CCB | Real Câmara com Mira Glodeanu & Céline Scheen - Salve Regina! A devoção mariana ao gosto italiano no barroco tardio | 8 DEZ. ÀS 17H NO PEQUENO AUDITÓRIO

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Real Câmara com Mira Glodeanu & Céline Scheen
 
Salve Regina! A devoção mariana ao gosto italiano no barroco tardio
 
CCB . 8 dezembro . quinta-feira . 17h00 . Pequeno Auditório

Programa
Alessandro Scarlatti (1660-1725) Concerto n.º 1, em Fá menor
Alessandro Scarlatti Salve Regina em Dó menor
Pedro Jorge Avondano (1714-1782) Divertimento, em Dó menor
Johann Joseph Fux (1660-1741) Ave Regina K. 208
Georg Friedrich Händel (1685-1759) Concerto Grosso, op. 6 n.º 4, HWV 322
Georg Friedrich Händel Salve Regina HWV 241
Antonio Caldara (1670-1736) Concerto de Câmara para Violoncelo, 2 Violinos e Baixo
Antonio Caldara Haec est Regina virginum
 
Ficha artística
Violino e direção Mira Glodeanu
Soprano Céline Scheen
Violoncelo Diana Vinagre
 
Real Câmara
Violinos I Mira Glodeanu, Varoujan Doneyan e César Nogueira
Violinos II Jacek Kurzydlo, Guillermo Santonja e Ágnes Sárosi
Violas Miriam Macaia Martins* e Íñigo Aranzasti Pardo*
Violoncelos Diana Vinagre e Julien Hainsworth
Contrabaixo Marta Vicente
Cravo/Órgão Fernando Miguel Jalôto
 
* Violinos nos números 6, 7 e 8
 
A devoção à Virgem Maria foi reforçada pela Igreja Católica pós-tridentina diante dos ataques dos reformadores protestantes. Alguns dos textos litúrgicos, como as quatro grandes antífonas Marianas, foram musicados repetidas vezes pelos compositores da época, e a utilização de todos os recursos expressivos ao seu alcance, de forma a cativar e emocionar os fiéis, resultou frequentemente em inusitadas combinações entre o sacro e o sensual. Este programa reúne uma original seleção de obras de alguns dos maiores compositores do barroco tardio, que exemplifica a melhor escrita vocal sacra em estilo concertado ao gosto italiano. Os Salve Regina de Scarlatti e Händel exploram o pathos extremo do texto, numa combinação muito peculiar, alternando entre o decoro da herança romana e o arrebatamento e virtuosismo ao gosto napolitano. De Viena elege-se um exultante Ave Regina cœlorum, de Fux e um muito operático Haec est regina virginum, do seu colega veneziano Caldara. Completam este programa algumas belíssimas obras instrumentais dos mesmos autores, bem como um divertimento do compositor português de origem genovesa Pedro Jorge Avondano.
 
Mira Glodeanu apresentou-se com inúmeras orquestras barrocas em todo o mundo, incluindo Collegium Vocale, Tafelmusik, Les Agrémens e Al Ayre Espagnol. Em 2008, cofundou a orquestra Poème Harmonique com Vincent Dumestre. Mira Glodeanu leciona violino barroco no Conservatoire Royal de Bruxelles e dá masterclasses em França, Espanha, Roménia, Inglaterra, Alemanha e Brasil. É professora convidada na Universidade de Salamanca.
 
Céline Scheen interpretou obras de Bach, Graupner, Monteverdi, Rameau e Zelenka, com agrupamentos como Ensemble Pygmalion, Les Siècles, Collegium 1704, entre muitos outros, sob a direção de René Jacobs, Jordi Savall, Philippe Herreweghe, Ivor Bolton ou Louis Langré. Céline tem-se apresentado regularmente com o agrupamento Le Banquet Céleste, com quem lançou 2 CD.
 
Contamos com a vossa colaboração na divulgação deste concerto com a participação da orquestra portuguesa Real Câmara, uma orquestra que se dedica à interpretação historicamente informada, com especial enfoque no repertório setecentista português, e nas suas ligações a Itália.
 
 

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