Oliveira de Azeméis apoia projeto onde as crianças aprendem a ser felizes

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O presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis, Hermínio Loureiro, defendeu a importância de se «aprender a ser feliz» face aos «momentos que a sociedade portuguesa atravessa».

«Se há altura em que precisamos de ser felizes e mais compreensivos é esta que o país, a Europa e o mundo estão a viver», afirmou o autarca, após rubricar o protocolo de colaboração para a criação do Clube de Inteligência Emocional na Escola (CIEE) - Aprender a Ser Feliz no Jardim de Infância do Agrupamento de Escolas Comendador Ângelo Azevedo, uma das 20 entidades que aderiram ao projeto criado há seis anos.

O Clube de Inteligência Emocional na escola (CIEE) - Aprender a Ser Feliz é um projeto destinado ao treino de habilidades e competências emocionais junto dos alunos de todos os níveis do ensino público e privado, professores, pais e encarregados de educação.

Segundo Hermínio Loureiro, os protocolos assinados «enquadram-se na estratégia que o município tem para a educação», caracterizada por um «ensino de qualidade» e pela formação integral de crianças e jovens. «É necessário aumentar a auto estima e dotar as crianças de competências e equilíbrio social e emocional que lhes permitam ultrapassar as adversidade e se sintam bem na escola», defendeu.

«Terminou o tempo das autarquias gastarem dinheiro, por exemplo, em rotundas e em piscinas luxuosas devendo apostar mais nas questões ligadas à educação e à valorização humana», observou.

O projeto CIEE é coordenado a nível nacional por Manuela Queirós e funciona atualmente em 20 estabelecimentos de ensino público e privado abrangendo 350 alunos entre os cinco e os 18 anos.

No ano letivo 2011-2012 o projeto estendeu-se, pela primeira vez, a alunos de instituições particulares de solidariedade social, jardins de infância, educação especial, Cursos de Educação e Formação, ensino profissional, pais e encarregados de educação.

A importância da inteligência emocional traduz-se em vantagens junto de crianças, jovens e adultos que vão desde a melhoria da felicidade, bem-estar social e pessoal à melhoria dos resultados escolares, diminuição de comportamentos e atitudes de indisciplina, agressividade, desmotivação e comportamentos de risco.

O projeto, com sede no agrupamento de escolas Comendador Ângelo Azevedo, visa dotar os beneficiários de competências que os levem a aprender a ser felizes, superar medos, aumentar a auto estima e a confiança em si próprios, melhorar a atenção nas salas de aula e contribuir para o sucesso escolar.

O desenvolvimento do projeto envolve blocos de 90 minutos semanais onde professores e psicólogos procuram levar as crianças e os jovens a conhecerem-se melhor, lidar, perceber e compreender as suas emoções, rir e entender que ter uma vida mais feliz só depende de cada um.

Alguns estudos científicos desenvolvidos nos Estados Unidos da América e de Espanha mostram que a educação da Inteligência Emocional deve iniciar-se entre os dois e os três anos.

As investigações apontam para que quando têm entre seis e sete anos e entram na escola primária as crianças são menos agressivas, possuem mais amigos, integram-se melhor e obtêm melhores resultados escolares a matemática e nas línguas estrangeiras.

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