Comprar uma Moradia está 49 869 euros (12%) mais caro do que em julho de 2022

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Lisboa, 26 de julho de 2023 - O Imovirtual, portal imobiliário de referência, divulga, hoje, o seu barómetro relativo à evolução dos preços médios anunciados de arrendamento e venda, em Portugal. Os dados agora partilhados referem-se ao comparativo de junho com julho deste ano e com o período homólogo, julho de 2022

De forma geral, atualmente, está a existir um abrandamento do preço das casas, mas continua a ser cerca de 29 mil euros mais caro comprar casa, do que em julho do ano passado. No que ao preço médio de venda diz respeito, verifica-se uma ligeira estabilização em julho, em relação a junho (+2%), fixando-se em 421 118€. Em comparação com o período homólogo de 2022, que registou um valor médio de venda de 391 754€, há um aumento de +7%, com as casas a ficarem cerca de vinte e nove mil euros mais caras.

Relativamente à designação do imóvel, verificámos uma subida dos preços. Comprar uma moradia, atualmente, custa, em média, 456 893€, um crescimento de 12% face ao período homólogo. Enquanto que um apartamento teve um aumento mais ligeiro, custa, em média, cerca de 372 429, uma subida de 3%, quando comparado com julho de 2022.

Quanto à tipologia, as moradias T1 e T2 têm tido um aumento significativo dos preços, tendo subido 19% e 17%, respetivamente. Já os apartamentos as subidas têm sido mais ligeiras e muito semelhantes em todas as tipologias.

Em relação ao valor médio dos imóveis para arrendar, verifica-se que houve um aumento na renda média de +31%, estando 397 euros mais caro, quando comparado com o mesmo período do ano passado. Desde o início do ano, que se tem verificado uma ligeira estabilização dos valores médios, no entanto, em julho houve um ligeiro aumento (6%), fixando-se agora em 1 699€.

De acordo com Sylvia Bozzo, Marketing Manager Imovirtual & OLX Imóveis, “Apesar de termos verificado um aumento de 19% do preço das moradias com tipologia T1, não é onde temos constatado que existe maior procura. Por exemplo, se analisarmos os concelhos de Lisboa e Porto, percebemos que, 74% de quem procura por moradia, utiliza o filtro T4 ou mais.

VENDA - Distritos em destaque:

  • No continente, o distrito com o maior aumento do preço médio de venda em julho, face a junho, foi Portalegre (+4%, para 131 127€). Seguindo-se a Viseu (+4%) Vila Real (+3%) e Beja (+3%), com os valores a fixarem-se, respetivamente, em 206 129€, 194 692€ e 187 939€. Contudo, foi nas ilhas que existiram os maiores aumentos, Ilha do Pico (8%, que passou de um valor de 290 808 euros para 314 828 euros), Ilha do Faial (8%, fixando-se em 195 096€) e Ilha do Corvo (4% para 291 372€)
  • Quanto ao distrito que registou um maior aumento no preço das casas, comparado com julho de 2022, foi Beja (+27%), onde os valores sobem de 147 686€ para 187 939€. Seguindo-se Castelo Branco (+20%, de 118 307€ para 141 378€), Guarda (+19%, de 103 593€ para 127 769€), Leiria (+19%, de 247 067 para 292 891€) e Viseu (+17%, de 176 065 € para 206 129€).
  • No entanto, foi nas ilhas que os valores voltaram a estar mais elevados, Ilha da Graciosa (+74%, de 66 670€ para 115 974€), seguindo-se Ilha de Porto Santo (+59%, de 236 787€ para 376 906€), e Ilha das Flores (+52%, de 143 523€ para 218 303€).
  • Évora (-5%) é o único distrito que, face a julho do ano passado, registou uma quebra do preço médio de venda.
  • Guarda (123 769€), Portalegre (131 127€), Castelo Branco (141 378) e a Ilha da Graciosa (115 974€) mantiveram-se os distritos mais baratos para comprar casa em julho. Os mais caros foram Lisboa (638 046€), Faro (601 727€), Funchal (543 241€) e Setúbal (415 221).
  • Relativamente à tipologia, uma Moradia continua a ser mais cara em Lisboa (926 544€), Faro (868 213€), ilha da Madeira (641 172€) e Setúbal (581 433€). Enquanto que Ilha da Graciosa (115 974€), Guarda (127 042€), Castelo Branco (134 262€) e Portalegre (134 820€) são os distritos mais baratos para quem quer adquirir este tipo de habitação.
  • Para quem prefere um Apartamento, comprar na Ilha do Pico (1 750 000€), Lisboa (503 005€), Ilha da Madeira (462 466€), Faro (416 191€) são os distritos mais caros.  Guarda (111 289€), Portalegre (111 289€), Bragança (138 181€) e Ilha do Faial (74 800€) são os mais baratos.

 

Arrendamento – Distritos em destaque:

  • Portalegre (+15%) e Viseu (+9%) são os distritos com maior aumento da renda média em julho, face ao mês anterior, com os valores a subirem para 737€ e 733€, respetivamente. Relativamente às ilhas, estas representam a maior subida, Ilha da Graciosa (+24%), passando de 685€ para 850€ e Ilha da Madeira (+13%), 1 203€ para 1365€.
  • Em contrapartida, Guarda continua a registar a descida mais acentuada da renda média em julho (-14%), comparativamente com junho, descendo para 368€. Segue-se o distrito de Bragança (-5%), onde a renda média se fixa em 465€. 
  • Comparativamente com julho do ano passado, existiu uma subida dos valores de arrendamento de forma geral em praticamente todos os distritos, nomeadamente: Portalegre (+106%) que regista o maior aumento da renda média, que passa de 358€ para 737€; Leiria (+62%), passando 673€ para 1 092€, Lisboa (+38%), passando de 1738€ para 2 396€, Viseu (+33%) e Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real e Braga com uma subida de +25%.
  • Em relação aos distritos em que houve uma diminuição do preço médio de arrendamento, comparado com o período homólogo, Guarda (-24%), Beja (-5%), e São Miguel (-21%) foram os que registaram descidas maiores.
  • De forma geral, Guarda (368€), Bragança (465€), Beja (579€) e Ilha Terceira (500€) são os distritos mais baratos para arrendar casa em julho. Lisboa continua a ser o mais caro, com a renda média acima de dois mil euros (2 396€), seguindo-se Faro (1 484€), Porto (1 415€) e ilha da Madeira (1 365€). 

 

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