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Investimento imobiliário regista aumento de 8%, com o mercado de escritórios a bater recordes de ocupação em Lisboa

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v· Volume total de investimento situou-se nos €273 milhões no primeiro trimestre de 2024, o que significa um aumento de 8% face ao mesmo período do ano passado;
· Escritórios lideraram e tiveram um peso de 36% no volume total do investimento, com Lisboa a registar o melhor trimestre de sempre ao nível de ocupação;
·  Destacam-se também os setores da hotelaria e retalho, que representaram 60% do volume total investido nos primeiros três meses do ano;
·  Já a logística registou um decréscimo de ocupação de 85%, sobretudo, devido à falta de oferta de imóveis neste segmento.
 
Lisboa – 08 de maio de 2024 – A consultora CBRE acaba de lançar os Figures, relatórios trimestrais que analisam a performance nacional do setor imobiliário comercial em diferentes segmentos: investimento, escritórios, logística e retalho.
 
Neste primeiro trimestre do ano, em termos de investimento imobiliário, conclui-se que a confiança no mercado português se mantém sólida, com várias transações relevantes a serem executadas, num total de €273 milhões, o que significa um aumento de 8% face ao período homólogo. Os hotéis, residências de estudantes e centros comerciais são as classes de ativos que continuam a estar no topo das preferências dos investidores em 2024, segundo esta análise. À semelhança de 2023, os segmentos de hotelaria e retalho destacam-se pelo seu desempenho muito positivo, captando no seu conjunto 60% do volume total investido.
 
Sobre o desempenho do setor imobiliário nos primeiros três meses do ano, Francisco Horta e Costa, CEO da CBRE Portugal comenta: “Os dados mostram-nos que o mercado imobiliário português está a recuperar relativamente ao ano passado, o que é bastante positivo, sabendo nós que ainda estão em cima da mesa várias transações muito relevantes que esperamos fechar ao longo deste ano. Na nossa análise detetamos também que mais de 80% do volume a ser investido em 2024 será por investidores estrangeiros”, acrescenta o responsável.
 
Com um peso de 36% no volume total de investimento, o setor dos escritórios destaca-se no primeiro trimestre de 2024, sobretudo devido à venda da K- Tower pela Krest Investments a um fundo alemão.
 
Neste segmento, as rendas prime mantiveram-se estáveis relativamente ao anterior trimestre, situando-se nos 28€/m2 em Lisboa e 19€/m2 no Porto. Já ao nível de ocupação, Lisboa registou o seu melhor trimestre de sempre, com 74.000 m2, sendo 75% deste take-up protagonizado pelo setor da banca, com destaque para ocupação da Caixa Geral de Depósitos no edifício WellBe e a mudança do Banco de Portugal para o antigo edifício Marconi em Entrecampos. Acompanhando a recuperação deste segmento, o mercado do Porto conseguiu duplicar a área ocupada face ao mesmo período do ano passado, com 18.000 m2, principalmente graças a empresas internacionais, responsáveis por 70% da ocupação.

Já o setor do retalho totalizou 32% do investimento imobiliário no primeiro trimestre, no valor de €86,5 milhões. As principais aberturas foram de estabelecimentos de Food&Beverage, tanto em Lisboa, como no Porto, registando-se no total 34 novas aberturas de comércio de rua em Lisboa e 16 no Porto.

Destaca-se também a abertura de um novo retail park no país - Fábrica do Cobre Retail Park – estando prevista a conclusão de outros projetos deste género até ao final do ano. No que respeita aos centros comerciais, e face ao período homólogo, a CBRE observa um aumento de 9,5% das vendas nos centros comercias que estão sob sua gestão, bem como de 10% no footfall (número de visitantes).
 
A análise da CBRE conclui também que o investimento no setor logístico ultrapassou os  €9 milhões, alavancado por duas operações de maior escala. Contudo, o take-up de logística recuou 85% face ao mesmo período do ano passado, registando uma ocupação de apenas 23.350 m2. Este decréscimo é explicado pela falta de oferta desta classe de ativos que, por sua vez, tem vindo a pressionar a renda prime, que atinge  agora os 6€/m2 neste segmento.  Contudo, a mesma análise indica que é expectável que chegue ao mercado novo produto logístico, o que incrementará consideravelmente o take-up nos próximos meses.
 

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