Folia Nova – Nova Música Antiga sobre Poesia Portuguesa dos séculos XV e XVI > SETE LÁGRIMAS | 15 dez . sexta . 21h00 . Pequeno Auditório

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Programa
Música Filipe Faria (n.1976) e Sérgio Peixoto (n.1974)
Nunca foy mal nenhum moor, sobre Bernardim Ribeiro (1482?–1552?)
Endechas a Ba´rbara escrava, sobre Luiz Vaz de Camões (c.1524-1579/1580)
Recercada octava sobre tenore «La Folia», Diego Ortiz (c.1510-c.1576)
Es tan grave mi tormento, sobre Pêro de Andrade Caminha (1520-1589)
Cativo sam de cativa, sobre D. Joam de Meneses (1460-1514)
Ysabel y mas Maria, sobre Autor Anónimo (s.XVI)
Recercada primera sobre tenore »El passamezzo antíguo», Diego Ortiz
Lágrimas de saudade, sobre Autor Anónimo (s.XVI)
Cantiga sua, partindo-se, sobre João Roiz de Castel-Branco († após 1515)
Recercada segunda sobre tenore «El passamezzo moderno», Diego Ortiz
Dicen que me case yo, sobre Gil Vicente (c.1465–c.1536)
Amor loco, sobre Autor Anónimo (s.XVI)
Soñava, madre, que via, sobre Pêro de Andrade Caminha (1520-1589)
A partida que me aparta, sobre Autor Anónimo (s.XVI)
 
Ficha artística
Sete Lágrimas
Direção artística Filipe Faria e Sérgio Peixoto
 
Voz Filipe Faria
Voz Sérgio Peixoto
Vihuela e alaúde Tiago Matias
Contrabaixo João Hasselberg
 
O termo «folia» surge em fontes portuguesas do final do século XV e inícios do século XVI sendo referida no Auto da Sibila Cassandra do dramaturgo português Gil Vicente (c.1465 - c.1536), escrito por volta de 1513, como uma dança interpretada por pastores. Durante um século esta estrutura musical (harmónica e rítmica) conquista toda a Península e afirma-se como um modelo popular em Itália, França ou Inglaterra, nos séculos XVII e XVIII. Musicalmente, a folia divide-se em duas eras: a antiga que se estende de 1577 até 1674; e a tardia que se expande de 1672 a 1750 em França e Inglaterra. Em 2023, Filipe Faria e Sérgio Peixoto visitam a história desta estrutura para compor, em Folia Nova, novos vilancicos sobre poesia portuguesa do século XVI de Gil Vicente (c.146 - c.1536), Bernardim Ribeiro (1482? - 1552?) e Pêro de Andrade Caminha (1520 - 1589), entre outros.

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