Inteligência Artificial

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Maria Gil e Bruno Alexandre & Guest: IA | Teatro do Silêncio
Conferência-performance integrada no ciclo Notas para imaginar estranhos mundos. Atividades em torno de saberes ecológicos.
CCB . 8 e 9 fevereiro . Sábado e Domingo . 16h00 . Espaço Fábrica das Artes
Direção artística Maria Gil e Bruno Alexandre
Texto Maria Gil, a partir de Atlas da IA, de Kate Crawford, e IA e Tu, de Juli Simond
Guest IA
Música Miguel Bonneville
Desenho de luz Alexandre Jerónimo
Assistência de encenação Matilde Pereira – estágio ESAD.CR
Assistência de produção executiva Cristiano Sousa – estágio ESAD.CR
Produção Teatro do Silêncio | 20 anos
Apoio Junta de Freguesia de Carnide e Câmara Municipal de Lisboa
Coprodução Centro Cultural de Belém/Fábrica das Artes
 
 
«Tudo tem uma sombra. Os livros antigos dizem que em algum momento
temos de enfrentar a nossa sombra.»
 
A premissa desta conferência-performance é revelar a sombra da Inteligência Artificial (IA) e o lastro que essa sombra deixa no nosso mundo de hoje. Ao invés de abordar todas as coisas boas que a IA tem de oferecer ou de especular sobre o que poderá vir a ser no futuro, esta conferência descasca, camada por camada, as implicações que a IA nos coloca atualmente. Implicações que tecem uma rede que cruza alterações climáticas, extrativismo, trabalho, justiça social e política.

A conferência-performance Inteligência Artificial, inserida no projeto Notas para imaginar estranhos mundos, parte da ideia de que tanto a estranheza como a imaginação são práticas importantes para ler o mundo e, de certa maneira, práticas em desaparecimento ou práticas de que é preciso cuidar. Parafraseando Donna Haraway no seu livro Staying With The Trouble Making Kin In The Chthulucene (2016), devemos aprender a estar verdadeiramente presentes, nem presos a passados terríveis nem a futuros apocalípticos ou salvíficos. Somos criaturas mortais entrelaçadas em inúmeras configurações inacabadas de lugares, tempos, matérias e significados. Assim, precisamos de nos envolver com as realidades complexas em vez de as negar ou delas fugir. Trata-se de reconhecer e lidar com os desafios que enfrentamos, como as alterações climáticas, a degradação ambiental e a injustiça social.
 
 
Maria Gil (Lisboa, 1978)
Nasceu em 1978 e não sabe quando vai morrer, embora tenha intuições. Faz uma espécie de teatro, escreve coisas inacabadas e dá aulas de teatro. Vive em Sintra e pratica Chi Kung.
 
Referências:
A IA e Tu de Juli Simond https://expresso.pt/podcasts/a-ia-e-tu
Anatomia de um sistema de IA de Kate Crawford e Vladan Joler https://anatomyof.ai/
The Lazy Person’s Guide to Saving the World https://www.un.org/sustainabledevelopment/takeaction/
Pensamento Ecológico de Giuseppe Penone https://youtu.be/OdCQC5VX99c?si=NoPKjeOkibf029u2
 
Glossário de IA
https://www.moveworks.com/us/en/resources/ai-terms-glossary H
 
Reportagens sobre inteligência artificial: Um manual para educadores de jornalismo https://www.unesco.org/pt/articles/reportagens-sobre-inteligencia-artificial
 
Guia para a IA generativa na educação e na pesquisa https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000390241
 
Terras raras: uma questão ambiental ou de defesa dos direitos humanos? https://gerador.eu/terras-raras-uma-questao-ambiental-ou-de-defesa-dos-direitos-hu manos/
 
Declaração Universal dos Direitos dos Rios https://www.rightsofrivers.org/portuguese/#endorsep
 
 
Contamos com a vossa colaboração da divulgação desta primeira conferência-performance inserida no ciclo Notas para imaginar estranhos mundos. Atividades em torno de saberes ecológicos. Aproveitamos para lembrar que as seguintes:
 
Ativismo Climático
Maria Gil e Bruno Alexandre & Guest Pedro Rodrigues | Teatro do Silêncio
15 a 16 fevereiro / Sábado e Domingo, 16h00 / Espaço Fábrica das Artes
30 min. + 60 min. de conversa para M/12
 
Todo o ativismo é um convite à ação, mas para esta conferência-performance pensamos o ativismo como um gesto comunitário, um movimento em direção aos outros. Entre manifesto e manifestação de um desejo de mudança, pensámos num coro que deambula, como uma presença que nos inquieta. Entre canções e gestos, sussurramos línguas em vias de extinção, relembrando a certeza de sermos feitos das matérias que vemos, mas principalmente das que deixámos de querer ver.
 
Beleza
Maria Gil e Bruno Alexandre & Guest: Francisca Pinto | Teatro do Silêncio
22 e 23 fevereiro / Sábado e Domingo, 16h00 / Espaço Fábrica das Artes
30 min. + 60 min. de conversa para M/12
 
A partir da criação de um coletivo temporário de beleza, vamos debruçarmo-nos sobre a beleza não como ideal a alcançar, mas como narrativa de esperança. Este coletivo reuniu-se para pensar em conjunto o que poderão ser estas narrativas e destes encontros elaboraram-se atas que serão a matéria para a construção da conferência-performance.

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