Divino Sospiro > Della Gloria e Dell’Onore | ciclo Sexta Maior | 3 de maio . sexta-feira . 21h00 . Pequeno Auditório

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Ficha artística
Soprano Ana Quintans
Meio-soprano Rita Filipe
Direção musical Massimo Mazzeo
Divino Sospiro
1.º Violinos Iskrena Yordanova, Mauro Massa, Ilaria Marvilly, Regina Medina
2.º Violinos Elisa Bestetti, Gabriele Mazzon, Raquel Cravino
Violas Nuno Mendes, Lúcio Ferreira
Violoncellos Rebeca Ferri, Leonor Sá
Contrabaixo Matteo Coticoni
Alaúde Francesco Tomasi
Cravo e órgão Lucia di Nicola
Flauta Catarina Passos
Oboés Pedro Castro, José Carvalho
Fagote Joana Almeida
Trompas Paulo Guerreiro, Henrique Cymbron
 
 
Programa
 
1.ª parte: A vanguarda europeia
A Grande Tradição do Barroco Italiano
G. Bononcini (1670–1747) Ária Fugge il tempo, da oratória La conversione di Maddalena (A.Q.)
 
O ápice do estilo europeu
G.F. Händel (1685-1759) Recitativo accompagnato e ária Pure del cielo - Tu del Ciel ministro eletto da oratória Il trionfo del tempo e del disinganno
 
A Escola instrumental italiana e a disseminação na Europa
G. Tartini (1692-1770) Concerto para Cordas D6 (estreia mundial)
 
Do Galante às vanguardas do clássico
J. A. Hasse (1699-1783) Dueto
 
O estilo reformado
N. Jommelli (1714-1774) Recitativo accompagnato O come al sonno alletta, da serenata Endimione (R.F.)
 
2.ª parte: A prospetiva de Portugal
A Escola instrumental italiana e a disseminação na Europa
C. Seixas (1704-1742) Sinfonia em Sol menor
 
O ápice do estilo italiano
F. A. Almeida (c.1702 - 1755?) Dueto para Perché soffri i falli miei, da serenata Ippolito, (A.Q./ R.F.)
A. Mazzoni (1717-1785) Abertura, da ópera Antigono
 
Do Galante
P. A. Avondano (1714-1782) Ária Questi al cor da oratória Morte d’Abel (A.Q.)
 
As vanguardas do clássico
J. Sousa Carvalho (1745-c.1798) - Ária Se l’interno affanno mio, da ópera Alcione (mezzo) (R.F.)
 
O estilo reformado
N. Jommelli Recitativo e Dueto, finale 1.ª parte, Tante volte, mio tesoro, da Serenata Endimione (A.Q. / R.F.)
 
 
Com este programa, a orquestra Divino Sospiro propõe um ponto de vista sobre a produção e circulação da Ópera, da Serenata e da Oratória, possivelmente estes últimos, os dois géneros musicais mais frequentes em Portugal durante o século XVIII, centrando-se no contributo desta nação, e propondo um percurso paralelo, dividido em duas partes pelas principais etapas de afirmação estético-musical que se desenvolveram na Europa e em particular, em Portugal, exemplificadas por autores que foram fundamentais na determinação do caminho e da afirmação da linguagem musical do Barroco, para o que viria a ser o estilo Clássico. O resultado é um quadro rico em pontos de contacto, mas não isento de traços de originalidade e extravagância. Um ponto de vista sobre a produção e circulação dos mais elevados modelos estéticos na produção musical europeia, centrando-se nos seus reflexos na produção portuguesa e no seu contributo para a circulação musical da época. Somos confrontados com uma visão da Europa através do filtro desse cosmopolitismo, que sempre foi uma chave de leitura aguda e peculiar na história sociopolítica e cultural de Portugal, e que faz deste País um dos lugares mais identificáveis daquilo a que hoje chamamos a pátria cultural europeia.

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