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GRUPO CBRE REGISTA EBITDA RECORDE DE 247 MILHÕES DE DÓLARES NO PRIMEIRO TRIMESTRE, COM CRESCIMENTO DE 24%

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Lisboa, 8 Junho de 2015 - O Grupo CBRE (NYSE:CBG) anunciou hoje um aumento significativo das receitas e um forte crescimento dos lucros no primeiro trimestre, findo em 31 de março de 2015. 
 
Resultados do primeiro trimestre de 2015

  • As receitas do trimestre totalizaram 2,1 mil milhões de dólares, valor que corresponde a um aumento de 10% (15% em moeda local), face aos 1,9 mil milhões de dólares registados no primeiro trimestre de 2014. As receitas líquidas de recuperação de custos, aumentaram 10% (15% em moeda local) para 1,5 mil milhões de dólares.
  • O lucro líquido ajustado aumentou 29% para 106,0 milhões de dólares, face aos 82,4 milhões de dólares no primeiro trimestre de 2014, enquanto os lucros ajustados por ação aumentaram 28% para 0,32 dólares, quando comparados com 0,25 dólares no mesmo período do ano anterior. O lucro líquido ajustado e o lucro ajustado por ação, excluem o efeito dos custos não recorrentes, do lucro líquido e do lucro por ação em U.S. GAAP. No primeiro trimestre de 2015, os custos não recorrentes (líquidos de impostos sobre os rendimentos) totalizaram 13,1 milhões de dólares, valor inferior aos 14,7 milhões de dólares registados no mesmo período de 2014.
  • Em U.S. GAAP, o lucro líquido aumentou 37% para 92,9 milhões de dólares, comparativamente com os 67,7 milhões de dólares conseguidos no primeiro trimestre de 2014. O lucro por ação, em U.S. GAAP, aumentou 40%, para 0,28 dólares, face aos 0,20 dólares verificados no primeiro trimestre do ano passado. 
 
  • Excluindo os custos não recorrentes, o EBITDA normalizado cresceu 24% para 246,7 milhões de dólares, face aos 198,8 milhões de dólares registados no primeiro trimestre de 2014. O EBITDA (incluindo os custos não recorrentes) aumentou 25% para 246,3 milhões de dólares nos primeiros três meses deste ano, quando comparado com os 197,2 milhões de dólares conseguidos no mesmo período do ano passado. 
 
  • Estes resultados incluem um ganho líquido de cerca de 13 milhões de dólares (aproximadamente 8 milhões de dólares ou 0,02 dólares por ação, líquido de impostos), em relação ao primeiro trimestre do ano passado, proveniente da conversão em moeda estrangeira, após o efeito de cobertura.
 
Relatório de Gestão
“Os excelentes resultados que registámos no primeiro trimestre refletem o sucesso dos nossos colaboradores na execução da nossa estratégia e na criação de vantagens reais para os nossos clientes”, disse Bob Sulentic, presidente e CEO da CBRE. “Estamos especialmente satisfeitos com o crescimento transversal de dois dígitos que conseguimos alcançar, enquanto continuámos a investir estrategicamente nas nossas pessoas e plataforma, o que irá reforçar a oferta aos nossos clientes e impulsionar o crescimento futuro.”
 
O desempenho positivo da CBRE no trimestre em análise foi ditado pela região das Américas, o maior segmento de mercado da empresa. As receitas nesta zona aumentaram 20% (21% na moeda local), com todas as linhas de negócio a atingirem um crescimento de dois dígitos. O facto de o dólar estar mais forte potenciou também um aumento das receitas em mercados exteriores. Na região da Ásia Pacífico, as receitas cresceram 7% (15% na moeda local), devido ao crescimento expressivo registado na Austrália e na China. Na Europa, Médio Oriente e África (EMEA), as receitas aumentaram 6% na moeda local, mas diminuíram 5% quando convertidas para dólares norte-americanos. O crescimento na região da EMEA resulta de um primeiro trimestre extraordinariamente forte em 2014.
 
As áreas de negócio de Investimento da CBRE tiveram um desempenho especialmente positivo durante este trimestre, em resultado da forte e contínua procura de imóveis comerciais por parte dos investidores. As receitas da venda de imóveis aumentaram 16% (21% na moeda local), e as receitas dos serviços hipotecários comerciais cresceram 40% (41% na moeda local), refletindo um aumento significativo dos serviços prestados às Government-Sponsored Enterprises norte-americanas.
 
