Técnicos dão a conhecer as vantagens do ‘brincar’
A vereadora da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis considerou «fundamental o contributo do ‘brincar’ no desenvolvimento de habilidades ao longo da vida, em particular na infância e na adolescência».
Gracinda Leal participou esta manhã no seminário «O Lúdico e o Jogo», uma iniciativa destinada a transmitir à comunidade educadora ferramentas cruciais de educação que auxiliam no desenvolvimento da imaginação, da criatividade e da capacidade motora das crianças.
«A autarquia tem destacado políticas para ações que despertem e favoreçam a população ao oferecer oportunidades de entretenimento», afirmou, referindo-se ao Centro Lúdico, um espaço recreativo intra e intergeracional a funcionar na cidade desde 2009.
Especialistas na área da educação estiveram reunidos em mesa redonda para refletir a relevância do lúdico e do jogo na evolução integral dos mais pequenos e na promoção dos processos de socialização e descoberta do mundo.
De acordo com Carlos Monteiro, «o jogo é o caminho mais adequado para a conquista da autonomia da criança».
«Os primeiros anos de vida devem ser ocupados por jogos educativos e de cooperação para que, desta forma, o ego seja descentralizado, o que geralmente acontece nas crianças a partir dos cinco anos», disse o docente da disciplina de atletismo, citando Platão, uma das referências do pensamento filosófico.
Segundo João Rocha, docente da Escola Superior de Educação Jean Piaget, e ex. treinador de basquetebol da União Desportiva Oliveirense (UDO), «jogar é uma atividade natural no ser humano e que deve ser exercida dos zero aos 100 anos».
«A finalidade da atividade lúdica passa pelo próprio prazer do funcionamento», afirmou, acrescentando que «é preciso realizar dinâmicas que, acima de tudo, divirtam e sejam interativas».
Também para Ana Silva, «os jogos e as atividades lúdicas são recursos presentes ao longo de todo o ciclo vital do ser humano».
«Há que reconhecer as atividades lúdicas enquanto fatores de socialização e de desenvolvimento intelectual, social e motor», referiu a Animadora Sociocultural da Santa Casa da Misericórdia da Murtosa.
Estiveram ainda presentes no espaço de reflexão, Albino Faria, professor da escola secundária João da Silva Correia, em São João da Madeira, Isabel Pardal, da biblioteca escolar Cândida Reis, na freguesia de Cucujães, e Dora Brandão, técnica da autarquia e responsável pela ação social.
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