Aprender a Montar Cinema com Pedro Ribeiro

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Começa no próximo fim-de-semana a primeira parte da formação em montagem com a orientação de Pedro Ribeiro. Ao longo de 32 horas será realizada uma abordagem aos aspetos artísticos e estéticos da montagem, noção da continuidade no espaço e no tempo, bem como a introdução ao conceito de estrutura. Todo o processo de aprendizagem no módulo será acompanhado por uma forte componente prática, onde os itens da formação serão assimilados no contacto directo com o material produzido.

No seu vasto currículo existe um equilíbrio entre a linguagem audiovisual comercial ou publicitária, em que começou a carreira, e o cinema de arte e ensaio, encontrando-se a colaboração com realizadores como Bille August, Bruno de Almeida, Gonçalo Galvão Teles, Gonçalo Waddington, José Sacramento, Leonel Vieira, Pedro Costa, Pedro Sena Nunes, Pilar Ruiz-Gutiérrez ou Tiago Guedes. Entre os trabalhos mais recentes de Pedro Ribeiro estão os filmes Variações (2019), de João Maia, SNU (2019) de Patrícia Sequeira, Parque Mayer (2018) e Os Gatos Não Têm Vertigens (2014) de António Pedro Vasconcelos, Quarta Divisão (2013) de Joaquim Leitão, ou Os Insensíveis (2012) de Juan Carlos Medina. A sua carreira cinematográfica começou em 1994 como Assistente de Montagem no filme Pandora, de António da Cunha Telles, Manual de Evasão, de Edgar Pêra e no ano seguinte em Adão e Eva de Joaquim Leitão.

Adicionalmente trabalhou em outros filmes na Direção de Actores, Fotografia ou Som.

As inscrições estão disponíveis em www.caminhos.info/cinemalogia/inscricao

A Montagem, sendo nuclear no Cinema, é quase sempre invisível e apenas se pode ter pistas por vezes da sua presença. Esta invisibilidade deve-se por um lado à relação com a linguagem clássica cinematográfica, de através da montagem se criar a ilusão da continuidade de espaço e tempo na acção de um filme e por outro lado, não estando presente, não sabermos o que aconteceu na sala de montagem. Será uma viagem ao papel que a montagem desempenhou ao longo da história do cinema e de como se desenvolveu a linguagem cinematográfica; Ao desenvolvimentos dos seus princípios teóricos e a da evolução técnica desde o cinema “primitivo” aos nossos dias.

A montagem é em grande parte escolher, tomar decisões e eliminar. Sem estar presente neste processo de selecção e decisões permanente dificilmente poderemos ter uma noção precisa de como a montagem influenciou um filme.

A partir do material de “Horizonte Artificial”, curta-metragem produzida no âmbito da Semana Cultural da Universidade de Coimbra, iremos explorar qual o papel da Montagem no processo criativo de um filme, como se interpreta o argumento e como se confrontam as expectativas e os resultados da rodagem do filme.

Será realizada uma abordagem aos aspetos artísticos e estéticos da montagem, noção da continuidade no espaço e no tempo, bem como a introdução ao conceito de estrutura. Todo o processo no módulo será acompanhado por uma forte componente prática, onde os itens da formação serão assimilados no contacto directo com o material produzido. Ao longo deste módulo será realizada a montagem desse filme, bem como de um teaser ou trailer para a sua promoção.

Na globalidade do módulo serão analisados os passos necessários do fluxo de trabalho do processo de montagem e da relação com as outras áreas da pós-produção.

A formação é coordenada por Pedro Ribeiro, Montador, que iniciou na montagem de publicidade a sua carreira. A ficção veio pouco tempo depois com Manual de Evasão, de Edgar Pêra, e Adão e Eva, de Joaquim Leitão, até aos dias de hoje com Parque Mayer, de António Pedro Vasconcelos, SNU, de Patrícia Sequeira ou Variações, de João Maia.

A abordagem inicial ao processo de montagem realiza-se nos dias 18 e 19 de maio, das 9h30 às 18h30 no Departamento de Engenharia Informática da Universidade de Coimbra. As inscrições estão disponíveis em www.caminhos.info/cinemalogia/inscricao

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