A receita global de arrendamento cresceu 9% (13% na moeda local). A região das Américas foi a principal catalisadora deste resultado, com um aumento das receitas de 18% (19% na moeda local), potenciado pelo investimento da CBRE no recrutamento de comerciais e em fusões e aquisições - a par do aumento da produtividade por parte dos comerciais existentes - que continuou a reforçar o desempenho.
 
O negócio de outsourcing da CBRE manteve um forte crescimento no primeiro trimestre, apesar dos efeitos cambiais negativos. Existem cada vez mais empresas e outros ocupantes a adquirirem serviços imobiliários integrados. Globalmente, as receitas provenientes do negócio de outsourcing, excluindo as receitas de transações relacionadas, cresceram 8% (13% na moeda local). As receitas provenientes das avenças (excluindo a receita de transações relacionadas) associadas a esta linha de negócio aumentaram 5% (12% em moeda local).
 
Comparativamente ao primeiro trimestre de 2014, a dívida líquida da CBRE diminuiu em aproximadamente 275 milhões de dólares, de 1.7 para 1.2 vezes o EBITDA normalizado a 12 meses. Refletindo a situação financeira cada vez mais forte da empresa, os Investors Services da Moody aumentaram o rating da dívida prioritária garantida e não garantida para Grau de Investimento. Esta atualização surge no seguimento da decisão da Standard & Poor de aumentar o rating de emissor corporativo da CBRE para Grau de Investimento, no final do ano passado. 
 
A 31 de março de 2015, a CBRE assinou o acordo definitivo para a aquisição do negócio Global WorkPlace Solutions (GWS) da Johnson Controls, Inc. A compra da GWS, que deverá ficar concluída no final do terceiro trimestre ou início do quarto trimestre deste ano, irá melhorar significativamente a capacidade da CBRE oferecer serviços de gestão imobiliária em mais de 50 países, e reforçar a sua relação com as grandes empresas multinacionais. A CBRE concretizou ainda, até à data em 2015, duas aquisições adicionais: a United Commercial Realty, uma empresa líder especializada em serviços imobiliários de retalho com sede em Dallas (negócio concretizado no primeiro trimestre); e a Environmental Systems, Inc., uma empresa especializada em gestão energética com sede em Brookfield, Wisconsin (negócio concluído no segundo trimestre).    
 
Resultados do primeiro trimestre de 2015 por Segmentos
Região das Américas (Estados Unidos da América, Canadá, América Latina)
  • A receita aumentou 20% (21% na moeda local) para 1,2 mil milhões de dólares, comparada com os 1,0 mil milhões de dólares registados no primeiro trimestre de 2014.
  • O EBITDA normalizado aumentou 52% para 190,5 milhões de dólares, comparativamente aos 125,8 milhões de dólares registados no mesmo período do ano passado. O EBITDA (incluindo os custos não recorrentes) aumentou 49% para 187,3 milhões de dólares, face aos 125,8 milhões de dólares conseguidos nos primeiros três meses de 2014. 
  • O lucro operacional cresceu 61% para 139,4 milhões de dólares, comparado com os 86,6 milhões de dólares alcançados no primeiro trimestre do ano passado.
  • O EBITDA e o lucro operacional incluem ganhos líquidos provenientes das transações em moeda estrangeira, e das operações de cobertura de risco cambial efetuadas durante este ano.
 
