Há Fado no Cais: Ana Margarida
CCB . 19 janeiro . quinta-feira . 21h00 . Pequeno Auditório
Ficha Artística
Voz Ana Margarida
Guitarra portuguesa Ricardo Parreira
Viola de fado Bernardo Saldanha
Viola baixo Francisco Gaspar
e convidados surpresa
Sonoplastia António Pinheiro da Silva
Desenho de luz António Martins (Aldeia da Luz)
Há na história da voz de Ana Margarida uma confusão com a sua própria biografia.
Fadista invulgarmente talentosa, carrega em si uma estrada percorrida com todas as gerações, todos os géneros musicais e um mundo inteiro de música e poesia. Fielmente apegada à tradição do fado, mas livre e ousada para experimentar outros sons que não os da canção de Lisboa, vive da sua voz sensível e inesperadamente pujante, da interpretação plena de sentidos e de uma vida que só poderia ser vivida a cantar. Neste espetáculo, apresenta o seu percurso de fadista, as suas influências, os fados e os poemas mais marcantes e aquilo que a tornou numa das mais arrebatadoras intérpretes da sua geração.
Francisco Guimarães
Nascida em Oliveira de Azeméis, Ana Margarida conta já com mais de 10 anos de carreira. O seu percurso profissional começou no Porto onde, em 2008, recebeu o Prémio Revelação da Gala de Fados do Teatro Sá da Bandeira. Após a sua mudança para Lisboa, tem cantado em algumas das Casas de Fado mais emblemáticas da cidade: Sr. Vinho, Adega Machado, A Severa, Fado ao Carmo e Maria da Mouraria. Em 2011 levou o seu Fado pela primeira vez além-fronteiras, até à Suíça. Desde então atuou várias vezes em Espanha, França, Holanda, Alemanha, Rússia, Roménia, Luxemburgo e recentemente em Marrocos e na Polónia.
Foi convidada a integrar vários projetos musicais de relevo: +351 – Os Fados de João Gil e João Monge, com João Gil; Navegar é Preciso, que une o Fado, a Morna e o Samba; Bela Ensemble, uma arrojada nova abordagem ao Fado; e Rio Lisboa, onde deu voz ao single do disco Moça Morena. Em março de 2022, iniciou uma residência artística na Fábrica Braço de Prata tendo por base o desafio do Fado ser acompanhado por diferentes sonoridades e diferentes formações que lhe tem permitido explorar e desenvolver a sua versatilidade como fadista e cantora.
Contamos com a vossa colaboração na divulgação deste primeiro concerto em 2023 do ciclo Há Fado no Cais.
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