Aumentam adesões ao mercado de arrendamento em Oliveira de Azeméis
A Câmara de Oliveira de Azeméis entregou as chaves de habitações a mais quatro famílias que aderiram ao Mercado Social de Arrendamento, elevando para dez o número de adesões a este mecanismo de apoio social lançado pelo Governo.
Segundo Hermínio Loureiro, presidente da autarquia, Oliveira de Azeméis ocupa uma posição cimeira na lista dos municípios onde se verifica maior número de adesões ao Mercado Social de Arrendamento, uma das 50 medidas inscritas no Programa de Emergência Social.
Além das 10 casas já entregues, o município dispõe ainda de mais 37 habitações para arrendar e o objetivo é alargar o programa a mais famílias do concelho que possam beneficiar desta medida do Ministério da Segurança Social.
«Vamos continuar a trabalhar porque há mercado habitacional em Oliveira de Azeméis, ou seja, existem habitações que podem ser direcionadas para o Mercado Social de Arrendamento», afirmou o autarca.
«A autarquia decidiu aderir a este programa e felizmente que temos encontrado muitas soluções para poder proporcionar a agregados familiares o acesso a casas com melhores condições e a preços inferiores aos praticados no mercado livre», disse Hermínio Loureiro.
A adesão crescente, em poucos meses, ao Mercado de Arrendamento mostra a vontade e o dinamismo da autarquia na procura de soluções habitacionais para as famílias com menores recursos financeiros e com dificuldades de acesso a um imóvel.
O autarca fala em «sucesso» na adesão verificada até ao momento mas a meta é prosseguir com esta política habitacional que aproveite as condições excecionais que são oferecidas às famílias. O atual sistema permite o arrendamento abaixo dos preços praticados no mercado podendo a ajuda atingir os 30 por cento, tornando o arrendamento mais atrativo.
«Esta é uma medida que permite resolver as carências habitacionais das famílias, garantindo melhores condições de habitabilidade e potenciando o mercado da reabilitação urbana», explica o presidente da autarquia, considerando que «ao aderir ao Mercado Social de Arrendamento, o município está a melhorar a qualidade de vida da população e a atrair mais pessoas à cidade».
O Mercado Social de Arrendamento resulta de uma parceria entre o Estado, os municípios e instituições bancárias com o objetivo de resolver as carências habitacionais com recurso a habitações existentes.
O programa dirige-se a casais que, apresentando rendimentos superiores aos que permitem a atribuição de uma habitação social, não apresentam, contudo, capacidade financeira para arrendarem um imóvel em mercado livre.
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