Região da EMEA (principalmente Europa)
  • A receita totalizou 494,0 milhões de dólares, valor que compara com os 518,7 milhões de dólares registados no primeiro trimestre de 2014, e reflete já a depreciação do Euro e da Libra. A receita subiu 6%, antes dos efeitos cambiais negativos.
  • O aumento das receitas na região da EMEA surge no seguimento de um primeiro trimestre excecionalmente forte em 2014, que reportou um aumento de 32% das receitas (27% na moeda local), face ao primeiro trimestre de 2013, excluindo as contribuições da Norland Managed Services (adquirida pela CBRE no final de 2013).
  • O EBITDA fixou-se nos 7,6 milhões de dólares, comparado com os 23,4 milhões de dólares registados no mesmo período do ano passado.
  • O prejuízo operacional totalizou 8,2 milhões de dólares, comparado com o lucro operacional de 5,1 milhões de dólares registados durante o mesmo período em 2014. 
Região da Ásia Pacífico (Ásia, Austrália e Nova Zelândia)
  • A receita aumentou 7% (15% em moeda local) para 208,4 milhões dólares americanos, face aos 195,6 milhões de dólares conseguidos no primeiro trimestre de 2014. O desempenho melhorou em vários países, particularmente na Austrália e na China, mas o crescimento acabou por ser afetado pelos efeitos cambiais negativos.
  • O EBITDA cresceu 28% para 10,6 milhões de dólares, face aos 8,2 milhões de dólares registados no mesmo período do ano passado.  
  • O lucro operacional totalizou 6,7 milhões de dólares, um aumento de 29% comparativamente aos 5,2 milhões de dólares no primeiro trimestre de 2014.
Gestão de Fundos de Investimento (operações de gestão de fundos de investimento nos E.U.A, Europa e Ásia Pacífico)
  • A receita totalizou 110,2 milhões de dólares, face aos 112,5 milhões de dólares no primeiro trimestre de 2014, refletindo a depreciação do Euro e da Libra. Antes dos efeitos cambiais negativos, a receita subiu 5%.
  • O EBITDA normalizado aumentou 8% para 32,1 milhões de dólares (incluindo 3,4 milhões de dólares de comissões de performance) quando comparado com os 29,8 milhões de dólares registados no primeiro trimestre de 2014. O EBITDA (incluindo os custos não recorrentes) aumentou 23% para 34,9 milhões de dólares, face aos 28,3 milhões de dólares registados nos primeiros três meses de 2014.
  • O lucro operacional totalizou 28,7 milhões de dólares, um aumento de 59% em relação aos 18,1 milhões de dólares reportados no primeiro trimestre do ano passado.  
  • Os Ativos sob Gestão, em moeda local, mantiveram-se inalterados comparativamente ao final do ano passado, mas com um aumento de 5 mil milhões de dólares em relação ao primeiro trimestre de 2014. No entanto, o enfraquecimento do Euro e da Libra conduziu a uma queda do valor dos Ativos sob Gestão para 87,1 mil milhões de dólares, face ao final de 2014, após conversão para dólares norte-americanos.
Serviços de Promoção Imobiliária (atividades de promoção e investimento imobiliário principalmente nos E.U.A.)
  • A receita fixou-se nos 12,3 milhões de dólares, comparada com os 12,4 milhões de dólares registados no primeiro trimestre de 2014. 
  • O EBITDA totalizou 6,0 milhões de dólares comparativamente aos 11,6 milhões de dólares reportados no primeiro trimestre do ano passado. Esta queda resultou essencialmente da redução da venda de imóveis nos primeiros três meses deste ano, face ao mesmo período do ano passado. 
  • O prejuízo operacional totalizou 6,5 milhões de dólares, face aos 2,5 milhões de dólares registados no mesmo período de 2014.
  • Os projetos de promoção em curso totalizaram 5,5 mil milhões de dólares, cerca de 100 milhões de dólares acima do valor registado no final do ano passado, e o inventário de negócios em pipeline atingiu os 3,6 mil milhões de dólares, o que representa uma queda de aproximadamente 400 milhões de dólares face ao final do ano passado.
 
Perspetivas de Negócio
“Estamos muito satisfeitos com o forte arranque de 2015. No entanto, é importante não nos esquecermos que o primeiro trimestre representa apenas uma pequena parcela dos ganhos e receitas anuais, pelo que não deve ser visto como um barómetro do desempenho anual”, sublinhou Bob Sulentic. “Estamos a atravessar um período muito positivo no nosso negócio e as vantagens que temos enquanto líderes de mercado a nível global revelam ser cada vez mais significativas na sequência do nosso contínuo investimento nas pessoas, na plataforma e na oferta de serviços. Cada vez mais, investidores e ocupantes escolhem a CBRE pelo facto de conseguirmos garantir soluções totalmente integradas e de alta qualidade, que através de profissionais de topo, criam vantagens competitivas para os nossos clientes em todo o mundo.”
 
A CBRE reafirma as suas expetativas de atingir um lucro ajustado por ação em 2015, entre 1,90 e 1,95 dólares.
 
 
Sobre o Grupo CBRE
O Grupo CBRE, Inc. (NYSE:CBG), é uma empresa classificada na Fortune 500 e S&P 500, com sede em Los Angeles, líder mundial na prestação de serviços para o setor imobiliário (dados relativos a 2014). Com aproximadamente 52 mil colaboradores a nível mundial (excluindo empresas afiliadas), a CBRE desenvolve a sua atividade para promotores, investidores e ocupantes através de aproximadamente 370 escritórios em todo o mundo (excluindo empresas afiliadas). Entre os seus serviços contam-se a consultoria e mediação em operações de venda e arrendamento de imóveis, administração de imóveis, gestão de projetos, serviços de avaliação, promoção, investimento imobiliário, research e consultoria. Em Portugal a empresa está presente desde 1988, prestando uma vasta gama de serviços em todo o território nacional. Para mais informações visite www.cbre.pt.

 

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