CCB | "A Última Gravação de Krapp" de Samuel Beckett com encenação de Nuno Carinhas | 4 a 8 maio no Pequeno Auditório

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A Última Gravação de Krapp de Samuel Beckett

Encenação Nuno Carinhas

Coprodução Centro Cultural de Belém, Teatro Nacional São João
(integrado no ciclo A Voz Humana)
 
CCB . 4 a 8 maio . quinta a segunda-feira . Pequeno Auditório
Dias 4, 5 e 8 maio às 21h00 / Dias 6 e 7 maio às 19h00
 
 
“Irónica, melancólica e aberta para um futuro eterno, “A Última Gravação de Krapp”, encenada por Nuno Carinhas, é uma grande peça sobre a hipótese de felicidade”
João Carneiro,  Expresso


Ficha artística
Tradução Francisco Luís Parreira
Encenação, cenografia e figurino Nuno Carinhas
Desenho de luz Nuno Meira
Desenho de som Francisco Leal
Interpretação João Cardoso
 
 
A Última Gravação de Krapp, monodrama em um ato de Samuel Beckett, foi produzido em 1958 e publicado em 1959. Krapp senta-se a uma mesa desordenada e ouve gravações que fez décadas antes, quando estava no auge da vida, deixando apenas ocasionalmente para beber fora do palco. Para Krapp, a voz no diário gravado é a de um estranho ingénuo e tolo. Embora ele comente violentamente sobre a esperança e o idealismo do jovem Krapp, ele é atraído pela voz gravada do seu eu mais jovem e esperançoso. Este monólogo será apresentado no CCB numa encenação de Nuno Carinhas, interpretado por João Cardoso.
 
“A Última Gravação de Krapp (1958) relata uma história de amor, das que apetecem ouvir contar com o pudor do ouvinte, espectador prosaico da vida alheia. Caixa 3, bobine 5: «Mãe enfim em paz, bola preta, enfermeira morena, melhoria da condição intestinal, memorável equinócio, adeus ao amor.» Pelo caminho, vislumbres da «velha Menina McGlome», que canta a hora certa; Bianca dos olhos calorosos; «uma rapariga com um casaco verde esfarrapado»; a Mãe morrendo; Fanny, «espectro de velha puta escalavrada». Vida sexual «absorvente», cantar e não cantar. O ócio do velho comedor de bananas, pré-Andy Warhol. Beckett, agente provocador dos instintos. Agora que as multidões satisfazem a necessidade de projecção em políticos e acontecimentos medíocres, A Última Gravação de Krapp é uma bizarra comunicação, uma peça do museu vibrante do teatro disfórico, que convive com uma sociedade de euforias inqualificáveis. Por aqui, o silêncio indispensável, e o tempo para ver e ouvir o pouco que há para contar da vida sem importância de um velho misantropo.”  
Nuno Carinhas
 
“No texto de apresentação do novo espetáculo, o encenador escreve que esta é “provavelmente a peça mais nostálgica, melancólica e lírica de Beckett”
Sérgio C. Andrade, Público
 
“Cria uma espécie de presença através de um inquietante jogo de luzes, que é revelada, mais tarde, em vislumbres fantasmáticos.”
Ricardo Jorge Fonseca, Jornal de Notícias
 
Contamos com a vossa colaboração na divulgação deste monodrama em um ato de Samuel Beckett, com encenação de Nuno Carinhas, interpretado por João Cardoso.
A folha de sala segue em anexo e as imagens podem ser descarregadas aqui.
 

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