo Marés Vivas, já que o palco JOGOS SANTA CASA será inteiramente dedicado à música e à cultura portuguesa:
Ao longo dos três dias do MEO MARÉS VIVAS, actuarão no Palco Jogos Santa Casa: CAPICUA, JIMMY P, DEAU, DIANA MARTINEZ & THE CRIB, KOA e LIKE US.
Dia 16 Julho:
Capicua é Ana Matos Fernandes. Com 15 anos descobre o Hip-Hop, primeiro pelos desenhos nas paredes, depois pelas rimas em cassetes, até chegar aos microfones.
Algures entre a escola e a universidade, do Porto para Lisboa, estuda sociologia e faz um doutoramento em Barcelona. Rapper militante desde 2004 regista já dois EP´s em grupo, duas Mixtapes em nome próprio e dois discos editados, assim como inúmeras colaborações em diversas compilações e trabalhos de alguns dos mais conceituados DJ’s e produtores de Hip Hop nacionais.
Em 2012, com o seu primeiro álbum, editado com selo Optimus Discos, sai do nicho para atingir novos públicos, surpreender a crítica e ganhar destaque nas mais prestigiadas listas de melhores discos do ano.
O segundo LP, “Sereia Louca” (ou serei a louca, se quiserem), lançado em 2014 pela Norte-sul, confirma Capicua como um dos maiores talentos da nova música portuguesa e uma das mais incontornáveis da sua geração. Os seus seguidores, de todos os quadrantes e idades, multiplicaram-se, o respeito da crítica e dos seus pares consolidou-se, e sucederam-se os concertos nos principais palcos e festivais do país. Em 2015, Capicua surge com “Medusa”, um disco de remisturas e dois originais, no qual marcam presença alguns dos mais estimulantes projectos e MCs de Hip Hop e da actual música urbana de raiz electrónica. Ao vivo, para além dos habituais companheiros de palco, o Dj (D-One) e a MC (M7), junta-se ao grupo, Virtus nas teclas, mpc e programações. As ilustrações, que continuarão a integrar os concertos de Capicua, estão a cargo de Vitor Ferreira, sendo trabalhadas a partir do palco.
De assinalar é também a longa lista de colaborações, conferências, projectos e workshops que tem alimentado, sempre em torno da palavra e da música.
Diana Martinez & The Crib é a nova aposta da Primeira Linha. Diana Martinez é a vocalista e autora de todos os temas. Apesar de ser ainda muito jovem, revela já uma definitiva maturidade como artista, não tivesse começado a acompanhar o pai em espetaculos com apenas 6 anos, colaborando mais tarde com grandes músicos como os Expensive Soul, Pedro Abrunhosa, entre outros.
Na realidade, o seu sonho sempre foi que um dia as músicas que compunha na sua cabeça, onde tecia todas as linhas melódicas e harmónicas, fossem ouvidas. Com o apoio João André, musico e o produtor, encontrou a visão e o conceito para “Diana Martinez & The Crib”, cuja sonoridade reflete a sua verdadeira paixão: o R&B, o Soul e o Hip Hop.
Formada em Línguas pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, canta e escreve na língua que a ensinou a cantar. Relata e questiona os desafios diários característicos da sua geração, particularmente sobre o ponto de vista das mulheres, permitindo a quem ouve fazer uma viagem emocionante ao interior da artista. O seu 1º single “That’s Just How We Do It” é exemplo disso mesmo e é uma boa introdução na descoberta de Diana Martinez & The Crib”.
Dia 17 Julho:
JIMMY P, alter ego para Joel Plácido, nasceu no Barreiro, mas a sua história está associada a várias geografias nomeadamente Angola da qual é natural, Paris onde viveu durante o período da adolescência e a cidade Invicta onde começa a dar os primeiros passos na música.
Foram precisamente o gosto e o hábito de ouvir Rap, adquiridos no tempo que viveu em Paris, e a influência de outros estilos musicais diversos herdados pelo seu pai (Semba, Morna, Coladera, Salsa, Reggae, Jazz), que despertaram a sua apetência para a escrita, levando-o a passar para o papel as suas vivências, e a forma como via o mundo.
