Perpétuo — Tributo a Carlos Paredes
Encenação Diogo Varela Silva
Coprodução Centro Cultural de Belém, Lisboa Cultura/Museu do Fado
CCB . 6 de fevereiro . quinta-feira . 20h00 . Grande Auditório
Ficha artística
Conceção e encenação Diogo Varela Silva
Direção musical João Paulo Soares
Coreografia Guilherme Leal
Guitarra portuguesa Bernardo Couto, Gaspar Varela, Luís Guerreiro e Ricardo Parreira
Harpa Maria Sá Silva
Piano Máximo Francisco
Saxofone Ricardo Toscano
Viola de fado Nelson Aleixo
Viola baixo Francisco Gaspar
Violeta Lúcio Studer
Violino Denys Stetsenko e Raquel Cravinho
Violoncelo Ana Raquel Pinheiro
Bailarinos Guilherme Leal e Margarida Belo Costa
Desenho de luz António Martins (Aldeia da Luz)
Som de frente Rui Guerreiro
Som de palco Jorge Jorge
Montagem de Vídeo Duarte Gameiro
Filho de Artur Paredes, neto de Gonçalo Paredes e sobrinho-neto de Manuel Rodrigues Paredes, Carlos Paredes foi herdeiro de uma vasta tradição familiar onde a guitarra esteve sempre presente.
Protagonizou um movimento de renovação e reinvenção da sonoridade da guitarra portuguesa que resultou de uma geração de 1960 revitalizada por novos conceitos socioculturais, onde floresciam vozes como as de José Afonso e Adriano Correia de Oliveira, a poesia de Manuel Alegre e as guitarras e violas de tantos outros artistas desta geração coimbrã.
No cinema, ficou célebre a sua música para Os Verdes Anos (1962) e Mudar de Vida (1966) de Paulo Rocha, e também para o Fado Corrido (1964) de Jorge Brum do Canto.
A sua vasta obra musical faz de Carlos Paredes um dos mais completos compositores e instrumentistas que a guitarra portuguesa conheceu. A sua obra fez escola e assume, na cultura musical portuguesa, um valor incalculável.
Contamos com a vossa colaboração na divulgação deste espetáculo em que homenageamos o Mestre, juntando alguns dos mais brilhantes instrumentistas de hoje para revisitar o seu legado de sempre.
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