Supervisores financeiros e Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social apresentaram curso de formação financeira no local de trabalho
No dia 5 de julho, os supervisores financeiros e a Secretaria-Geral do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social dinamizaram uma sessão de divulgação do curso “Formação Financeira no Local de Trabalho”, dirigida às direções dos 22 organismos que integram aquele Ministério.
A abertura da sessão contou com as intervenções do Secretário de Estado da Segurança Social, Gabriel Bastos, do Vice-Governador do Banco de Portugal, Luís Máximo dos Santos, e da Presidente da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, Margarida Corrêa de Aguiar, que, na ocasião, sublinharam a importância estratégica desta parceria no reforço da resiliência financeira dos trabalhadores, nomeadamente quando enfrentam desafios particulares, como situações de sobre-endividamento, ou se encontram na transição da vida ativa para a reforma.
O curso foi apresentado pelos membros da Comissão de Coordenação do Plano Nacional de Formação Financeira Lúcia Leitão, em representação do Banco de Portugal, Eduardo Pereira, em representação da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, e Maria Igreja, em representação da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.
O encerramento ficou a cargo da Secretária-Geral do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria João Lourenço.
O curso “Formação Financeira no Local de Trabalho” tem como principais objetivos elevar o nível de conhecimentos financeiros e promover atitudes e comportamentos financeiros adequados. Tem a duração de oito horas e é ministrado totalmente à distância, com recurso à plataforma de e-learning Todos Contam, do Plano Nacional de Formação Financeira. Abrange cinco áreas temáticas: orçamento familiar, contas e meios de pagamento, poupar e investir, crédito e seguros.
A sessão enquadra-se no protocolo de colaboração celebrado, em dezembro de 2020, entre o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros e a Secretaria-Geral do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, para a promoção da formação financeira dos trabalhadores de todos os serviços e organismos tutelados por aquele Ministério.
Sobre a formação financeira no local de trabalho
A formação financeira no local de trabalho tem vindo a assumir relevância nos últimos anos, na medida em que os adultos em idade ativa constituem o grupo que, com maior probabilidade, irá contrair créditos, contratar seguros, investir e poupar para a reforma.
A sua relevância para as estratégias nacionais de educação financeira já foi, aliás, reconhecida pela International Network on financial Education da OCDE (OCDE/INFE), que considera o local de trabalho como o espaço adequado para a implementação de programas de formação financeira que auxiliem os trabalhadores a fazer uma efetiva gestão dos seus recursos financeiros. A promoção de iniciativas de educação financeira no local de trabalho contribui, segundo a OCDE/INFE, para a criação de ambientes de trabalho mais saudáveis e trabalhadores mais motivados, com os inerentes benefícios que daí advêm para as entidades empregadoras.
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