ASTRATEC DÁ LUZ AO TESOURO REAL
ASTRATEC DÁ LUZ AO TESOURO REAL
537 projetores e 3.700m de fibra
Créditos ©Marta Maria Ferreira/Luis Ferreira Alves e Museu Tesouro Real
A astratec, empresa de iluminação 100% portuguesa, que desenvolve soluções de iluminação para interior e exterior, foi responsável pelo projeto de iluminação do novo Museu do Tesouro Real, na nova ala do Palácio Nacional da Ajuda.
Levar o visitante a ter uma experiência única, onde através do percurso vai conhecer um pouco da história portuguesa e ver a riqueza das peças em exposição foi o grande desafio colocado à astratec.
“Quisemos garantir que o visitante tem a perceção da verdadeira beleza de cada peça, e numa caixa-forte com níveis de luz reduzidos, com 736 peças em exibição, muitas delas pela primeira vez, foi necessário recorrer a software especial que permitisse modular tridimensionalmente todos os espaços”, afirma Pedro Telhado, CEO da astratec.
O projeto teve a duração de 4 anos, e a solução encontrada passou pela utilização de Fibra Ótica em todas as vitrines, que consiste num sistema em que a fonte de luz, onde há consumo de energia elétrica, produção de calor e radiações nocivas, fica no exterior da vitrine, sendo a luz conduzida para o interior através de um conjunto de fibras óticas de material acrílico, e termina com os diversos projetores onde controlamos a luz, e a focamos no objeto a iluminar. Desta forma é possível retirar todo o calor, radiação nociva e energia elétrica do interior da vitrine, assegurando que a integridade das peças é salvaguardada.
Em todo o Museu foram utilizadas tonalidades quentes, mais adequadas para estes níveis de luz mais reduzidos, mas também para realçar a maioria das peças em ouro. No entanto, pela especificidade de algumas das valiosas peças em exposição, foram criadas soluções adequadas para algumas peças de forma individual, como por exemplo na vitrine da Baixela de Germain, onde foi utilizada uma tonalidade mais fria, ou na vitrine da Ordem do Tosão, onde foram colocados vários pontos de luz para provocar diversos brilhos quando o visitante se move em torno da vitrine.
Toda a iluminação tem nos bastidores um sistema de controle, que permite atuar em cada aparelho se necessário, regulando a sua intensidade, criando assim o cenário perfeito para o visitante, mas assegurando, níveis bem mais elevados para limpeza e manutenção.
“Desde o primeiro momento sentimos que fazíamos parte de um projeto único, com enorme responsabilidade e que o desafio nos iria impor um enorme rigor e dedicação profissional. Entrámos numa fase inicial e saímos na véspera da inauguração, assegurando a nosso apoio a todas equipas que fizeram este projeto avançar”, reforça Pedro Telhado.