A exposição “Génesis” do fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado chega a Lisboa com acesso gratuito e em plena zona histórica
A Fundação ”la Caixa”, em colaboração com o BPI e a Câmara Municipal de Lisboa, trazem pela primeira vez a Lisboa uma exposição itinerante, parte do programa Arte na rua, que tem como objetivo democratizar o acesso à arte.
O Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, e o presidente honorário do BPI e curador da Fundação ”la Caixa” em Portugal, Artur Santos Silva, apresentarão, no dia 21 de dezembro, a exposição Sebastião Salgado. Génesis. Arte na rua em Lisboa.
O evento, que terá lugar às 12 horas, junto ao Arco da Rua Augusta, celebra a primeira vez que Lisboa recebe uma exposição itinerante, parte do programa Arte na rua, da Fundação ”la Caixa”.
Este programa pretende transformar o espaço público num museu ao ar livre e levar ao público o trabalho de artistas de renome internacional. Ao retirar as obras do seu enquadramento habitual de museus e salas de exposições e misturá-las com o cenário quotidiano das cidades, democratiza-se o acesso e aproxima-se a arte das pessoas.
O local escolhido para receber as obras de Sebastião Salgado foi a zona histórica de Lisboa, junto ao Arco da Rua Augusta, e a entrada é gratuita. A exposição fotográfica Génesis coloca o foco no mundo natural e convida-nos a interrogarmo-nos sobre o estilo de vida humano atual e o seu impacto nos recursos naturais do Planeta.
Depois de quase três décadas de reflexão sobre os dramas e tragédias da Humanidade, o reconhecido fotógrafo brasileiro iniciou em 2004 este projeto centrado na natureza do nosso planeta. “Uma ode visual à majestosidade e fragilidade da Terra; um aviso de tudo o que corremos o risco de perder”, nas palavras do próprio fotógrafo.
Até 2012, Salgado fez um total de 32 viagens para levar a cabo este percurso pelo mundo virgem, com paragens na Antártida, Madagáscar, Botsuana, no Parque Nacional Kafue na Zâmbia, na meseta do Colorado nos Estados Unidos, Alasca, no arquipélago das Galápagos no Equador, Sibéria e na selva do Amazonas, entre outras. A exposição é constituída por 38 fotografias a preto e branco e mostra paisagens, animais e pessoas que conseguiram escapar à influência do mundo moderno em regiões polares, bosques e savanas tropicais, desertos abrasadores, montanhas cobertas por glaciares e ilhas solitárias.
(Comunicado de Imprensa Integral em Anexo)
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