Inaugurada requalificação da Praça do Brasil

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Setúbal, 19 de outubro (DICI) – O presidente da Câmara Municipal de Setúbal, André Martins, salientou hoje que a cidade passa a ter mais um espaço requalificado, após inaugurar a obra da Praça do Brasil, que envolveu um investimento superior a meio milhão de euros.
 
Depois de salientar que Setúbal passa a ter “mais um espaço requalificado”, o autarca disse que o projeto desenvolvido pelos serviços da Câmara Municipal adotou “uma boa solução para uma das principais praças” setubalenses, situada junto ao Interface de Transportes (ITS), por onde passa “boa parte” das pessoas que chegam à cidade.
 
“Vem muita gente porque quem cá vem é bem recebido e tem boa qualidade de vida”, afirmou adiantando que a Praça do Brasil tinha deixado de ser uma boa solução para receber quem visita Setúbal e para quem ali mora, porque, “com o passar dos anos, o espaço foi perdendo dignidade” e acabou por se transformar num parque de estacionamento.
 
Porque “o estacionamento também é importante”, o parque de estacionamento foi transferido para a Praceta Quinta do Tavares, por trás dos edifícios situados no lado norte da Praça do Brasil, que agora passa a ter condições para as pessoas estarem a conversar e conviver, porque “tem sombras e um parque infantil para as crianças se divertirem, que é um direito que têm”.
 
André Martins considerou que a obra de requalificação, que representou um investimento de “um pouco mais de meio milhão de euros”, é “uma intervenção que se justifica”, sendo complementada pela nova rotunda entre a Praça do Brasil e a estação ferroviária, onde foi colocada uma peça de arte do artista Ricardo Romero que representa uma criança a brincar com um comboio, numa alusão ao ITS.
 
O presidente da Câmara salientou que o mandato autárquico em curso em Setúbal (2021/2025) é o que regista “o maior investimento desde o 25 de Abril”, recordando que, sem contar com a habitação, há projetos, “a iniciar ou em desenvolvimento”, no valor de 30 milhões de euros para a realização de obras “que fazem falta para o bem-estar nossas populações”.
 
O autarca lembrou que “Setúbal é o terceiro município do país que tem mais captação de fundos comunitários na área do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), neste momento na ordem dos 150 milhões de euros”, adiantando que a Câmara Municipal está “a trabalhar para aumentar esse valor”.
 
Adiantou que vão ser construídas “novas escolas, centros de saúde, equipamentos culturais” e que Setúbal está a fazer “um investimento significativo com a captação de alguns fundos” na área do desporto, além de estar a investir na requalificação dos bairros de habitação municipal.
 
“É a nossa responsabilidade Aproveitámos os fundos para que as pessoas tenham condições mais dignas para viver”, afirmou, a propósito da requalificação dos bairros de habitação municipal, que já está em curso nas Manteigadas, Alameda das Palmeiras, Bela Vista e Forte da Bela Vista.
 
O presidente da Câmara lembrou ainda o investimento feito pela autarquia na mobilidade, com, entre outras coisas, a redução em 10 euros do valor do passe municipal, que passou para 20 euros, “o que tem resultados significativos na opção de só se utilizar o transporte individual quando é realmente necessário”.
 
A título de exemplo, o autarca indicou que na época de balnear de 2023 o autocarro para as praias foi utilizado por 200 mil pessoas, enquanto na de 2024 foi utilizado por 400 mil e sublinhou que a maior utilização do transporte público garante “melhor qualidade de vida na cidade”.
 
Recordou que em breve vai ter início a requalificação da Avenida dos Ciprestes e depois a da Avenida de Moçambique, no Bairro do Liceu. “Aquilo que fazemos é de uma forma pensada, programada. Estas obras no espaço público têm sempre impacto na vida das pessoas e a obra na Avenida dos Ciprestes vai ser agora porque é uma altura em que há menos tráfego”, frisou.
 
André Martins salientou ainda que o Parque da Várzea também vai receber novos investimentos. Após recordar que “o grande investimento e a grande opção foi criar uma bacia de retenção”, para prevenir as cheias, afirmou que, passados “dois anos de experiência”, agora é possível investir mais de um milhão e 600 mil euros para criar áreas de passeio e animação “em zonas que não são afetadas por inundação”.

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