Ministro Miguel Relvas inaugurou Margens do Rio Caima e Hotel Ecológico em Oliveira de Azeméis

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O Ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas inaugurou hoje em Oliveira de Azeméis as Margens do Rio Caima e o Hotel Ecológico Vale do Rio, na freguesia de Palmaz. A recuperação das margens do rio é um projeto da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, cujo investimento rondou os 700 mil euros e permitiu a requalificação e valorização da zona ribeirinha do Caima, com uma extensão de 16 hectares. A unidade hoteleira é um investimento privado e está integrada no projeto. Hermínio Loureiro, presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, acompanhou a visita do Ministro.

Miguel Relvas elogiou o projeto das Margens do Caima e considerou que o mesmo “realça o empreendedorismo e faz evidenciar o ambiente e a natureza, através de uma parceria entre entidades públicas e entidades privadas, que trazem benefícios a todos os envolvidos. São projetos como este que criam valor e combatem o desemprego. Oliveira de Azeméis soube adaptar-se aos novos tempos e à competitividade, tendo boas empresas e indústrias exportadoras”.

Por seu turno, Hermínio Loureiro, presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, elogiou a coragem de todos os investidores e de todos aqueles que contribuíram para a concretização desta operação, e referiu que “este é um projeto que se encontrava inserido nas preocupações da autarquia, no sentido de valorizar as linhas de água, potenciando o turismo e os recursos associados aos rios. O projeto, agora concluído, permitiu a introdução de novas lógicas de atuação ao nível do património natural existente, da preservação da biodiversidade e da gestão sustentável da água”.

O Rio Caima foi despoluído e as suas margens recuperadas. Esta nova zona de lazer e recreio, situada na freguesia de Palmaz, é agora um local mais convidativo e um destino obrigatório para todos os que visitem o concelho de Oliveira de Azeméis.

A requalificação e valorização da zona ribeirinha do Caima, da antiga fábrica de papel do Caima ao Açude do Areinho pretenderam dar resposta aos desafios colocados para uma gestão ativa dos espaços classificados, em particular de áreas pertencentes à Reserva Ecológica Nacional e ao Domínio Público Hídrico.

A intervenção consistiu na preservação da biodiversidade, na gestão sustentável dos recursos naturais e no aumento da fruição dos espaços naturais, nomeadamente através da criação de um percurso pedonal circular, com cerca de 2,3km, que se prolonga por duas margens, permitindo o acesso a diversos habitats, a criação de viveiros e lagoas, uma zona destinada a piqueniques e um parque de estacionamento, entre outras, numa extensão de 16 hectares. Trata-se de um investimento público-privado que atingiu os 700 mil euros, fruto de uma candidatura apresentada pela autarquia ao Programa Operacional do Norte (ON2).


O Hotel Rural Rural Vale do Rio é o primeiro do país a funcionar totalmente com energia verde, através de uma central hídrica e uma caldeira de biomassa. O edifício original da bicentenária hídrica mantém a sua ligação ao canal que atravessa o jardim do hotel.

Ocupa uma área de 10.000 metros quadrados e é resultado de um investimento de seis milhões de euros, sendo que 20 por cento desse investimento foi aplicado em recursos energéticos.

Conta com uma suite presidencial e quatro alojamentos comunicantes entre os seus 30 quartos, piscina interior e exterior, biblioteca, área de pequenos-almoços, spa, restaurante, salão de eventos e uma vasta área arborizada.

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