Eduardo Palaio apresenta o livro «A Despedida: Onde Fica o Cemitério das Gaivotas?» no dia 11

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A Sociedade Filarmónica União Seixalense, no Seixal, recebe, no próximo dia 11 de setembro (domingo), pelas 17 horas, a apresentação do livro «A Despedida: Onde Fica o Cemitério das Gaivotas?», de Eduardo Palaio. A iniciativa está integrada no programa «Conversas com a Escrita», cabendo a apresentação da obra a José António Freitas e Silva, jornalista e crítico literário, e a João Araújo, advogado, natural do Seixal. Seguir-se-á uma conversa com o público onde estarão presentes o autor, Eduardo Palaio, e o editor Fernando Mão-de-Ferro.

O presidente da Câmara Municipal do Seixal, Joaquim Santos, afirma que «é fundamental o apoio da autarquia aos autores e editores locais e a todas as formas de manifestação artística que estes nos podem proporcionar. Por isso, é com extremo agrado que apoiamos e damos a conhecer os seus trabalhos pois os mesmos farão parte de um património cultural que vai crescendo, ano após ano, passando de geração em geração».

Na sinopse deste livro, pode ler-se: «Uma geração vai e uma geração vem. Houve um tempo em que os velhos e os novos viviam no mesmo tempo, mas não é o caso presente. Mais 5, mais 10 anos morrem, ou pior: nem sabem que ainda cá estão. São mais de 20, a maioria dos homens esteve na guerra e o que por lá fizeram será contado. É gente cultivada, um sabe tudo de sinónimos, outro é assíduo leitor de Homero e Virgílio. Suspeita-se de uma reencarnação. Em certo sentido, este livro é uma encomenda patética.»

Eduardo Palaio é natural do Seixal, tendo iniciado a sua atividade artística pelo desenho de humor. Em 1966, expôs pela primeira vez trabalhos de desenho e pintura. Participou nos Salões Nacionais de Caricatura e Desenho de Humor e esteve presente como convidado em exposições internacionais em Cuba (dedeté – 1986, 1993 e 1998) e no México (1994 e 1998). É também decorador de espaços públicos e autor de 9 murais no concelho do Seixal, tendo apresentado 9 exposições individuais de pintura (de 1982 a 2000) e participado em inúmeras exposições coletivas. Estreou-se na literatura com o livro infantil «Pinta-o às bolinhas azuis». É autor do romance «Peregrinação de Artur Vilar» (2003) e da coletânea de contos «Caixa Baixa» (2011). Em 2010, foi galardoado com o Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca e, em 2011, venceu o Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco da Associação Portuguesa de Escritores. A sua experiência como comandante de grupo de combate na Guerra Colonial, em Angola, revelou-se muito útil para escrever o romance histórico «Os Dez de Tânger» (2014).

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