Ministra do Ambiente visitou praias da Arrábida

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Setúbal, 29 de julho (DICI) – O presidente da Câmara Municipal de Setúbal, André Martins, considerou que a visita de hoje da ministra do Ambiente às praias da Arrábida constitui uma boa oportunidade para se avançar na concretização do Plano de Ordenamento da Orla Costeira Espichel-Odeceixe nesta zona da costa.
 
“A visita da ministra do Ambiente é uma boa oportunidade para darmos passos na concretização do Plano de Ordenamento da Orla Costeira Espichel-Odeceixe, aqui na área das praias da nossa costa da Arrábida, designadamente no que diz respeito à concretização do plano de intervenção da praia do Creiro, à recarga de areia nas praias do Portinho e do Creiro e no estudo da viabilidade de acesso às praias por via marítima”, disse o presidente da Câmara.
 
A afirmação foi feita por ocasião de uma visita ao Portinho da Arrábida e a Galapos na companhia da ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, que realiza num périplo com o objetivo de “chamar a atenção” para a disponibilidade de uma verba de 140 milhões de euros “para proteger o litoral”, no âmbito do Programa Operacional Sustentável.
 
O autarca adiantou que também foi colocada à ministra “a necessidade de projetar um modelo de acesso às praias da Arrábida amigo do ambiente”, através da “criação de um transporte público permanente”, com um “sistema de monitorização no acesso e circulação”, assegurando “o acesso às praias durante todo o ano em transporte público” e “garantindo a estabilidade das atividades económicas locais”.
 
André Martins, que esteve acompanhado pela vereadora do Urbanismo e Mobilidade, Rita Carvalho, adiantou que Maria da Graça Carvalho “foi recetiva” a esta proposta e que “a breve prazo será agendada uma reunião com a participação de todas as entidades que intervêm nestas matérias”, para se definir a “responsabilidade de intervenção” de cada uma e a respetiva programação.
 
“Esta nossa iniciativa vai muito de encontro à preocupação que a Câmara Municipal tem de estar a fazer um esforço enorme para garantir o acesso a todos durante a época balnear. Isso obriga a um esforço financeiro superior a 350 mil euros por ano. Considerando tudo o que está em causa, é necessário encontrar medidas e soluções definitivas e permanentes no acesso às praias através do Parque Natural da Arrábida”, sublinhou.
 
Acompanhada pelos secretários de Estado do Ambiente, Emídio Sousa, e da Proteção Civil, Paulo Ribeiro, a ministra do Ambiente considerou que as verbas disponíveis no Programa Operacional Sustentável “são muito importantes” e desejou que possam “resolver os problemas do litoral, da erosão costeira e outros problemas que haja” na costa portuguesa.
 
“Queremos que isto seja a oportunidade para que problemas que vêm do passado e que ainda não estão resolvidos sejam resolvidos”, disse a governante, que no mesmo dia ainda esteve em Melides e em Almada.
 
Maria da Graça Carvalho adiantou ter conversado com André Martins sobre “as questões que têm de ser resolvidas” na costa da Arrábida e a possibilidade de, em conjunto com a Agência Portuguesa do Ambiente e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, “se prepararem projetos para se candidatarem ao Programa Operacional Sustentável”, através da linha Litoral XXI – Proteção do Litoral.
 
Sublinhando que “o dinheiro está disponível”, a ministra notou que “assim que estiverem formulados os projetos” é possível “avançar imediatamente” com o respetivo desenvolvimento. “E esperemos que seja o mais rápido possível, porque nós precisamos de executar financiamento”, concluiu.

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