Seguiu-se um processo natural de maturação e crescimento musical que origina o aparecimento de Jimmy P como artista solo. As diversas participações em projectos de renome como a coletânea "Rascunhos" (produzida por Conductor dos Buraka Som Sistema) e o tema "Melhores Anos" com Valete, associados às colaborações com artistas como Chullage ou Bezegol, confirmam o seu estatuto de artista independente aclamado e ouvido no panorama da música cantada em português, onde tem milhares de seguidores.
Em 2013 Jimmy P coloca nas lojas o primeiro longa duração #1 que surpreendeu crítica e público. O disco esgotou em pouco mais de um mês e deu origem a uma tour intensa de espetaculos que o têm levado a percorrer o país de Norte a Sul. A fusão do Hip-Hop, Reggae, R&B e Rock aliados a uma performance de grande nível tornam-no um artista singular e camaleónico, desejado pela maioria dos promotores. Para responder às exigencias do mercado, Jimmy P apresenta-se em dois formatos: showcase adaptado a clubes e auditórios com um Dj e um Mc de apoio, e em formato live band adaptado a actuações ao ar livre ou em palcos maiores.
A finalizar o ano de 2014, Jimmy P lança para a internet “Marcha”, a primeira faixa a ser revelada do novo disco e que conta com as rimas de Valete e produção de Dj Ride. Quase em simultâneo, o rapper sobe ao palco dos Portuguese Festival Awards para actuar com uma orquestra, acabando por vencer na categoria de Melhor Atuação – Artista Revelação
O ano 2015 marca o regresso de Jimmy P às edições. “FVMILY F1RST”, assim se chama a segunda longa duração.
Intitulado “Fvmily F1rst” (lê-se family first), o disco sai com o selo da recém criada editora Kambas, fundada por Fred Ferreira (Orelha Negra/Banda do Mar), e tem distribuição nacional Sony Music. São para já conhecidos dois temas: “Marcha” que foi disponibilizado para a web em Novembro através do canal de soundcloud do rapper, e ainda o single “On Fire” que já se ouve nas rádios nacionais, acumula mais de 350.000 visualizações em pouco mais de três semanas, e que nas próprias palavras de Jimmy P “é o tema que melhor ilustra aquilo que é este álbum – um crossover entre o rap e o rn’b”.
“Fvmily First” foi gravado integralmente nos estúdios profissionais da Sine Factory, com mistura e masterização a cargo de Michael Ferreira que co-produziu executivamente este disco, à semelhança do que aconteceu no antecessor #1. Feito em colaboração com vários músicos e produtores, o segundo longa duração de Jimmy P conta com produções de Dj Ride Agir, Fred (Orelha Negra), J-Cool, e Francisco Reis, e traz também alguns featurings nomeadamente com Valete, Agir que empresta a voz no tema “2 dias”, JêPê, e D-Ro.
Para este “Fvmily First” o rapper apostou num álbum mais coeso e menos diversificado em termos sonoros que o antecessor #1, trazendo para a lírica o tema das relações humanas e da valorização do individuo. Segundo Jimmy P “este é um disco sincero, honesto e frontal que fala da importância dos sentimentos e da dignidade acima de tudo o que é material”.
KOA, é uma nova artista portuguesa com ascendência universal. Cresceu a ouvir rap, pop, jazz, r&b, hip-hop e... música clássica... Feminista e teimosa assumida, escreve acerca daquilo em que realmente acredita.
Em Junho lança no mercado português o seu primeiro trabalho discográfico homónimo produzido pela Soundtrap com masterização partilhada em Madrid pela Mastering Mansion e em Nova York por Tom Coyne ( Ariana Grande, Jessy J , Sam Smith, Beyoncé, Adele, Pink )
" Stand Up " é o single de estreia, estando já agendado para após o verão o lançamento de " Bit my hook ", com a colaboração de Jimmy P.
