ANA reorganiza a operação dos aeroportos e continua a assegurar a ligação aérea de Portugal
Face a uma crise sanitária nunca antes vivida e às medidas de restrição aplicadas às deslocações das pessoas, cujas consequências no setor da aviação ultrapassam os prejuízos decorrentes do 11 de setembro 2001, as companhias aéreas foram forçadas a reduzir rápida e fortemente as suas operações.
Simultaneamente, os aeroportos pelo mundo todo adotaram medidas drásticas de reorganização das suas atividades, para acompanhar a redução – às vezes quase total – do tráfego aéreo. Perto de nós, alguns dos maiores aeroportos de Europa estão a fechar: Paris-Orly e London City anunciaram a suspensão das suas atividades e Viena, está parcialmente encerrado.
Perante esta situação, a prioridade da ANA Aeroportos de Portugal tem sido a proteção da saúde dos passageiros e dos trabalhadores da comunidade aeroportuária através da implementação de medidas (DGS), nomeadamente, divulgação e cumprimento das recomendações de prevenção, higiene e distanciamento social, reforço da limpeza das instalações e desinfeção, limitação do acesso aos aeroportos e aquisição e implementação de um sistema de câmaras de medição de temperatura.
Imediatamente a seguir está a continuidade do serviço publico. A ANA está comprometida com o Estado para assegurar que as principais portas de acesso aéreo ao país permanecem sempre abertas, permitindo aos portugueses no estrangeiro e aos estrangeiros em Portugal regressarem para junto das suas famílias, e às cadeias logísticas essenciais continuarem a funcionar.
No entanto, os aeroportos portugueses não estão imunes aos impactos económicos desta pandemia, e com o objetivo de proteger os empregos nesta fase de grande incerteza, a ANA está obrigada a reorganizar a sua operação.
Nesse sentido, a partir de segunda-feira, dia 30 de março, às 12h00, será suspensa a operação do Terminal 2 do aeroporto Humberto Delgado, concentrando-se todos os embarques no Terminal 1. Será utilizado o T2, unicamente, para voos especiais de apoio ao SNS e voos humanitários.
Para Thierry Ligonnière, Presidente da Comissão Executiva da ANA, “A manutenção da operação só é possível graças ao profissionalismo, dedicação e empenho exemplar dos colaboradores da ANA Aeroportos de Portugal, com elevada consciência do seu dever de solidariedade com o país neste momento de grande preocupação. Da Horta ao Funchal, das Flores ao Porto, de Lisboa a Ponta Delgada, do Porto Santo a Beja, Flores ou Santa Maria, milhares de profissionais asseguram a ligação aérea de Portugal ao mundo, apoiam a chegada de portugueses repatriados e garantem que medicamentos e outros dispositivos cheguem aos hospitais.”
A ANA continua a acompanhar a evolução da situação de forma permanente, em estreita ligação com as Autoridades de Saúde e a Autoridade Nacional da Aviação Civil.
A ANA está totalmente empenhada em contribuir para o esforço nacional de mitigação dos riscos para melhor combater esta pandemia.
A VINCI Airports, uma das 5 maiores operadoras de aeroportos do mundo, gere o desenvolvimento e as operações de 45 aeroportos em França, Portugal, Reino Unido, Suécia, Sérvia, Camboja, Japão, Estados Unidos da América, República Dominicana, Costa Rica, Chile e Brasil. Servida por cerca de 250 companhias aéreas, a rede da VINCI Airports contou 255 milhões de passageiros em 2019.
Com uma experiência abrangente e o profissionalismo de seus 12.000 colaboradores, a VINCI Airports desenvolve, financia, constrói e opera aeroportos, alavancando sua capacidade de investimento, a sua rede internacional e o know-how para otimizar a gestão e o desempenho da infraestrutura aeroportuária existente, áreas de extensão e construção nova.
A ANA Aeroportos de Portugal, grupo responsável pela gestão dos 10 aeroportos em Portugal, passou a fazer parte da rede VINCI Airports em setembro de 2013. Gere aeroportos no continente (Lisboa, Porto, Faro e Beja) e nas ilhas dos Açores (Ponta Delgada, Horta, Flores e Santa Maria) e Madeira (Madeira e Porto Santo), que movimentaram 59 milhões de passageiros em 2019, um crescimento de 6,9% face a 2018.
Informações mais detalhadas estão disponíveis em www.vinci-airports.com e www.ana.pt
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