Ambulatório de Elvas vai ser clínica de alta resolução
O protocolo para a transformação do serviço ambulatório do Hospital de Elvas em clínica de alta resolução foi hoje entregue no Hospital de Santa Luzia de Elvas.
A clínica de alta resolução, em conformidade com as orientações das redes de referenciação hospitalar, pode assegurar, anualmente, 35 a 40 mil consultas hospitalares, 5500 exames especiais (dos quais 1200 de gastrenterologia) e 2200 cirurgias.
“É um exemplo de união entre os municípios em prol dos utentes desta unidade hospitalar”, disse a diretora clínica do Hospital, Vera Escoto.
A clínica “pretende resolver um problema desta zona, permitindo que os utentes possam, num mesmo dia, realizar vários exames, de forma coordenada e pressupõe uma melhoria na acessibilidade dos utentes, numa política de proximidade, evitando gastos, otimizando recursos e meios”, acrescentou.
Nuno Mocinha, presidente da Câmara Muncipal de Elvas, em representação dos municípios de Arronches, Campo Maior, Elvas, Monforte, Sousel, Alandroal, Borba, Estremoz e Vila Viçosa, referiu que o projeto surgiu por “uma decisão do governo que permitiu a escolha dos utentes da unidade hospitalar em que querem ser atendidos”, com o objetivo de “prestar um melhor serviço”. “Para a prossecução deste projeto conseguiu-se encontrar os meios financeiros que possibilitaram levar por diante a implementação da clínica”, acrescentou.
Esta reestruturação tem um valor total de investimento de um milhão de euros, estando prevista uma comparticipação financeira do Programa Operacional Regional Alentejo 2020 de 850 mil euros, sendo que a contrapartida nacional é de 150 mil euros, sendo assegurada pela ULSNA (30 mil euros), Coração Delta (10 mil euros) e os nove municípios (num valor global de 110 mil euros, em nove partes proporcionais às populações de cada concelho).
Os objetivos deste projeto são os seguintes: aumento da capacidade instaladas para a prestação de cuidados cirúrgicos de ambulatório; introdução de novas especialidades e técnicas; aumento do volume de produção de meios complementares de diagnóstico e terapêuticas; melhoria das condições hoteleiras para os utentes; requalificação do bloco operatório; melhoria da condições de acondicionamento de equipamentos higiénicos; redefinição dos circuitos internos e, por último, remodelação da área de recobro.