Dia 18 Julho
Deau – 2015 marca o décimo aniversário da primeira subida de Deau a um palco. Aconteceu no antigo Hard Club, numa das Nova Gaia Hip Hop Sessions, mítico trampolim de várias carreiras, quando tudo o que valia a um MC era a sua postura, a sua força e a sua capacidade de equilibrar palavras de sentido em cima de beats fortes. Desde logo, Deau fez abanar cabeças, consciências e desde aí muitos foram os ouvidos que se sintonizaram com as suas rimas.
O inicio de tudo é anterior, começa algures no grande Porto, em 1988, a data em que o seu Cartão de Cidadão, onde se increve o nome Daniel Francisco, indica para o arranque da sua vida. A meio da década seguinte, Deau já tinha consciência da cultura que o haveria de acolher, mas foi preciso chegar este milénio para as primeiras palavras começarem a escorrer para os cadernos. A rua era a sua escola. Foi sem sempre assim. E nas ruas inventam-se soluções, caminhos e identidades. Sem beats ou condições para gravar, Deau começou por se faxer notar nas rodas de improviso onde o que dita o respeito é a capacidade de improviso. E as palavras pareciam nascer, significantes e afiadas, dentro de Deau como a água numa nascente: puras, frescas, cheias de vontade de correr para dentro dos ouvidos que as acolhessem. Esse nome da rua levou ao primeiro convite para a mixtape Illegal Promo III onde o seu tema “Lamento” fez a diferença, ecoando pelos subterrâneos do Porto e do país e impondo este nome cheio de sede e de fome: Deau.
Em 2008, Deau encetou uma frutuosa colaboração artística com o Dj D-One que assinou a produção executiva de RetiEssências, o seu álbum de estreia. A colaboração foi aliás tão bem sucedida que dela resultaram mais uma série de faixas que ficaram de fora do álbum, mas não dos ouvidos de um público sedento que as acolheu quando Deau e D-One as decidiram disponibilizar, mesmo antes da saída do primeiro álbum, gesto de generosidade a que o público correspondeu com atenção.
A estreia de Deau vincou uma diferença. As suas rimas estão cheias de vida e é a própria biografia de Deau que se desprende de todas aquelas palavras. Por isso mesmo, os temas de Deau são retratos reais de uma vivência em comunidade, parte da razão para o impacto que registou no universo Hip-Hop. As pessoas ouvem aqueles temas e sentem a sua vida por ali também. Porque Deau não se limita a apontar problemas e obstáculos, preferindo oferecer caminhos e soluções..
E agora, 10 anos depois do princípio, Deau prepara-se para uma nova etapa. Há um novo álbum programado para o primeiro semestre do ano, mas para já as atenções concentram-se em "Andorinha", uma poderosa metáfora para algumas das armadilhas com que a vida nos testa, e para "Diz-me Só", outro retrato de uma vida real que Deau nunca esconde. No primeiro tema há a colaboração de Expeão, homem dos Dealema, e no mais recente é a voz de Bezegol que se junta à de Deau. O vídeos, em ambos os casos, são assinados por Miguel Januário, artista plástico que assina MAISMENOS que ainda recentemente deu imagens à ideia de revolução no festival Rotas & Rituais emLisboa.
Entretanto, o ano continua a desenrolar-se e as conquistas de Deau vão-se amontoando. A mais recente e significativa passou por esgotar a pré-apresentação do álbum na Casa da Música, numa noite que ficará para a sua história pessoal e também para a história do hip hop nacional. Há rimas que traduzem sonhos e há sonhos que se tornam realidade.
LIKE US - O Francisco tem 15 anos, o David tem 17, o Daniel tem 17 e o João 18 e, juntos, formam os Like Us. Os quatro cantores, que chegam de vários pontos do país, são os grandes vencedores de um casting organizado pelo canal Biggs. Aí, provaram ser os melhores e, agora, estão determinados a conquistar o lugar que lhes pertence.
PALCO JOGOS SANTA CASA COM A MÚSICA PORTUGUESA
Preço e Locais de Venda dos Bilhetes:
Bilhete Diário: 35.00 eur
Passe 3 dias: 60.00 eur
Os bilhetes estão à venda nos locais habituais.
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