ORPHÉE de Philip Glass

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Encenação Felipe Hirsch
Maestro Pedro Neves
Com a Orquestra Metropolitana de Lisboa
Uma ópera de câmara em dois atos baseada no filme de Jean Cocteau
Coprodução Centro Cultural de Belém, Theatro Municipal do Rio de Janeiro
 
CCB . 27 e 29 janeiro . quinta e sábado . 19h00 . Grande Auditório

Princesa Carla Caramujo
Eurídice Susana Gaspar
Heurtebize Luís Gomes
Cégeste Marco Alves dos Santos
Orphée André Baleiro
Juiz/Comissário Nuno Dias
Poeta Luís Rodrigues
Aglaonice Cátia Moreso
Repórter/Glazier João Pedro Cabral
Bailarinos Alice Bachy, Catarina Rina Marques, Daniela Cruz, Filipe Pereira, Gerson Sanca,
Gili Goverman, Hugo Marmelada, João Oliveira, Laure Fleitz, Natacha Campos, Tiago Coelho, Sérgio Matias
Figurinos e visagismo Nuno Esteves Blue
Direção de movimento Sofia Dias e Vitor Roriz
Design de vídeo Henrique Martins
Assistência de direção Crista Alfaiate
 
Fascinado pelos filmes do francês Jean Cocteau, que viu na adolescência, ainda durante os anos 50 do século passado em Paris, é já como um dos compositores mais importantes da sua geração que o norte-americano Philip Glass decide fazer uma trilogia de adaptações a partir de Cocteau. A ópera Orphée (1993), baseada no filme de 1949 sobre o mito de Orfeu — poeta e músico que move os céus e a terra para trazer a sua amada Eurídice de volta do mundo dos mortos — foi a primeira.
 
Segundo o encenador — «Philip Glass transformou a obra-prima de Jean Cocteau numa outra obra-prima. É algo incomum, mas ser incomum é uma característica de Glass.»
 
Felipe Hirsch diz ter feito na ópera Orphée um trabalho «muito centrado em Jean Cocteau», um artista múltiplo — poeta, romancista, dramaturgo, cineasta, ator, diretor de teatro e designer. Na adaptação, foram influenciados pelo trabalho de espelhos do cenógrafo checo Josef Svoboda, além dos espelhos do próprio Orphée de Cocteau. O espelho é outro personagem de Orphée e simboliza a relação com a morte e o envelhecimento. Segundo o encenador, uma profunda reflexão sobre qual o lugar da vida que cada um de nós ocupa no momento atual, nesta situação, neste contexto. É a reflexão de todos os artistas que chegam a uma certa idade, a um certo nível de reconhecimento, e que se reinventam por amor à arte.
 
Em anexo segue a folha de sala e uma fotografia da ópera quando foi apresentada no Rio de Janeiro.
 

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