Emprego, educação e entretenimento: os principais meios para aprender inglês

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O inglês enquanto resolução de Ano Novo

  • Aprender inglês torna-se, a cada janeiro, numa resolução de Ano Novo. Contudo, a aprendizagem da língua tem mudado consideravelmente no decorrer dos últimos anos, com o progressivo desaparecimento do ideal “nativo” e com propostas mais personalizadas e inclusivas de ensino através da Inteligência Artificial.
  • O British Council oferece aos alunos recursos online gratuitos que combinam métodos formais e informais de aprendizagem, através de meios tais como os negócios ou o futebol.

Lisboa, 22 de janeiro de 2024. O British Council, a organização do Reino Unido para as relações culturais e para as oportunidades educativas, reflete sobre as transformações no ensino de inglês, que, com o novo ano, faz parte de muitas resoluções.

As conclusões do estudo The Future of English: Global Perspectives elencam o emprego e a educação como principais meios para aprender inglês. A estes, juntou-se recentemente o entretenimento, que ganhou ímpeto no seguimento da explosão das redes sociais.

“Quando chega janeiro, um dos grandes desafios dos estudantes é a aprendizagem e o melhoramento das suas aptidões de língua. A verdade é que o inglês já não pode ser considerado um idioma estrangeiro, tal é a forma como está integrado nas nossas vidas diárias. No British Council, estamos mais cientes do que nunca desta realidade, e entendemos que, para lecionar um ensino de qualidade, temos de nos adaptar e repensar o ensino, à medida que incorporamos competências interculturais e literacia digital”, explica Ruth Horsfall, Diretora Académica do Ensino da Língua Inglesa no British Council Europe.

Aprendizagem personalizada, na qual o conceito de “nativo” é diluído

Nesse sentido, no seguimento das conclusões do estudo The Future of English: Global Perspectives, a instituição explica a transformação pela qual o ensino de inglês tem passado nos últimos anos. Estas mudanças começaram com a desconstrução de um conceito que está bem presente na nossa sociedade: o de “nativo” de inglês, que tem passado para uma conceção mais flexível de língua, baseada nas competências linguísticas.

Considerando esta realidade, a aprendizagem é agora mais contextualizada, personalizada e individualizada, respondendo assim às necessidades atuais, mais ligadas às exigências práticas das vidas pessoais e profissionais dos estudantes.

Assim, há uma nova perspetiva para quem tem como resolução de Ano Novo aprender a língua de Shakespeare. O foco é muito mais a comunicação e a oralidade, em vez da gramática e do vocabulário. Desta forma, derrubam-se as discrepâncias detetadas por empregadores e funcionários entre o inglês que é ensinado e o inglês que é de facto necessário no local de trabalho.

A chave é a aprendizagem integrada (ensino, aprendizagem e avaliação como uma única filosofia), que equilibra métodos formais e informais de ensino. A isto junta-se um conceito de proficiência de língua mais flexível, que combina um uso mais informal de inglês em ambientes de comunicação tais como as redes sociais, com uma certificação formal de nível para necessidades laborais e para o estudo no estrangeiro.

Digitalização e Inteligência Artificial para aprendizagem individualizada e inclusiva da língua

Outro fator essencial para o ensino da língua é a disrupção que pode ser causada pela entrada de negócios globais, tais como a Google, no setor, através de abordagens baseadas na inteligência artificial (IA) e em propostas muito mais individualizadas de aprendizagem.

Desta forma, a pesquisa da The Future of English: Global Perspectives destaca alguns dos benefícios do uso da IA no ensino da língua. Tais como: ensino particular inteligente (explicar e responder às questões dos alunos), conteúdo personalizado adaptado a necessidades individuais, feedback automático (corrigir e responder rapidamente), redimensionabilidade, imediatismo ou uma experiência de aprendizagem envolvente e aprazível proporcionada através de interatividade ou ludificação, entre outros.

A IA também tem o potencial de promover uma aprendizagem menos intrusiva e mais diversa. É uma proposta particularmente atrativa para estudantes que não estejam totalmente acomodados no sistema atual, devido a diferenças de desenvolvimento, físicas e psicológicas. Assim, facilita-se o acesso à aprendizagem para alunos neuro-diversos e para os que apresentam disparidades entre o inglês falado e escrito.

Negócios ou futebol, meios para a aprender

Em resposta a estas mudanças no estudo do inglês, o British Council oferece aos alunos uma série de recursos gratuitos que combinam novas metodologias para aprender inglês, ao disponibilizar uma proposta adaptada às necessidades e às agendas de cada aluno:

  • LearnEnglish Business English: O trabalho e a empregabilidade são alguns dos meios para aprender inglês de acordo com as conclusões do The Future of English: Global Perspectives. É por essa razão que o British Council disponibiliza uma série de exercícios gratuitos, dedicados especialmente em aprender inglês para o local de trabalho, com orientação específica sobre como escrever emails ou preparação para uma entrevista de emprego

 

  • Premier Skills English: Aprender inglês a “jogar” futebol. Esta é a proposta do British Council na 'Premier Skills English', plataforma na qual a aquisição de conhecimentos da língua é levada a cabo através de conteúdo da Premier League e do mundo do futebol. Vocabulário e expressões futebolísticos ou podcasts sobre jogos fazem parte desta proposta, diretamente ancorada no entretenimento enquanto meio para a aprendizagem da língua

 

  • LearnEnglish Skills: Compreensão e expressão orais e escritas para todos os níveis (A1 a C1), que ajuda os alunos a melhorar o seu nível de inglês e a prepararem-se para os seus exames e certificações.

 

  • LearnEnglish Teens: Em resposta à necessidade de ensino personalizado, o British Council criou recursos especialmente adaptados para adolescentes e jovens adultos, que combina diversão e conteúdo descontraído, aplicando métodos de aprendizagem formais e informais.

 

  • LearnEnglish Kids : O British Council também oferece conteúdo gratuito adaptado a crianças (6 aos 11 anos). Canções, trava línguas, piadas e jogos online integram a proposta de aprender inglês de maneira divertida.

 

 

The Future of English: Global Perspectives resume as conclusões tiradas em mesas redondas com 92 especialistas e legisladores de políticas educativas de 49 países e territórios em todo o mundo, incluindo Portugal. O estudo pode ser consultado total e gratuitamente no seguinte website: https://www.britishcouncil.org/future-of-english.

Sobre o British Council

O British Council é a organização internacional do Reino Unido para as relações culturais e oportunidades educativas. Promovemos a paz e a prosperidade, ao construir pontes, compreensão e confiança entre o Reino Unido e os países de todo o mundo. Fazemo-lo através do nosso trabalho em artes e cultura, da educação e da língua inglesa. Trabalhamos em mais de 200 países e territórios e estamos no terreno em mais de 100 países. Em 2021-22, chegámos a 650 milhões de pessoas (https://www.britishcouncil.org).

Tags:

British Council educação Entretenimento Emprego Inglês Digitalização inteligência artificial The Future of English

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