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Projeto da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal vai avaliar o impacto social da covid-19 em pessoas com diabetes

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Os bairros Quinta do Lavrado, Alto da Eira e Horizonte, na freguesia da Penha de França, voltam a contar com o apoio da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP), através do projeto “Diabetes no Bairro”. A versão 2.0 do projeto pretende, por um lado, identificar fregueses em risco de desenvolver diabetes, e, por outro, avaliar o impacto social da covid-19 nos fregueses com diabetes diagnosticada.
 
O projeto “Diabetes no Bairro 2.0” pretende avaliar o risco de diabetes na população adulta residente nos três bairros, garantir a melhoria da qualidade de vida da população com pré-diabetes e diabetes, e realizar o diagnóstico, acompanhamento e encaminhamento das pessoas com diabetes que apresentem também problemas sociais, no sentido de minimizar o impacto destes na sua saúde.
 
“Vivemos um momento de verdadeira pandemia. Depois de meses de quarentena, a pandemia trouxe consequências que vão para além da covid-19. Não só agravou outros problemas de saúde, pela falta de acompanhamento, como acentuou as desigualdades sociais e prejudicou a economia de muitas famílias. Todos estes aspetos precisam de ser considerados. São problemas que se cruzam e que requerem uma abordagem e intervenção social mais eficientes”, afirma o presidente da APDP, José Manuel Boavida, que esteve presente na cerimónia de assinatura do protocolo.
 
Para tal, a partir de novembro será realizado um diagnóstico social com identificação das áreas com necessidade de intervenção, tendo por base os dados que serão obtidos através da aplicação da ficha de avaliação de risco social, validada por profissionais de saúde e de serviço social. Foi ainda criada uma WebApp, que servirá para realizar os rastreios, georreferenciar e caracterizar do ponto de vista socioeconómico a população com diabetes diagnosticada.
 
O programa pressupõe também a realização de ações de formação nas escolas da freguesia da Penha de França, incluindo equipas escolares e alunos. “Educadores, professores, assistentes operacionais, cozinheiros e colaboradores de apoio social receberão formação e capacitação sobre cuidados na diabetes tipo 1 no âmbito da Covid-19. Já os alunos do 2.º e 3.º ciclos receberão formação sobre códigos de higiene e boas práticas relacionadas com equipamentos de proteção, desinfetantes e procedimentos de segurança para a Covid-19”, explica João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP.
 
Além disso, está ainda prevista a formação de cuidadores formais e informais de pessoas idosas, em lares e centros de dia, relativamente ao Código de higiene e boas práticas, aos equipamentos de proteção, desinfetantes e procedimentos de segurança relativamente à Covid-19 e à Diabetes.
 
O projeto “Diabetes no Bairro 2.0” resulta de um protocolo estabelecido entre a APDP e o Departamento de Habitação e Desenvolvimento Local da Câmara Municipal de Lisboa, no âmbito do programa Bip Zip, e conta ainda com o apoio da Junta de Freguesia de Penha de França, Associação Ares do Pinhal, Centro Paroquial S. João Evangelista, Centro Social e Paroquial da Penha de França, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Gebalis e ACES Lisboa Central.
 
Sobre a APDP
Fundada em 1926, a APDP é a associação de pessoas com diabetes mais antiga do mundo. Com cerca de 15 mil associados, desenvolve a sua atividade na luta contra a diabetes e no apoio à pessoa com esta doença, tendo sempre como meta a integração das pessoas com diabetes enquanto elementos ativos na sociedade. A APDP tem sido pioneira na prevenção, na educação e no acompanhamento personalizado. Conhecer melhor a doença e explorar novas formas de tratamento são os seus principais objetivos, a par da criação de estruturas capazes de dar resposta aos diversos problemas que envolvem a diabetes.
www.apdp.pt

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