O CCB abre as portas à Temporada 2024-2025 > conheça toda a programação

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CCB TEMPORADA 2024/2025

O Dossier de imprensa com toda a programação da Temporada segue em anexo.
As imagens de alguns artistas e espetáculos podem ser descarregados aquiO CCB reabre as portas nesta Temporada 2024/2025 consciente e determinado no seu papel de casa única para a criação artística. Como primeiro equipamento cultural construído pelo Estado após o 25 de Abril e a adesão à União Europeia, o CCB deverá fazer jus à sua missão democratizadora, potenciando as características próprias do seu espaço físico e a qualidade dos seus profissionais. Tal missão, relacionando criticamente artistas, públicos e diversas instituições e diferentes parcerias, implica atuar em diversas escalas: na cidade, no país e no plano internacional. Essa é a aposta da nossa temporada: a memória como catalisador e sedimento de um horizonte de Futuro e de Futuros.
 
Apresentaremos espetáculos inscritos em todas as áreas das artes performativas, alguns deles em articulação com o MAC/CCB, abordando diferentes espaços e disciplinas, potenciando uma relação de cumplicidade única e diferenciadora no país.
 
O espetáculo de abertura da temporada, em setembro, marca o regresso a Lisboa da artista multidisciplinar Christiane Jatahy, apresentando-se pela primeira vez no CCB com o espetáculo Depois do Silêncio, a partir da obra de Itamar Vieira Júnior. Em outubro, a coreógrafa Sasha Waltz regressa a este palco para apresentar In C, com base na peça musical homónima do compositor minimalista Terry Riley; por fim, a Akademie Für Alte Musik Berlin apresentará a obra Stabat Mater, de Vivaldi. São três espetáculos internacionais de excelência nas áreas do teatro, da dança e da música erudita, verdadeiros arautos de uma estratégia que nos projeta em direção ao mundo.
 
Destaque também na área internacional logo no início de 2025 para Hécuba, não Hécuba, de Tiago Rodrigues numa produção da Comédie-Française, que este ano teve a sua estreia no Festival d’Avignon; o Ballet de Lorraine apresenta duas encomendas: a Folia, de Marco da Silva Ferreira, e Static Shot, de Maude Le Pladec; e, finalmente, a companhia Baro D’Evel – numa coprodução CCB – apresenta a sua última criação no âmbito do Festival de Almada. Na música erudita, destacamos os recitais do tenor Juan Diego Flórez e do pianista Lang Lang, artistas ímpares e de enorme relevo internacional.
 
Até ao final do ano, apresentamos os dois novos desafios que lançámos a artistas: na música, Selma Uamusse constrói uma Carta Branca; na dança, Victor Hugo Pontes parte de 50 anos em liberdade para perscrutar a inevitável urgência da mudança.

O aguardado festival Big Bang, pensado para os mais novos, tem a marca de qualidade reconhecida da Fábrica das Artes, com um vasto programa de variados formatos onde a ocupação e apropriação pelos jovens será a «palavra de ordem» ao longo de dois dias; tratar-se-á de descobrir a música através da exploração de todos dos sentidos sob o signo da aventura como incessante descoberta.
 
Celebraremos também o V Centenário do nascimento de Luís Vaz de Camões, com um espetáculo d’A Barraca sobre a sua vida e obra. No teatro, os Artistas Unidos farão a sua abertura de temporada com Búfalos de Pau Miró e, nesta ocasião, relembramos Jorge Silva Melo enquanto programador do CCB numa conversa com Miguel Lobo Antunes e os Artistas Unidos. Ricardo Pais revisita talvez… Monsanto quase no final da Temporada e no ano em que celebra os seus 80 anos, aniversário que celebraremos com ele. Outros encenadores e companhias trarão mais teatro ao CCB nesta temporada, como Pedro Gil, mala voadora, Alice Azevedo, Teatro Praga, Daniel Gorjão, Teatro de Ferro ou Joana Craveiro.

Vamos ainda celebrar os 33 anos da peça A hora em que não sabíamos nada uns dos outros, do dramaturgo austríaco Peter Handke, recriada pela coreógrafa Olga Roriz.
 
Muita e diferente música ecoará nas várias salas, o fado com Carminho ou a Homenagem que juntamente com o Museu do Fado faremos ao enorme artista Carlos Paredes. O jazz também vai habitar o CCB, desde valores internacionais como a palestina Kamilya Jubran, o francês Richard Galliano ou o norte-americano Mark Gross, passando por músicos portugueses como Marco Santos, Eduardo Cardinho, Daniel Bernardes ou João Barradas – este último em parceria com o baterista suíço Florian Arbenz, o saxofonista norte-americano Greg Osby e o contrabaixista francês François Moutin.
 
Mantemos um vasto e belíssimo programa ancorado na relação com o Teatro Nacional de São Carlos, com a Orquestra Metropolitana de Lisboa e com a Orquestra de Câmara Portuguesa (OCP). Iniciamos este ciclo com a Sinfonia n.º 8 de Mahler com a Orquestra Sinfónica Portuguesa, o Coro do Teatro Nacional de São Carlos, o Coro Sinfónico Lisboa Cantat e o Coro Infanto-Juvenil da Universidade de Lisboa. Destaque ainda para a ópera Jenufa, de Leoš Janácek. Com a Orquestra Metropolitana de Lisboa destacamos o Concerto de Carnaval e Rhapsody in Blue de Gershwin com o solista Thomas Enhco. Já a OCP interpretará obras de Brahms e Schubert em dezembro e, em janeiro de 2025, entrega-se à monumental Sinfonia n.º 9 de Bruckner na companhia da Jovem Orquestra Portuguesa.
 
Dois ciclos de conferências, como guardiões, acompanharão toda a temporada: o filósofo António de Castro Caeiro abrirá novamente estas portas para nos falar de sentimentos; de igual modo, o pianista Nuno Vieira de Almeida evocará Mitos e Ícones da música ocidental.
 
O futuro é agora e habita estes caminhos, onde esperamos por si.

O Dossier de imprensa com toda a programação da Temporada segue em anexo.
As imagens de alguns artistas e espetáculos podem ser descarregados aqui


 

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