Secretário de Estado defende criação da carta desportiva nacional
O secretário de Estado do Desporto e da Juventude, Alexandre Mestre, considerou fundamental a elaboração de uma carta desportiva nacional para uma nova gestão do desporto português.
«Desconhece-se a percentagem de população que pratica desporto, o número e tipo de infra-estruturas desportivas e a sua rentabilidade, o que dificulta uma gestão apropriada», afirmou.
«Este é o momento que necessitamos para repensar as políticas do desporto pelo que a crise será seguramente uma oportunidade para ponderar novos critérios», disse Alexandre Mestre, apelando à prática desportiva.
O secretário de Estado do Desporto falava, em Oliveira de Azeméis, na abertura do XII Congresso Nacional APOGESD que hoje encerra.
Segundo o presidente da autarquia, Hermínio Loureiro, «as políticas desportivas do município são para todos: vão desde os mais pequenos, ao nível das Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC), até à idade sénior».
«É um orgulho ver pessoas com 60 anos a calçar pela primeira vez umas sapatilhas», afirmou.
«A autarquia vai continuar a melhorar a qualidade das instalações desportivas contribuindo assim para o aumento do número de praticantes», disse.
Hermínio Loureiro sublinhou ainda que «em termos de política desportiva o município tem atraído grandes organizações desportivas, onde se incluiu o Campeonato Nacional de Estrada, o Campeonato do Mundo de hóquei em patins, em 2003, e o I Torneio Metropolitano de Boccia que se realiza este sábado».
Para o autarca, «estes eventos pretendem sensibilizar as pessoas para a prática desportiva e para o exercício físico sendo certo que também se insere na estratégia da organização de grandes eventos que projecte o município e, consequentemente, a região».
«O objectivo agora passa pela construção de uma pista de atletismo capaz de servir não só o concelho como também a região», explicou, acrescentando que «esta será sem dúvida uma infra-estrutura com um elevado índice de utilização».
O XII Congresso APOGESD, promovido pela Associação Portuguesa de Gestão do Desporto, debateu o tema «O desporto: oportunidades em tempo de crise – infra-estruturas e eventos», reunindo à sua volta especialistas na área da gestão do desporto para «discutir um tema de interesse internacional».
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