Em parceria com a Mutares, Fundo de Recapitalização Estratégica apoia relançamento da EFACEC

Report this content

O Banco Português de Fomento comunica a contratação de uma operação do Programa de Recapitalização Estratégica do Fundo de Capitalização e Resiliência (FdCR), para investimento na Efacec Power Solutions, em coinvestimento com a sociedade de Private Equity Mutares.

Prevê um investimento do FdCR na Efacec, no valor de 35 milhões de euros, com um instrumento de quase capital (obrigações convertíveis em ações) a 8 anos, a par de um investimento de capital da Mutares no valor de 15 milhões de euros.

A atividade empresarial desenvolvida pelo Grupo Efacec foca-se nos setores da Energia, Mobilidade e Ambiente e encontra-se subdividida nas seguintes unidades de negócio: Transformadores, Aparelhagem, Automação, Service (operacionalizadas pela Efacec Energia), Energia, Transportes, Ambiente & Indústria (operacionalizadas pela Efacec Engenharia e Sistemas) e Mobilidade elétrica (operacionalizada pela Efacec Electric Mobility). O Grupo Efacec atua, portanto, em setores fundamentais na transição energética, enquadráveis e prioritários na política de investimento do FdCR.

Fundada em 2008, a Mutares é uma entidade de Private Equity, cotada na Frankfurt Stock Exchange com capitalização bolsista de 538 milhões de euros e receitas de 4,3 mil milhões de euros, que investe em empresas de pequena e média dimensão, com claro potencial de melhoria operacional. Realizou mais de 80 transações e é reconhecida pelas suas capacidades de recuperação de entidades e mitigação de riscos. Apresenta um track record de sucesso, com um Retorno sobre Capital Investido na ordem de 7 a 10 vezes. Conta com uma equipa altamente experiente e com amplo histórico em fusões e aquisições e gestão operacional de empresas.

A operação de investimento do FdCR ocorre após a efetivação de um conjunto de condições precedentes, entre as quais se destaca a validação prévia das características globais da transação por parte da DGCOMP, a anulação total da dívida financeira da Efacec, a disponibilização de novas linhas de Trade Finance para apoiar negócios futuros e a saída dos anteriores acionistas (ficando a totalidade do capital a ser detida pela Mutares).

No que respeita ao envolvimento do Grupo Efacec no universo Banco Português de Fomento, as operações de financiamento garantidas pela Norgarante foram extintas, após reembolso integral da dívida por esta garantida.

A operação de investimento, realizada pelo FdCR em parceria com a Mutares, foi submetida a um rigoroso processo de avaliação, tendo merecido, depois de uma análise técnica exaustiva sujeita a pareceres das funções de Controlo Interno, apreciação da Comissão de Auditoria do Banco, a aprovação da Comissão Técnica de Investimento do FdCR e a aprovação do Conselho de Administração do Banco Português de Fomento.

Sobre o Banco Português de Fomento
O Banco Português de Fomento tem como missão apoiar o desenvolvimento económico e social de Portugal, através da criação e disponibilização de soluções inovadoras, competitivas e adequadas às necessidades e desafios do ecossistema empresarial, potenciando a capacidade empreendedora, o investimento e a criação de emprego, e promovendo a sustentabilidade e a coesão económica, social e territorial do país.

Saiba mais em www.bpfomento.pt e acompanhe o Linkedin.

Sobre o Fundo de Capitalização e Resiliência
O Fundo de Capitalização e Resiliência é um fundo autónomo, que dispõe de uma dotação até ao montante total de 1.300 milhões de euros e tem como principais objetivos: (i) aportar apoio público temporário para reforçar a solvência de sociedades comerciais que desenvolvam atividade em território nacional e que hajam sido afetadas pelo impacto da pandemia da doença Covid19 e (ii) apoiar o reforço de capital de sociedades comerciais em fase inicial de atividade ou em processo de crescimento e consolidação. O Fundo tem prevista a participação em operações de capitalização de empresas economicamente viáveis com elevado potencial de crescimento, em setores estratégicos e com orientação para mercados externos, com intervenção pública de caráter temporário e mecanismos preferenciais de coinvestimento, com governança clara e transparente e que opere através de investimento ou financiamento de operações de capital, quase-capital e dívida, preferencialmente com cofinanciamento público e privado ou, no início, com fonte de financiamento totalmente pública.

Tags:

Subscrever