Economia numa imagem
![Economia numa imagem: A dívida das empresas em situação de vulnerabilidade financeira aumentará com a crise pandémica, mas ficará abaixo da observada na crise da dívida soberana](https://www.bportugal.pt/sites/default/files/styles/content_50_perct/public/imagens/group/ei_20210212_grafico_pt_v2.png?itok=stv7w9sA)
O choque económico associado à pandemia da COVID-19 condiciona fortemente a capacidade de geração de resultados das empresas portuguesas, contribuindo para o aumento da sua vulnerabilidade financeira. Este estado pode ser definido pela existência de resultados operacionais que não superam em pelo menos duas vezes o montante de juros suportados pela empresa.
Com esta definição, estima-se um aumento de 9 p.p. da dívida associada a empresas em vulnerabilidade financeira em 2020, atingindo 31% do total da dívida das empresas portuguesas. Para 2021 e 2022, estima-se uma diminuição da dívida associada às empresas mais vulneráveis que será tanto menor quanto maior for a intensidade e a duração do choque económico.
A proporção de dívida financeira associada a empresas em vulnerabilidade deverá, no entanto, ficar aquém dos valores máximos observados no contexto da crise da dívida soberana. A maior resiliência das empresas portuguesas no contexto atual resulta de uma melhoria dos resultados operacionais e da diminuição dos juros suportados no período que precedeu a crise pandémica. Os setores de atividade para os quais são estimados maiores aumentos dos níveis de vulnerabilidade são a indústria transformadora, o comércio e o alojamento e restauração.
Para mais detalhes ver Francisco Augusto e Márcio Mateus (2021) “A vulnerabilidade financeira e a dívida em excesso das empresas em Portugal: uma aplicação ao choque COVID-19”, publicado na Revista de Estudos Económicos do Banco de Portugal, vol. VII, n.º 1.
Elaborado por Francisco Augusto e Márcio Mateus. As análises, opiniões e resultados expressos neste espaço são da exclusiva responsabilidade dos autores e não coincidem necessariamente com os do Banco de Portugal ou do Eurosistema.
12.02.2021
![Economia numa imagem: A dívida das empresas em situação de vulnerabilidade financeira aumentará com a crise pandémica, mas ficará abaixo da observada na crise da dívida soberana](https://www.bportugal.pt/sites/default/files/styles/content_50_perct/public/imagens/group/ei_20210212_grafico_pt_v2.png?itok=stv7w9sA)
O choque económico associado à pandemia da COVID-19 condiciona fortemente a capacidade de geração de resultados das empresas portuguesas, contribuindo para o aumento da sua vulnerabilidade financeira. Este estado pode ser definido pela existência de resultados operacionais que não superam em pelo menos duas vezes o montante de juros suportados pela empresa.
Com esta definição, estima-se um aumento de 9 p.p. da dívida associada a empresas em vulnerabilidade financeira em 2020, atingindo 31% do total da dívida das empresas portuguesas. Para 2021 e 2022, estima-se uma diminuição da dívida associada às empresas mais vulneráveis que será tanto menor quanto maior for a intensidade e a duração do choque económico.
A proporção de dívida financeira associada a empresas em vulnerabilidade deverá, no entanto, ficar aquém dos valores máximos observados no contexto da crise da dívida soberana. A maior resiliência das empresas portuguesas no contexto atual resulta de uma melhoria dos resultados operacionais e da diminuição dos juros suportados no período que precedeu a crise pandémica. Os setores de atividade para os quais são estimados maiores aumentos dos níveis de vulnerabilidade são a indústria transformadora, o comércio e o alojamento e restauração.
Para mais detalhes ver Francisco Augusto e Márcio Mateus (2021) “A vulnerabilidade financeira e a dívida em excesso das empresas em Portugal: uma aplicação ao choque COVID-19”, publicado na Revista de Estudos Económicos do Banco de Portugal, vol. VII, n.º 1.
Elaborado por Francisco Augusto e Márcio Mateus. As análises, opiniões e resultados expressos neste espaço são da exclusiva responsabilidade dos autores e não coincidem necessariamente com os do Banco de Portugal ou do Eurosistema.
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