ÉVORA APRESENTA EM LISBOA O PROGRAMA ARTES À RUA E CONSOLIDA A CANDIDATURA A CAPITAL EUROPEIA DA CULTURA

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·   CINEMA. DANÇA. ESCULTURA. FOTOGRAFIA. MÚSICA. PERFORMANCE. TEATRO

·   300 PARTICIPANTES E QUASE 100 ESPETÁCULOS

·   12 PAÍSES

·   13 DE JULHO A 5 DE SETEMBRO

·   GRATUITO

O Artes à Rua - Festival de Artes Públicas está de regresso e, de 13 de Julho a 5 de Setembro, Évora volta a mostrar que tem infraestruturas e equipas à altura de criar e implementar eventos de grande envergadura com impacto na cidade, no país e até no estrangeiro!

No momento em que Évora se assume como candidata a Capital Europeia da Cultura, esta edição do Artes à Rua surge com redobrada ambição e expectativa.

Em 2019, Évora acolhe mais de 300 participantes, oriundos de mais de 12 países, entre atores, artistas visuais (da escultura, da fotografia, da pintura ou da performance), cantores, bailarinos, músicos e muitos outros, que protagonizam os quase 100 espetáculos e intervenções artísticas do Artes à Rua.

Promovido pela Câmara Municipal de Évora, o festival é concebido em parceria com artistas, criadores, agentes, programadores e públicos. Refletindo uma narrativa de tolerância, de paz e de interculturalidade, decorrente da leitura que a autarquia faz das artes: como forma de emancipar os cidadãos e de potenciar a criatividade e todas as expressões do pensamento, consequentemente, como forma de transformar a sociedade.

Durante o “Artes à Rua”, Évora converte-se num único e grande palco ao ar livre, oferecendo a residentes e visitantes da cidade uma programação cultural que reúne nomes sonantes das artes, portugueses e estrangeiros, assim como novas criações, de artistas consagrados e de artistas eborenses emergentes.

A cantora e compositora irlandesa Sharon Shannon; a sua congénere norte-americana Madeleine Peyroux, a artista francófona originária do Haiti, Moonlight Benjamin; o icónico Chico César, do Brasil; a dupla Martirio e Chano Dominguez, de Espanha; ou o português Manel Cruz, são apenas alguns dos nomes que este ano atuam no festival.

As novas criações são uma das suas prioridades. No “Artes à Rua” vão estrear-se trabalhos de: Omiri, com “Alentejo Volume 1 Évora”; das Mulheres de Palavra, projeto criado de raiz, e propositadamente, que junta as cantoras Uxia, Mynda Guevara, Mara e Emmy Curl ao grupo eborense Vozes do Imaginário; da produção Mar-Planície que, mediante textos do escritor José Luís Peixoto, agrega os artistas Carlos Martins, o Grupo de Cantares de Évora, João Paulo Esteves da Silva, Mário Delgado, Carlos Barreto, Alexandre Frazão, Manuel Linhares, Joana Guerra e José Manuel Rodrigues; e a Ópera Geraldo e Samira, com música de Amílcar Vasques Dias, encenada por F. Pedro Oliveira, com a participação de Nélia Pinheiro, da Companhia de Dança Contemporânea de Évora, e de grandes vozes líricas nacionais e internacionais, como Marco Alves dos Santos ou Natasa Sibalic, de uma orquestra, do Coro Eborae Musica e de outros instrumentistas, bailarinos e cantores.

Adicionalmente, à semelhança dos dois anos anteriores, e no que se refere a novas criações, mas de artistas locais ou com residência em Évora, também em 2019, o “Artes à Rua” abriu uma chamada para estes criadores. Desta resultaram mais de 40 propostas, protagonizadas por mais de 100 artistas, as quais integram também a programação geral do festival.

Este ano, uma das opções de programação contempla o público infantil e familiar. O espetáculo Canções de Roda, com Ana Bacalhau, Jorge Benvinda, Sérgio Godinho e Vitorino, são uma das propostas selecionadas neste sentido, havendo outras ofertas que passam pelo teatro e pela música para estes públicos em especial.

A sua programação é assim transversal, vai desde a animação de rua, cinema, circo, dança, escultura, fotografia, literatura, música - nas suas vertentes de clássica, jazz, hip hop, rock, etc. -, teatro, ópera, entre outros domínios artísticos. Todos resultantes em espetáculos, produções e encontros em vários espaços públicos da cidade, ao ar livre, e gratuitos. E nos vários palcos, montados pela cidade.

E todo o programa está agrupado por ciclos e/ou outros festivais e por extensões de festivais.

No primeiro caso estão o Transiberia Mundi, o Guitarras Ao Alto, o FIME, a Música Portuguesa a Gostar Dela Própria ou O Bairro, este um festival de hip hop. Em extensões de festivais a que o “Artes à Rua” se associa surgem o Ev.Ex, que traz a música e a poesia experimental à cidade; o Festival Cister Música, de Alcobaça; o Lisbon Music Fest ou o Ethno Portugal, da Associação Pé de Xumbo.

Como parceiros, o Artes à Rua conta com o Festival de Músicas do Mundo de Sines, o Inatel, o Palácio Cadaval, a Direção Regional de Cultura do Alentejo e a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo.

NOVIDADES NAS REDES SOCIAIS

Outra das vertentes em que se manifesta a ambição de Évora diz respeito à atenção redobrada que presta agora à comunicação através das redes sociais. Com apoio especializado, tanto o Artes à Rua como os outros projetos culturais (e não só) do município e da região beneficiam agora de uma abordagem com uma estratégia comum, a prazo e com abordagens diferenciadas bem definidas.

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