A minha vitória como ginasta de alta competição > Lígia Soares | 4 e 5 março às 19h e às 16h no Pequeno Auditório

Report this content

“(…) estou a usar o mundo da ginástica como invólucro para um discurso que quer libertar o mundo do binómio do melhor e do pior, para refletir sobre esse binómio de uma forma mais complexa e crítica e a usar a tenra idade das protagonistas para mostrar a tensão criada entre a tangibilidade desses valores e o intangível do futuro que as aguarda.”
 

A minha vitória como ginasta de alta competição

De Lígia Soares

 
[Porto] Teatro Campo Alegre . 24 e 25 fevereiro . 19h30
 
[Lisboa] CCB . 4 e 5 março . 19h00 e 16h00 . Pequeno Auditório
 
 
Ficha artística
Conceção, texto e encenação Lígia Soares
Interpretação e criação Lígia Soares e Maria Jorge com Beatriz Lapa e Rita Cerqueira (ginastas)
Música João Lucas
Cenografia Henrique Ralheta
Luz Pedro Guimarães
Direção de produção Mariana Dixe
Assistência de encenação e criação Beatriz Gaspar
Coprodução Centro Cultural De Belém, Teatro Municipal do Porto, Teatro Académico Gil Vicente, Festival Materiais Diversos
Residência de coprodução O Espaço do Tempo
Residência Festival Materiais Diversos
 
Em cena estão duas ginastas, transitam entre aparelhos ensaiando movimentos tendo em mente os valores do código de pontuação emitido pela Federação Internacional de Ginástica, até que se distraem...

São estes pensamentos divergentes do seu regime competitivo que vamos ver rodar nesta peça, desequilibrando-as da trave mas levando-as de encontro ao mundo.

Esta é uma peça para duas ginastas enquanto treinam para a alta competição colapsando com a impossibilidade de manter o seu foco face aos dilemas do mundo atual.

Entrevista a Lígia Soares pelo TMP:  Retratos Lígia Soares - Teatro Municipal do Porto


Lígia Soares, coreógrafa e dramaturga portuguesa. É licenciada pela Escola Superior de Dança (IPL). Foi artista residente da Tanzfabrik-Berlin de 2004 a 2006. O seu trabalho tem sido apresentado nacional e internacionalmente estando presente em vários programas internacionais de dança contemporânea. Na sequência de trabalhos como Romance, Turning Backs ou O Ato da Primavera, prossegue uma pesquisa em como criar dispositivos cénicos inclusivos da presença do espectador como elemento constituinte da dramaturgia do espetáculo. Tem quatro peças editadas na editora Douda Correria. A peça Cinderela ganhou o prémio Eurodram 2018.
 
Contamos com a vossa colaboração na divulgação desta peça “que usa a ginástica para dramatizar o tempo em que vivemos, a minha geração a usar jovens ginastas para se refletir a si mesma, as artes cénicas a usarem a modalidade artística – e, por isso, sim, poderá ter mais a ver com o retratista do que com o retratado”.

Tags:

Media

Media