Chapter 3: The Brutal Journey of the Heart

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Sharon Eyal & Gai Behar | L-E-V
 
CCB . 4 e 5 novembro . sexta às 21h00 e sábado 19h00 . Grande Auditório
 
“Sem renunciar a nenhum dos seus rigores técnicos, Eyal desapropria a dança de ornamentos
e repudia os movimentos básicos. Em vez disso, os seus bailarinos baixam-se em agachamentos fátuos, imitando convulsões violentas de cãibras e arqueando as costas como felinos zangados [ao som de] batidas techno e valsas de tango. Movendo-se como animais, não porque os animais são magníficos, mas porque nós somos, também, animais.”

- ArtForum
Ficha artística
Criação Sharon Eyal
Cocriação Gai Behar
Música Ori Lichtik
Figurinos Maria Grazia Chiuri – Christian Dior Couture
Bailarinas/os Lurie Pardes Keren, Devaney Darren,
Godfrey Alice, Dutilh Guido, Pajarillaga Dana, Gil Juan e Archer Clyde
Coprodução Sadler's Wells, Ruhrtriennale, Christian Dior Couture, Julidans, Montpellier Danse, Torinodanza Festival, Carolina Performing Arts, Bold Tendencies, Young Turks
 
 
«...as coisas partem-se e às vezes são consertadas e, na maioria dos casos, percebes que não importa que fiquem estragadas, a vida reorganiza-se para compensar a sua perda, às vezes maravilhosamente.»
- Hanya Yanagihara em A Little Life
 
L-E-V («coração» em hebraico), a aclamada companhia de dança israelita fundada por Sharon Eyal – que integrou a célebre Batsheva Dance Company entre 1990 e 2013 – e Gai Behar, estreia-se em Lisboa com Chapter 3: The Brutal Journey of the Heart, última parte da trilogia Love Cycle. O terceiro capítulo encerra a narrativa sobre o amor baseada no poema OCD, de Neil Hilborn, que reflete o sentimento pela perspetiva de alguém que tem transtorno obsessivo-compulsivo.

Chapter 3: The Brutal Journey of the Heart apresenta-se como a sucessão desta trilogia. Nove bailarinos embarcam numa viagem intensa pelos altos e baixos do amor e das relações. A intensidade e dessincronização, com múltiplos focos de dança no palco que apesar de dispersos se enlaçam em diferentes compassos. A criação de espaço para se ouvir a universalidade da linguagem amorosa através da música e de uma expressividade inigualável dos bailarinos.

«Momento. Silêncio. Aridez. Vazio. Temer. Totalidade. Ocultação. Saudade. Negro. Lua. Água. Canto. Cheiro. Demónio. Lacuna. Frieza. Olhos. Intenção. Impulso. Dobrar. Esconderijo. Cor. Lis. Sal. Enorme. Lado. Suturas. Amor. Ponto.»
- Sharon Eyal
 
O espetáculo conta com figurinos deslumbrantes de Maria Grazia Chiuri, diretora criativa da Christian Dior Couture – que transpassam vulnerabilidade ao surgirem como uma segunda pele tatuada, marcada pelo “eu” e o “nós”. A banda sonora etérea é composta por Ori Lichtik, DJ e percussionista, que é habitualmente colaborador musical da L-E-V.
 
As imagens do espetáculo podem ser descarregadas aqui e a folha de sala segue em anexo.
 

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