Bestiário apresenta o díptico LUMINA | UMBRA

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M/16 anos
 
CCB . 6 e 8 maio . sexta e domingo . 18h30 e 21h00 . Black Box
6 maio Umbra (18:30) + Lumina (21:00) | 8 maio Lumina (18:30) + Umbra (21:00)
 
Ficha artística de Umbra
Direção artística, encenação e curadoria de texto Miguel Ponte
Textos Afonso Viriato, Helena Caldeira, Joana Petiz, Teresa Vaz
Criação e interpretação Afonso viriato, Joana Petiz, Teresa Vaz
Apoio à criação Helena Caldeira
 
Ficha artística de Lumina
Direção artística e desenho de luz Manuel Abrantes
Direção artística, texto e encenação Miguel Ponte
Criação e interpretação Afonso Viriato, Helena Caldeira, Joana Petiz, Teresa Vaz
Música e ambiente sonoro Filipe Baptista
Cenografia e figurinos Daniela Cardante
Apoio dramatúrgico António Pedro Marques
 
 
A companhia Bestiário apresenta dois dos seus espetáculos mais recentes: UMBRA e LUMINA.
 
LUMINA é fruto do desafio lançado a Manuel Abrantes, desenhador de luz, convidado por Bestiário para a codireção artística de um projeto cujo ponto de partida fosse o desenho de luz. Este encontro fez-nos refletir sobre o excesso do contemporâneo: velocidade, ruído, transumanismo, dataísmo e digitalização. Contudo, LUMINA vive da iluminação convencional de cena e do corpo de intérpretes que habitam o espaço criado pela luz. Este espetáculo revela-se um retrato abstrato da contemporaneidade através de imagens que expõem o excesso, o belo, a aflição e a transcendência provocadas pela luz.
 
UMBRA nasceu de um debate pessoal e, por isso, altamente subjetivo, do caminho tomado por cada um para descobrir o despojamento. Essa pergunta também lá está: o que é o vazio? A dramaturgia assentou em três pontos cardeais — o silêncio, a escuridão e a lentidão — pelos quais pautámos o nosso percurso ao qual chamámos mergulho. UMBRA é uma experiência estética e performativa de afastamento do mundano, numa procura cega de algo que possa estar no fundo. Um discurso sobre o vazio será sempre um nado-morto.
 
O díptico UMBRA | LUMINA é, sobretudo, uma experiência performativa que procura, em vão, um equilíbrio. Casar ambos os espetáculos provoca o nascimento de um terceiro habitat: a zona cinzenta, a no man’s land que não pertence aos criadores, nem à equipa artística, nem às obras: pertence ao observador. O formato díptico desafia não só a curiosidade do espectador como o próprio exercício do seu livre-arbítrio: pode escolher ver ambas as obras na ordem que lhe aprouver, no mesmo dia ou em dias distintos.
 
sobre Bestiário
Bestiário nasce de fragmentos, por isso tem nome de coleção. Cada fragmento tem uma história, e é na justaposição das várias narrativas que criamos uma identidade. Procuramos investigar a nossa herança cultural reavivando os contos biográficos e populares. Posicionamo-nos no presente, escolhendo ora vivê-lo, ora analisá-lo. Queremos fomentar a criação de autor, deixando-nos inspirar pelas ciências naturais e sociais. Acreditamos em obras de arte que contaminem. Bestiário nasceu em 2018 pelas mãos de Afonso Viriato, Helena Caldeira, Miguel Ponte e Teresa Vaz.

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