Aeroporto de Beja celebra 5 anos de atividade
O Aeroporto de Beja celebra hoje, 13 de abril, o seu 5º aniversário de atividade.
Importante ativo da rede de transportes da região, o Aeroporto de Beja reúne todas as condições para se constituir como uma infraestrutura fundamental para o desenvolvimento de toda a região do Alentejo. A ANA está ciente que tal propósito depende de variáveis de contexto associadas ao desenvolvimento da própria Região, nomeadamente ao nível económico, cuja evolução não controla nem está em condições de antecipar. Até ao momento, e pese embora existam vários produtos geradores de procura, a região do Alentejo ainda não dispõe de um mercado com dimensão suficiente para viabilizar a existência de fluxos turísticos e de carga para os quais o transporte aéreo seja um elemento determinante.
Ao longo destes 5 anos de atividade, foram sendo efetuadas operações comerciais exploratórias que resultaram da cooperação entre a ANA, as entidades do Turismo e Operadores. No entanto, apesar dos esforços efetuados, a diminuta procura por parte da aviação comercial levou a repensar a atividade deste Aeroporto e a vocacioná-lo para outro tipo de operação.
Assim, a ANA tem apostado na implantação de atividades de natureza industrial naquela infraestrutura, capazes de gerar investimentos e criar postos de trabalho, nomeadamente a manutenção e desmantelamento de aeronaves e o estacionamento de aeronaves de média-longa duração.
Como resultado desta estratégia, a ANA e a AERONEO formalizaram, em 31 de Julho de 2015, a assinatura de uma Licença de Ocupação e Exploração que visa a construção e exploração de uma unidade industrial no perímetro do Aeroporto de Beja destinada à manutenção, desmantelamento e certificação de componentes recuperáveis de aeronaves. O investimento programado e publicamente anunciado nesta nova unidade industrial ascende a cerca de 8 milhões de euros e poderá proporcionar a criação até cerca de 100 postos de trabalho, sendo que se prevê a sua entrada em pleno funcionamento dentro de três anos. Este projeto estruturante, cujas obras se espera sejam iniciadas em breve, terá um impacto significativo na região do Alentejo
A ANA também tem vindo a desenvolver esforços para que Beja se afirme no segmento do parqueamento de aeronaves, esforços esses que começaram a apresentar resultados no início de 2016 com a presença da companhia aérea Hi Fly, da euroAtlantic airways e da SATA.
Atualmente, o Aeroporto de Beja constitui-se como a base de operações da frota de aeronaves wide body da Hi Fly, sendo que tem garantido, desde Janeiro, o estacionamento de 3 a 5 aeronaves que utilizam diariamente a infraestrutura como plataforma giratória entre operações, incluindo atividades de suporte, nomeadamente de manutenção. Em resultado de tudo isto, a companhia já procedeu a recrutamentos na região.
Mais recentemente, a 28 de março, iniciaram-se as operações da euroAtlantic airways com o estacionamento de duas aeronaves B767-300, sendo que esta companhia propõe-se basear parte da sua frota de aeronaves Boeing 767 nesta infraestrutura.
A SATA Azores Airlines utilizou a infraestrutura para estacionar uma aeronave por um período aproximado de duas semanas.
Adicionalmente, e na sequência da estratégia de forte dinamização comercial que a ANA tem vindo a desenvolver para o segmento de estacionamento de média-longa duração na infraestrutura aeroportuária do Alentejo, estão em curso contatos com outras companhias aéreas, que poderão vir a apresentar resultados positivos no curto prazo.
Na mesma linha de ação, a ANA Aeroportos de Portugal, SA e a Galp Energia celebraram este ano um Acordo que permitiu baixar o preço do combustível de aviação no Aeroporto de Beja, tornando assim esta infraestrutura mais competitiva. Com este Acordo, o preço do combustível Jet A1 no aeroporto de Beja passa a ser idêntico ao preço praticado no Aeroporto de Lisboa. Ainda neste âmbito, e por via da gestão otimizada da infraestrutura, a ANA vai investir, no decorrer de 2016, na construção de novas instalações para o parqueamento das viaturas de abastecimento de combustível Jet A1, tendo em vista a melhoria significativa das condições atualmente existentes.
O Aeroporto de Beja (TCB) é um investimento estratégico, não só para a região do Alentejo, como também para o País e para a ANA. Estas iniciativas revelam a aposta da Empresa na sua dinamização, comprovam a eficácia da estratégia que a entidade gestora tem seguido e garantem não só a sua sustentabilidade futura, como a criação indireta de emprego sustentável.
Sobre o Grupo ANA
O Grupo ANA é um sólido grupo empresarial responsável pela gestão dos aeroportos em Portugal Continental (Lisboa, Porto, Faro e Terminal Civil de Beja), na Região Autónoma dos Açores (Ponta Delgada, Horta, Santa Maria e Flores) e na Região Autónoma da Madeira (Madeira e Porto Santo). Em Setembro de 2013, o Grupo ANA integrou a VINCI Airports.
Sobre a VINCI Airports
Operador internacional no sector aeroportuário, a Vinci Airports assegura o desenvolvimento e operação de 25 aeroportos, incluindo 11 em França, 10 em Portugal (entre os quais o hub de Lisboa, com 20 milhões de passageiros), 3 no Camboja e 1 no Chile (Santiago do Chile, o sexto maior aeroporto sul-americano).
Servido por cerca de 150 companhias aéreas, o conjunto das plataformas da VINCI Airports totalizou em 2015 um tráfego anual de 52 milhões de passageiros, com um volume de negócios de mais de 820 milhões de euros. Graças à sua experiência como integrador global, a VINCI Airports, com os seus 5400 colaboradores, desenvolve, financia, constrói, opera aeroportos e disponibiliza a sua capacidade de investimento, a sua rede internacional e o seu conhecimento especializado na otimização da gestão das plataformas existentes, de projetos de expansão ou de construção completa de infraestruturas aeroportuárias.
A 10 de novembro o consórcio entre a Vinci Aeroportos e a japonesa ORIX foi selecionado para um contrato de concessão, por 44 anos, dos aeroportos internacionais de Kansai e Osaka (37,7 milhões de passageiros em 2015). Em dezembro de 2015, a Vinci Aeroportos adquire a AERODOM, detentora da concessão, até 2030, de 6 aeroportos na República Dominicana, incluindo um dos maiores da ilha: o Aeroporto Internacional Las Americas, em Santo Domingo (4,5 milhões passageiros nos 6 aeroportos AERODOM em 2015).
Mais informações em www.vinci-airports.com
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